Mais um excelente filme britânico que recebeu um título em português horroso e que ninguém vai ver além de mim.
Temos aqui a razoavelmente conhecida Laura Linney no melhor papel que eu já a vi fazer, o rapaz que faz o amigo do Harry Potter nos filmes da série, uma atriz britânica velhinha que mostra porque os melhores atores de Hollywood são de lá, e uma tal de
Michelle Duncan que desponta como "mocinha bonita da qual eu quero ver mais".
O filme retrata a vida do amigo do Harry Potter, que é filho de um padre da Igreja Anglicana e uma mãe ultra-cristã (Laura Linney) mais cristã que o marido. É interessante ver um filme onde temos um padre que ao mesmo tempo é religioso e tão legal e racional quanto um não-religioso enquanto que a mulher dele é mais "padre" que ele. Em si o quadro vale o filme.
Obviamente que o jovem rapaz amigo do Harry Potter interpreta um personagem que cresceu sendo um "santo", cândido e sem experiência de vida nenhuma.
Mas aí entra a tal da atriz velhinha na parada. Ela contrata o rapaz para a ajudar na casa, depois vira a mentora dele e coisa e tal. É exatamente como "perfume de mulher", só que na versão Britânica.
A velhinha é ótima, torra o saco do rapaz o tempo inteiro para que ele deixe de ser cândido, interpreta Shakespeare quando entediada, e tudo o mais que se esperaria de uma boa comédia: ri-se com o filme (não DO filme).
A tal da Michelle Duncan só aparece breviamente no filme, no obrigatório papel de "mocinha-bonitinha-que-vai-fazer-o-menino-cândido-virar-homem".
Excelente filme.
Pena que esteja enterrado nas prateleiras das locadoras (se estiver lá) debaixo dos "Homem-Aranhas" e companhia.
Petrus.
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