Sempre que eu ouvia falar sobre "Eragon", eu ouvia falar mal. Diziam que era só um caça-níqueis querendo ganhar em cima da onda de "épicos de fantasia". Diziam que a história era boba e o filme fraquíssimo.
Bem, eu não vou denfender "Eragon", mas depois de ter visto o filme, acho que ele podia muito bem ter sido um filme bom. Se não um competidor da trilogia "Senhor dos Anéis", pelos menos algo como "Crônicas de Nárnia", este sim um filme legal.
Poderia-se dizer que o material original era um a história meio boba. Não li o livro, mas imagino que deve ser mesmo. Bem, e daí?! Filmes de fantasia épica raramente tendem a ter tramas altamente complexas com personagens altamente detalhados. Isso significa que tal empecilho da história original poderia muito bem ser facilmente driblado.
Além disto, elencar em um mesmo filme Jeremy Irons, Rachel Weisz, Robert Carlyle e John Malkovich é uma vitória cinematográfica em si. Quem sabe, com um eleneco destes, "O robô humano contra a múmia asteca" seria um filme bom?!
O que realmente acontece neste filme e o faz menor ante seus concorrentes são os seguintes erros de logística cinematográfica:
1 - Reis Tiranos malvados do mal (perceba o pleonasmo hiperbolizante) são divertidos e interessantes de se ver em um filme. Mas braços-direitos de Reis tiranos malvados do mal só são divertidos quando devidamente amparados por seus respectivos superiores malvados do mal. Colocar o holofote por muito tempo em tais subordinados resulta em algo muito menos divertido e só faz você querer ver o malvadão aparecer logo.
2 - Se você tem John Malkovich em um filme, faça com o papel dele tenha mais do que cinco ou seis linhas.
3 - Este é o 3, ou seja, a soma do 1 e 2: Reis Tiranos Malvados do mal intepretrados por John Malkovich são MUITO divertidos. Então não coloque o holofote no subordinado dele! Mesmo que seja o Robert Carlyle (excelente ator)!
4 - Cenas de batalhas épicas são o que vende filmes de fantasia épica. "Crônicas de Nárnia" é um filme fraco e meio bobo, até a cena de batalha que redime o filme e o torna algo realmente bom. Então, na sua cena de batalha épica, não tire o holofote da grande batalha para focar no duelo entre o mocinho e o vilão. Se fazer isso já seria arriscado normalmente, é mais arriscado ainda quando o tal vilão é o mero subrodinado anteriormente mencionado.
5 - Lição máxima: se for fazer só MEIO filme, chame seu filme de "blablabla PARTE 1". Daí podemos te perdoar por não mostrar a batalha entre o mocinho e o Rei malvadão. "Kill Bill vol.1" seria insatisfátorio se não tivesse "vol.1" no título. Sendo assim, esperaríamos que o "Godzilla" Americano seria lição suficiente do fato de que "dar a dica que vai ter continuação" é uma estratégia falha.
Mas nem tudo é zoação com este título. "Eragon" não vai suprir sua necessidade de filmes épicos bons, mas também não vai roubar sua alma se você assistir. A animação da dragoa do filme é excepcionalmente boa, vale um minuto do seu tempo se você achar este filme na "Tela Quente". É fraquinho, mas não é "O homem puma".
Petrus.
Bem, eu não vou denfender "Eragon", mas depois de ter visto o filme, acho que ele podia muito bem ter sido um filme bom. Se não um competidor da trilogia "Senhor dos Anéis", pelos menos algo como "Crônicas de Nárnia", este sim um filme legal.
Poderia-se dizer que o material original era um a história meio boba. Não li o livro, mas imagino que deve ser mesmo. Bem, e daí?! Filmes de fantasia épica raramente tendem a ter tramas altamente complexas com personagens altamente detalhados. Isso significa que tal empecilho da história original poderia muito bem ser facilmente driblado.
Além disto, elencar em um mesmo filme Jeremy Irons, Rachel Weisz, Robert Carlyle e John Malkovich é uma vitória cinematográfica em si. Quem sabe, com um eleneco destes, "O robô humano contra a múmia asteca" seria um filme bom?!
O que realmente acontece neste filme e o faz menor ante seus concorrentes são os seguintes erros de logística cinematográfica:
1 - Reis Tiranos malvados do mal (perceba o pleonasmo hiperbolizante) são divertidos e interessantes de se ver em um filme. Mas braços-direitos de Reis tiranos malvados do mal só são divertidos quando devidamente amparados por seus respectivos superiores malvados do mal. Colocar o holofote por muito tempo em tais subordinados resulta em algo muito menos divertido e só faz você querer ver o malvadão aparecer logo.
2 - Se você tem John Malkovich em um filme, faça com o papel dele tenha mais do que cinco ou seis linhas.
3 - Este é o 3, ou seja, a soma do 1 e 2: Reis Tiranos Malvados do mal intepretrados por John Malkovich são MUITO divertidos. Então não coloque o holofote no subordinado dele! Mesmo que seja o Robert Carlyle (excelente ator)!
4 - Cenas de batalhas épicas são o que vende filmes de fantasia épica. "Crônicas de Nárnia" é um filme fraco e meio bobo, até a cena de batalha que redime o filme e o torna algo realmente bom. Então, na sua cena de batalha épica, não tire o holofote da grande batalha para focar no duelo entre o mocinho e o vilão. Se fazer isso já seria arriscado normalmente, é mais arriscado ainda quando o tal vilão é o mero subrodinado anteriormente mencionado.
5 - Lição máxima: se for fazer só MEIO filme, chame seu filme de "blablabla PARTE 1". Daí podemos te perdoar por não mostrar a batalha entre o mocinho e o Rei malvadão. "Kill Bill vol.1" seria insatisfátorio se não tivesse "vol.1" no título. Sendo assim, esperaríamos que o "Godzilla" Americano seria lição suficiente do fato de que "dar a dica que vai ter continuação" é uma estratégia falha.
Mas nem tudo é zoação com este título. "Eragon" não vai suprir sua necessidade de filmes épicos bons, mas também não vai roubar sua alma se você assistir. A animação da dragoa do filme é excepcionalmente boa, vale um minuto do seu tempo se você achar este filme na "Tela Quente". É fraquinho, mas não é "O homem puma".
Petrus.
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