Antes de ver este filme, achei que ele seria uma espécie de "Simplesmente Amor" só que em Paris. Sim, imaginei que a pieguice dominaria a cena, mas "Simplesmente Amor" é muitíssimo engraçado e bom. Se este fosse parecido, seria ótimo.
Bem, não tem nada a ver.
O filme tem umas 15 historinhas de uns 5 minutos cada uma. Um diretor(a) diferente comanda cada cena. E as cenas em si são das mais variadas, com vários temas ligados a "amor", nem sempre piegas demais e quase nunca com a intenção de ser ENGRAÇADO, apenas no máximo "engraçadinho", ou ás vezes triste mesmo.
No final, é um filme "cult", que aspira falar de 'amor em tempos de globalização' e consegue mesmo só me lembrar o porquê de filmes "cult" terem como característica principal o fato de que ninguém os assiste.
Vamos falar primeiro do lado bom: algumas das historinhas do filme são ótimas. As do Walter Salles e Alfonso Cuáron por exemplo são bem legais. Além disto, algumas das histórias tem bons atores nelas: Maggie Gylenhaal, Nick Nolte, Fanny Ardant, Natalie Portman, etc.
Mas para chegar a elas você tem que passar pelas outras várias historinhas escritas por hippies anti-americanos. Isso inclui, entre outras, a história do romance dos dois Africanos pobres em Paris e também a história que defende a moral de que "mulheres muçulmanas com véus são lindas e aculturadas e se você prefere elas peladas você é um porco chauvinista e misógino" .
Mas para mim o trágico é o filme ser em Paris.
Não vasculhei 100% do elenco de diretores, mas no que eu vi haviam diretores brasileiros, estadunidenses, africanos, australianos, e só um ou dois franceses. Eles definitivamente são minoria nesta lista.
O elenco tem franceses, sim. Mas eles também são minoria, um ou dois aqui e acolá.
Praticamente todas as história tem personagens 'globalizados', ou seja, de todo canto e cultura do mundo. Parisiense nativo que é bom, quase nada.
Ou seja, no fim das contas este filme podia muito bem ser "Liubliana, te amo!", mas escolheram Paris. Obviamente não acharam que a capital da Eslovênia (Liubliana) tinha o mesmo apelo comercial de Paris.
Aparentemente não aprenderam com David Lynch: se quiser ser diferente, seja diferente MESMO.
Meu veredito final: eu provavelmente não seria nem um pouco ácido com este filme se, ao invés de um longa-metragem, ele fosse separado e distribuído como 15 curtas separados e pronto.
Petrus.
Bem, não tem nada a ver.
O filme tem umas 15 historinhas de uns 5 minutos cada uma. Um diretor(a) diferente comanda cada cena. E as cenas em si são das mais variadas, com vários temas ligados a "amor", nem sempre piegas demais e quase nunca com a intenção de ser ENGRAÇADO, apenas no máximo "engraçadinho", ou ás vezes triste mesmo.
No final, é um filme "cult", que aspira falar de 'amor em tempos de globalização' e consegue mesmo só me lembrar o porquê de filmes "cult" terem como característica principal o fato de que ninguém os assiste.
Vamos falar primeiro do lado bom: algumas das historinhas do filme são ótimas. As do Walter Salles e Alfonso Cuáron por exemplo são bem legais. Além disto, algumas das histórias tem bons atores nelas: Maggie Gylenhaal, Nick Nolte, Fanny Ardant, Natalie Portman, etc.
Mas para chegar a elas você tem que passar pelas outras várias historinhas escritas por hippies anti-americanos. Isso inclui, entre outras, a história do romance dos dois Africanos pobres em Paris e também a história que defende a moral de que "mulheres muçulmanas com véus são lindas e aculturadas e se você prefere elas peladas você é um porco chauvinista e misógino" .
Mas para mim o trágico é o filme ser em Paris.
Não vasculhei 100% do elenco de diretores, mas no que eu vi haviam diretores brasileiros, estadunidenses, africanos, australianos, e só um ou dois franceses. Eles definitivamente são minoria nesta lista.
O elenco tem franceses, sim. Mas eles também são minoria, um ou dois aqui e acolá.
Praticamente todas as história tem personagens 'globalizados', ou seja, de todo canto e cultura do mundo. Parisiense nativo que é bom, quase nada.
Ou seja, no fim das contas este filme podia muito bem ser "Liubliana, te amo!", mas escolheram Paris. Obviamente não acharam que a capital da Eslovênia (Liubliana) tinha o mesmo apelo comercial de Paris.
Aparentemente não aprenderam com David Lynch: se quiser ser diferente, seja diferente MESMO.
Meu veredito final: eu provavelmente não seria nem um pouco ácido com este filme se, ao invés de um longa-metragem, ele fosse separado e distribuído como 15 curtas separados e pronto.
Petrus.
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