segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Oscar 2007

Acabo de assistir ao Oscar 2007. Eis aqui meus pensamentos sobre o ocorrido:

- A Globo, mas uma vez vez, parece ter achado que as piadas do apresentador (a melhor razão para se assitir ao Oscar) não são lá tão importantes e podem ser trocadas na programação pelo Fantástico, Big Brother, ou equivalente. Sorte minha que tenho TNT aqui.

- Por falar em TNT, eles tiveram a boa idéia de transmitir o Oscar com 10 segundos mais ou menos de atraso em relação à transmissão original. O resultado? Melhor tradução simultânea! Eu assisti em SAP, mas achei a idéia ótima. A Globo poderia ter feito o mesmo, bem como outras emissoras que transmitem eventos ao vivo.

- O grande motivo que me fez querer ver o Oscar foi o John Stewart ter sido escalado para ser o apresentador. Fez um ótimo trabalho e, se não superou, não frustrou minhas espectativas.

- Quanto aos vencedores do Oscar, acho que os resultados foram adequados e justos, exceto em um caso, o da Tilda Swinton, que fez um ótimo papel mas muito pequeno para um Oscar. Ironicamente, o discurso dela foi o mais legal da noite. Então acabou sendo bom que ela tenha ganho!

- Por quê 'Tropa de Elite' não foi indicado ao Oscar?! Não vi o filme (ainda), mas todo mundo, até or Berlinenses, dizem que ele é totalmente excelente! Entre os indicados a melhor filme estrangeiro estava um filme do Cazaquistão que tinha cara de típico Blockbuster norte-americano. Duvido que 'Tropa de Elite' não tenha merecido pelo menos a vaga deste filme. (Talvez "tropa" apenas esteja sendo cotado pro ano que vem).


- Este Oscar quase não teve cerimônia devido à greve de roteiristas nos EUA. Isso levou à premiação a ficar um tanto enxuta e menos cheia de apresentações especiais e coisas do tipo. De qualquer forma, isto teve o seu óbvio lado ruim como também seu menos óbvio lado bom: com menos apresentações especiais, não houve desta vez a típica babação "politicamente correta" sobre como Hollywood está fazendo sua parte pelo mundo e toda aquela baboseira que mais abre espaço para críticas que para elogios.

Petrus.

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