Pois é, o Lula falou algo que não era 100% bobagem. Era 20% bobagem, mas a não-bobagem é maior e mais importante do que a bobagem.
Diz ele que é contra o aborto como cidadão, e que acha que nenhuma mulher no brasil é a favor, mas que acha que o Estado não deve ser alheio a uma coisa que acontece realmente.
A bobagem é ele obviamente achar que nenhuma mulher é a favor. Acho que existem mais mulheres a favor do que homens, mas posso estar enganado.
Mas a não bobagem, separar sua opinião pessoal da legislação, é ótima.
Em primeiro lugar, porque traz à tona o debate da separação entre papel do Estado e tudo-o-mais-que-não-é-Estado, inclua aí religião, opinião dos poderosos, totalitarismo, fanatismo, etc. Este debate está faltando no mundo de hoje, e acho que é mais importante do que muita gente dá valor.
Em segundo lugar, porque mostra que o Lula não é um completo perdido.
Ouso afirmar que acho que os movimentos pró-vida perdem mais com este pronunciamento do que os pró-escolha, inclusive acho que se o Lula falasse que é favor seu dano sobre o movimento pró-vida seria menor.
Falasse ele que era a favor, seria apenas uma opinião em um assunto onde quem já tem uma opinião não quer mudar para outra. Mas pondo desta maneira, está oferecendo uma alternativa que se ancora em argumentos que podem ser aceitos até por pessoas religiosas não-fanáticas, que podem colocar a questão em uma perspectiva que pode criar um debate real.
Chega por hoje. Já falei bem demais do Lula. Melhor parar aqui.
Diz ele que é contra o aborto como cidadão, e que acha que nenhuma mulher no brasil é a favor, mas que acha que o Estado não deve ser alheio a uma coisa que acontece realmente.
A bobagem é ele obviamente achar que nenhuma mulher é a favor. Acho que existem mais mulheres a favor do que homens, mas posso estar enganado.
Mas a não bobagem, separar sua opinião pessoal da legislação, é ótima.
Em primeiro lugar, porque traz à tona o debate da separação entre papel do Estado e tudo-o-mais-que-não-é-Estado, inclua aí religião, opinião dos poderosos, totalitarismo, fanatismo, etc. Este debate está faltando no mundo de hoje, e acho que é mais importante do que muita gente dá valor.
Em segundo lugar, porque mostra que o Lula não é um completo perdido.
Ouso afirmar que acho que os movimentos pró-vida perdem mais com este pronunciamento do que os pró-escolha, inclusive acho que se o Lula falasse que é favor seu dano sobre o movimento pró-vida seria menor.
Falasse ele que era a favor, seria apenas uma opinião em um assunto onde quem já tem uma opinião não quer mudar para outra. Mas pondo desta maneira, está oferecendo uma alternativa que se ancora em argumentos que podem ser aceitos até por pessoas religiosas não-fanáticas, que podem colocar a questão em uma perspectiva que pode criar um debate real.
Chega por hoje. Já falei bem demais do Lula. Melhor parar aqui.
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