A revista SET falava que "Filhos da Esperança" era o filme mais injustiçado de 2006, pois foi lançado com péssima publicidade e pouca gente sabe que o filme existe, apesar de ser um dos melhores feitos no ano.
Novamente, a revista SET está certíssima.
Este é um filme que deixa Tolkien triste por ter morrido cedo demais, antes de ver esta bela obra.
A trama é simples: em um futuro apocalíptico, os humanos de repente se tornam incapazes de se reproduzir, sabe-se lá porque. O filme se passa 18 anos depois disso, quando o mundo já está pior do que em Fallout, e eis que Clive Owen de repente encontra a única mulher magicamente grávida do mundo. Mas o ser humano, esta criatura maldita, vai criar encrenca para manter sua existência.
Como filme, é um espetáculo. Tem tudo para arrastar qaulquer telespectador na sua: boas cenas de ação, personagens interessantes, e várias reviravoltas interesseantes.
Já para o ativista político de esquerda, o filme mostra como o ser humano, de qualquer casta da sociedade, pode ser ás vezes ótimo e terrível. Veja bem: se você tiver em mãos a salvação da humanidade (no caso, a única mulher grávida do mundo), você partilha a descoberta com toda a humanidade ou vai atrás de ganhar uns trocados e alguma fama com este "recurso"?! Basicamente, vemos aqui que tanto terroristas, anti-terroristas e pessoas que pensamos que podem virar terroristas podem ser todos igualmente militantes e correndo atrás de vantagens tipicamente capitalistas. Ou, ás vezes, não.
Filmaço. Não perca.
Petrus.
PS: Está nos top 250 do IMDB, e tem a melhor retratação de um mundo pós-apocalíptico que eu vejo em muuuuito tempo. Mais motivos para você correr atrás deste.
PS2: Tem uma cena do filme onde há espirros minúsculos de sangue na câmera, em uma cena particularmente sangrenta. Como li num comentário do IMDB, Hollywood apagaria estas gotículas. O filme não apaga. Ponto para o filme.
Novamente, a revista SET está certíssima.
Este é um filme que deixa Tolkien triste por ter morrido cedo demais, antes de ver esta bela obra.
A trama é simples: em um futuro apocalíptico, os humanos de repente se tornam incapazes de se reproduzir, sabe-se lá porque. O filme se passa 18 anos depois disso, quando o mundo já está pior do que em Fallout, e eis que Clive Owen de repente encontra a única mulher magicamente grávida do mundo. Mas o ser humano, esta criatura maldita, vai criar encrenca para manter sua existência.
Como filme, é um espetáculo. Tem tudo para arrastar qaulquer telespectador na sua: boas cenas de ação, personagens interessantes, e várias reviravoltas interesseantes.
Já para o ativista político de esquerda, o filme mostra como o ser humano, de qualquer casta da sociedade, pode ser ás vezes ótimo e terrível. Veja bem: se você tiver em mãos a salvação da humanidade (no caso, a única mulher grávida do mundo), você partilha a descoberta com toda a humanidade ou vai atrás de ganhar uns trocados e alguma fama com este "recurso"?! Basicamente, vemos aqui que tanto terroristas, anti-terroristas e pessoas que pensamos que podem virar terroristas podem ser todos igualmente militantes e correndo atrás de vantagens tipicamente capitalistas. Ou, ás vezes, não.
Filmaço. Não perca.
Petrus.
PS: Está nos top 250 do IMDB, e tem a melhor retratação de um mundo pós-apocalíptico que eu vejo em muuuuito tempo. Mais motivos para você correr atrás deste.
PS2: Tem uma cena do filme onde há espirros minúsculos de sangue na câmera, em uma cena particularmente sangrenta. Como li num comentário do IMDB, Hollywood apagaria estas gotículas. O filme não apaga. Ponto para o filme.
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