Uma das vantagens de se ter um trabalho que envolve leitura de revistas de negócios está nas reportagens extras que cobrem assuntos como vinhos e livros. Na BusinessWeek, a coluna de vinho, de autoria de Robert Parker (o homem mais poderoso do mundo do vinho), nunca foi uma leitura que me interessou muito, pois não sou um coinesseur e além disso prefiro cerveja. Já a de livros é mais interessante.
Primeiro de tudo, é bom saber que Freakonomics, de Stephen Levitt, está em primeiro na lista de livros de negócios mais vendidos da Businessweek. Este livro é excelente, e recomendo sua leitura a qualquer pessoa no planeta. Facilmente um dos 10 melhores livros que já li.
Além disto, uma das páginas da revista mostra uma resenha do livro "Boomsday". A trama é basicamente simples: alguns congressistas em Washington, preocupados com a previdência, decidem propor grandes cortes em impostos e outras coqueluches para pessoas da geração dos "baby boomers" que aceitarem em troca receberem uma injeção letal ao chegarem aos 65 anos. Um grupo fica irado com a proposta, pois sugere algo diferente: menos luxos e injeção letal só aos 70. E por fim um movimento "pró-vida" se forma com um objetivo claríssimo em mente: ser contra esta política assassina para assim obter votos e eleger seu líder como presidente.
É o que deveríamos esperar do mesmo autor de "Obrigado por fumar", Christopher Buckley. Um romance sobre politicagem no seu lado mais satírico e hilário. No final das contas, o assunto não é a previdência nem a morte de pessoas idosas, é sim o absurdo da política em Washington em toda sua honra e desonra.
Parece interessante, não acham? Ficarei de olho neste. Ficarei de olho também caso este livro tenha chance de virar um filme tão bom quanto "Obrigado por Fumar".
Petrus.
quinta-feira, 19 de abril de 2007
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