sábado, 28 de abril de 2007

Procure "Musamar express" no google e veja o que acontece.

"Musamar Express" é uma rede de supermercados de Londrina. Não sei se ela é Londrinense ou não, só sei que existem vários deles na cidade.



De qualquer forma, vá no Google e faça uma busca por Musamar Express e veja o que aparece. Ou clique aqui.



O segundo link (ao menos hoje) vem para este blog!



O que é interessante sobre isso são estas coisas:



- Eu não tenho nenhum post (fora este) sobre o Musamar!

- O primeiro link do google NÃO É o do site oficial da empresa!



O pessoal do Musamar deixou esta passar, hein?!



Petrus





Powered by ScribeFire.

quinta-feira, 26 de abril de 2007

Um texto de Bertold Brecht sobre política.

O Blogger não quis me ajudar com o texto, que está numa imagem jpg.

Então o link para a imagem está aqui.

Se querem saber de onde tirei este texto, tirei deste site. É um rapaz cuja profissão é "contador de histórias". É um bom contador, garanto-lhes.

É isso!

Petrus.

quarta-feira, 25 de abril de 2007

Encontrado um planeta parecido com a Terra.

Recentemente, li na CNN.com que cientistas europeus encontraram, usando um telescópio chileno, um planeta parecido com a Terra, orbitando uma anã vermelha. Chamaram o planeta de 581c, ou apenas "c".

Fica a míseros 20,5 anos luz da Terra. Pertinho, hein?!

Eis aqui o link da reportagem.

Não sei quanto a vocês, mas eu acho esta descoberta deveras divertida. Este planeta fica na história como o primeiro encontrado parecido com a Terra. Agora que os cientistas começaram a procurar em anãs vermelhas, talvez encontrem mais.

Os cientistas europeus ainda ganharam uma "aposta" com os estadunidenses sobre quem descobriria primeiro um planeta assim.

E por fim, a notícia foi a mais enviada por email no dia de hoje na CNN.com. Estou aqui meio que melhorando a estatística.

Petrus.

domingo, 22 de abril de 2007

Pequena Miss Sunshine (filme)

A FOX é uma empresa que as vezes acho bizarra.



Por um lado, dá seu nome à FOX NEWS, o canal de notícias dos EUA que sempre defende Bush e sua direita religiosa e neoconservadora.

Por outro, tem os estúdios da FOX, que fazem filmes às vezes bons, às vezes ruins, e que às vezes denfendem o neocoservadorismo e ás vezes nem tanto.

E existe ainda a marca "FOX Searchlight", que é a que põe em circulação filmes mais "cults" como "Waking Life", "Sideways" e "Pequena Miss Sunshine". Todos estes filmes que mencionei são quase o oposto do neocoservadorismo, talvez não explicitamente mas implicitamente por tomarem todos o partido dos tidos "losers" da sociedade dos EUA.



E por falar no eterno duelo entre "Winners" e "Losers" nos EUA, poucos filmes são tão mordazes e sarcásticos ao atacar a eterna busca dos estadunidenses de serem "Winners" do que "Pequena Miss Sunshine".



O filme retrata o que seria uma típica família stadunidense, que ser a mais "Winner" das "Winners", e só consegue ser um bando de "Losers" Hipócritas. O personagem de Greg Kinnear é emblemático: um guru da auto-ajuda que não aceita "negatividade" à sua volta e com isso só consegue ser o ser MAIS CHATO da face da Terra. Falando sério, Greg Kinnear merece um Oscar por ter conseguido interpretar um personagem TÃO chato e que adoramos porque é chato. É ótimo ver ele na tela atuando, mas é o cidadão que você menos gostaria de ter ao seu lado durante sua existência terrena.



E assim ele mostra o grande problema da auto-ajuda: como a eterna busca do "sucesso" faz algumas pessoas se tornarem chatíssimas e só conseguem criar o ódio ao sucesso. Nada como ver um filme em que você tem um suicida (o ótimo Steve Carrell), um adolescente raivoso que só lê Nietzche e faz um voto de silêncio, e um velhinho drogado (Alan Arkin), e de todos estes o mais "anormal" e "desfuncional" de todos é exatamente o "normal" da casa, o dito guru da auto-ajuda (Greg Kinnear).



Pequena Miss Sunshine é um filme ótimo e muito engraçado. E eu diria que é um filme necessário nos EUA de hoje: depois do tiroteio na universidade da Virgínia, os estadunidenses precisam começar a entender que colocar competição em tudo cria mais problemas do que resolve. Melhor descobrir que ser mais "relax" e menos preocupado com o sucesso é uma coisa boa com filmes como "Pequena Miss Sunshine", e não com o trauma de uma tragédia.



Petrus.





Powered by ScribeFire.

O Conclave (filme)

Acabo de assisitir a este filme interessantíssimo sobre o conclave na igreja católica em Roma no final do século XV, 5 anos depois dos Turcos tomarem Constantinopla.



Este filme é recomendadíssimo para os fãs do clássico "12 homens e uma sentença". Outro nome para "O conclave" pode ser "18 homens e MUUUUUITA politicagem eclesiástica".

É um filme muito interessante por todos os personagens serem extremamente profundos. Ninguém no conclave é 100% bom ou 100% mau. Não é possível escolher para quem se vai "torcer", e o filme é cheio de reviravoltas. O "protagonista" do filme, um rapaz espanhol chamado "Rodrigo Borgia", nos é apresentado em uma cena em que faz coisas, digamos, pouco eclesiásticas, com uma mocinha que mais revelará comportamentos muito excusos. E estes dois são os personagens aqui mais pintados na típica auréola "angelical" dos filmes!

De qualquer forma, não é exatamente o melhor filme para quem tem confiança plena no Vaticano. Não tendo falas como estas:



- Rodrigo Borgia, deste jeito você terminará sua vida ou como um criminoso dos mais vis ou sentado no trono de São Pedro.

- Quem sabe os dois sejam a mesma coisa?!



Audacioso, polêmico e realista. Mas não pense que este filme é algum ataque mordaz ao catolicismo, mais uma dramatização bastante neutra, com momentos louváveis e outros menos de moralidade eclesiástica, e que se passa em uma época onde muita coisa deveria ser melhor explicada.



Por fim, uma cena em especial de tensão teria deixado nosso amigo Sérgio Leone com inveja.



Nao deixe este filme, talvez meio obscuro, passar desapercebido. Especialmente fãs de politicagem e de advocacia.



Petrus.





Powered by ScribeFire.

sábado, 21 de abril de 2007

Guy and Gli Specialisti (Banda de Música)

Nunca fui o maior dos fãs dos Italianos e da Itália, mas tenho que tirar o chapéu para algum de seus músicos.



O primeiro que devo mencionar é Franco Battiato, que cantou clássicos como "Prospettiva Nevsky", "Centro di Gravitá Permanente" e "Ruby Tuesday".



Agora preciso tirar o chapéu também a Guy and Gli Specialisti, este grupo que descobri graças a este blog. Sua música meio jazzística em Italiano é excelente, e acho que ainda apreciarei vários momentos os escutando.



Se quiserem saber mais sobre eles, podem visitar este post no próprio blog já mencionado.



Petrus.





Powered by ScribeFire.

Quarteto Fantástico (filme)

Porque eles decidiram fazer o personagem mais legal e mais bem interpretado, o doutor Destino, ser justamente o que menos aparece?!



Petrus.





Powered by ScribeFire.

sexta-feira, 20 de abril de 2007

Teste de código. (YouTube)

Percebendo que talvez colocar um vídeo do YouTube no blog seria algo deveras fácil, decidifazer o teste aqui.
Na primeira tentativa deu tudo errado. Vamos ver se dá certo agora na segunda.

Escolhi este pequeno vídeo com algumas piadas do "Weekend Update" do Saturday Night Live.

Vamos ver o que acontece!

Petrus.

PS: Você pode ver o vídeo no próprio YouTube. Parece que a imagem fica bem melhor, apesar do som parecer igual.

quinta-feira, 19 de abril de 2007

Boomsday (Livro)

Uma das vantagens de se ter um trabalho que envolve leitura de revistas de negócios está nas reportagens extras que cobrem assuntos como vinhos e livros. Na BusinessWeek, a coluna de vinho, de autoria de Robert Parker (o homem mais poderoso do mundo do vinho), nunca foi uma leitura que me interessou muito, pois não sou um coinesseur e além disso prefiro cerveja. Já a de livros é mais interessante.

Primeiro de tudo, é bom saber que Freakonomics, de Stephen Levitt, está em primeiro na lista de livros de negócios mais vendidos da Businessweek. Este livro é excelente, e recomendo sua leitura a qualquer pessoa no planeta. Facilmente um dos 10 melhores livros que já li.

Além disto, uma das páginas da revista mostra uma resenha do livro "Boomsday". A trama é basicamente simples: alguns congressistas em Washington, preocupados com a previdência, decidem propor grandes cortes em impostos e outras coqueluches para pessoas da geração dos "baby boomers" que aceitarem em troca receberem uma injeção letal ao chegarem aos 65 anos. Um grupo fica irado com a proposta, pois sugere algo diferente: menos luxos e injeção letal só aos 70. E por fim um movimento "pró-vida" se forma com um objetivo claríssimo em mente: ser contra esta política assassina para assim obter votos e eleger seu líder como presidente.

É o que deveríamos esperar do mesmo autor de "Obrigado por fumar", Christopher Buckley. Um romance sobre politicagem no seu lado mais satírico e hilário. No final das contas, o assunto não é a previdência nem a morte de pessoas idosas, é sim o absurdo da política em Washington em toda sua honra e desonra.

Parece interessante, não acham? Ficarei de olho neste. Ficarei de olho também caso este livro tenha chance de virar um filme tão bom quanto "Obrigado por Fumar".

Petrus.

O debate de armas nos EUA: algumas considerações.

Depois de ver o website da CNN, cheguei a ver um pouco da própria CNN na TV. A notícia em destaque: legislação de armas nos EUA.

A questão obviamente seria discutida. Na Virgínia, aparentemente existe a segunda mais permissiva legislação em relação a armas dos EUA. Isso me leva a uma pergunta: qual o estado número 1 nisso? Seria o Texas?!

De qualquer forma, um dos argumentos a favor da maior permissividade da legislação e contra mudanças restritivas é a de que desastres como este poderiam ser evitados se alguém com uma arma parasse o atirador. A lógica é que com menor permissividade, todos os cidadãos dentro de uma zona de tiroteio estariam assim desarmados contra tal ameaça.

Bem, é claro que o argumento é fundado em uma lógica meio absurda, pelo menos para mim. A solução para o problema dos matadores com armas em colégios são mais armas no colégio?!

Mas para mim o buraco é mais embaixo. Digamos que a lógica esteja correta e se alguém tivesse uma arma lá na faculdade atacada esta pessoa podia parar o matador antes dele matar mais gente. Daí minha pergunta passa a ser: porque afinal não tinha ninguém lá dentro com uma arma para parar o matador, se as leis de armas são tão permissivas?!

Acho que o grande detalhe na discussão toda envolve a natureza meio 8 ou 80 que os estadunidenses parecem mostrar de vez em quando. Acho que ninguém lá nos EUA quer banir armas no país por completo, acho que o interesse é só limitar um pouco o controle de armas para que pelo menos alguém fique atento quando um rapaz não muito confiável por as mãos em uma.

Será que a indústria de armas perderia com uma atitude destas?! Eles teriam talvez menos vendas e não contariam com a grana de alguns adolescentes frustados extras. Mas será que a "limpeza de imagem" obtida com ações do tipo não resultaria, talvez, em mais vendas por consumidores satisafeitos?!

No setor automotivo, as empresas mais preocupadas em deixar seus carros menos poleuntes estão gozando de mais lucros que as qe lutam por mais permissividade poluidora. Seria possível algo similar com a muito diferente indústria de armas? Será que algum dos executivos da Lockheed-Martin pensou no assunto?!

Petrus.

quarta-feira, 18 de abril de 2007

A Mídia e o Tiroteio nos EUA

Querendo saber das últimas notícias do tiroteio ocorrido na Virgínia, fui ao site da CNN.com ver o que havia lá sobre o assunto. As notícias em geral me deixaram quase tão chocado quanto este incidente terrível em si.

Descobriram quem foi o assassino atirador do campus, foi um Sul-Coreano com visto permanente nos EUA. O retrato que estão fazendo deste rapaz é que ele praticamente era um monstro: anti-social, um total loser, e que em Seoul viveu em um apartamento sujo em uma quase-favela. Resumindo, em nenhum momento se menciona o rapaz como se ele fosse "humano".
Desumanizar o acontecimento, fazendo ele se parecer algo feito por um "monstro", é uma oportunidade que se faz perdida para uma discussão mais aprofundada do assunto. Se quem fez aquilo é um "monstro", então a ênfase da resposta à ocorrência passa a ser "vamos impedir os monstros de fazerem monstruosidades". Assim se prontifica a eliminar o mal-estar social causado pelo acontecimento e não é mais necessário se discutir assuntos desagradáveis como leis de porte de armas, sociedade baseada na competição, falta de bom-senso, e etc. Coloque a culpa no "monstro", e estes assuntos podem ser evitados, nada precisa ser mudado. Afinal, pela lógica, "monstros" nem humanos são, e mercem ser destruídos pelo exército, certo?

Uma pena, talvez um singelo momento de humanidade na vida deste rapaz teria evitado toda esta tragédia.

Aposto que deve ser um péssimo momento para se ser Coreano nos EUA.

Petrus.

36 (Quai des Orfèvres) (filme)

Este filme é praticamente a versão francesa do filme "Heat - Fogo contra fogo".



Daniel Auteil mostra que realmente não é capaz de ter uma vida feliz e contente. Em um filme ele é um fracassado que esconde segredos da família e depois mata todo mundo ("O Adversário"). Neste filme sua vida é igualmente deplorável.



Gerard Depardieu está OK.



O filme possui um roteiro até bastante bom e digno de nota, com uma história que dá reviravoltas interessantes e cenas de ação que chegam a ser empolgantes. Mas o que não é compreensível é a escolha da trilha sonora, que no filme inteiro parece mais música de fim de filmes de drama de guerra. Impulsionado por esta música quase fúnebre, o filme parece se esticar e se arrastar mais do que realmente deveria. O filme em si não é nada tão longo (106 min).



Visto que aparentemente o filme foi completado em 2001, o cinema francês ainda não tinha se calibrado tão bem, acho, em copiar hollywood. Hoje copia e faz melhor. Se isso é ou não um elogio, depende do leitor.



Petrus.





Powered by ScribeFire.

segunda-feira, 16 de abril de 2007

Lista de 100 frases do cinema da AFI.

Não, eu não sei quem ou o quê é a AFI.



Eles possuem uma lista de 100 citações do cinema que supostamente foi feita em 2005.



Vale a pena dar uma olhada lá, mas eu achei excessivamente clássica a lista.



De qualquer forma, faltou uma frase que merecia destaque:



Eu sou uma ilha! Eu sou Ibiza!!

-
Hugh Grant , "Um Grande Garoto".



Petrus.





Powered by ScribeFire.

Guerra dos Mundos (filme)

Todo mundo que viu este filme me disse que ele era decepcionante. Realmente, é. Para alguns mais que para outros.



Para mim, o mais chato foi que os vilões do filme, os Aliens, não tinham personalidade nenhuma. Seus motivos escusos para quererem destruir a humanidade nunca são revelados de forma clara. Além disto, o fim do filme mostra que os estrategistas da invasão de aleins e seus cientistas eram burros e incompetentes. Provavelmente antes da invasão eles eram da bancada do Bush.



Lendo os comentários do IMDB, há um que louva o filme por ele mostrar de forma interessante o drama de uma família que a única coisa que pode fazer é fugir da destruição em desespero. Tudo bem, explora sim e de boa forma. Mas será que este tema não ficaria melhor em um filme de guerras entre humanos mesmo?! Se era esta a intenção, porque não Spielberg não foi fazer "Hotel Ruanda"?



Para dar a última martelada, o final é mais feliz e piegas do que precisava ser. Digamos que alguém que parecia ter morrido no meio do filme é revelado que não morreu. Isso ocorre de forma mais descarada do que emocionante.



Ah, quase me esqueci:Dakota Fanning gritando de medo o filme inteiro é mais irritante que o dubaldor do penguim filhote na versão brasileira de "Marcha dos Pinguins".



Enfim, um filme de aliens que faz "Independence Day", onde ao menos os aliens tem um motivo esfarrapado para matar humanos, parecer bom é inacreditável. Só consegue vencer mesmo "A reconquista" na categoria filmes em que Aliens invadem a Terra.



Petrus.





Powered by ScribeFire.

domingo, 15 de abril de 2007

Corrida do Bahrein

Eis o que pensei depois de assistir à corrida de Fórmula 1 do país mais "modernoso" do mundo árabe:



- Felipe Massa fez a lição de casa: largou muito bem desta vez e garantiu que sua Pole Position rendesse o resultado esperado. Parabéns.



- Hamilton surpreende de novo: é estreante e já divide a liderança do campeonato. Aliás, este campeonato promete, com 3 pilotos dividindo o primeiro lugar.



-Que pena que Coulthard, que fazia uma ótima corrida saindo de penútlimo e chegando a ser sétimo, teve de sair por problemas no seu carro.



- Melhor momento da corrida: ver Nick Heidfeld ultrapassando Alonso. Eu não gostava deste alemão, mas ele vem surpreendendo. E ver o Alonso se dando mal sempre é bom.



Nos vemos de novo dia 13 de maio, na Espanha, onde Alonso infelizmente é o favorito.



Petrus.





Powered by ScribeFire.

A triste lição que aprendi com "Children of Men"

Acho que vou me lembrar agora deste provérbio de acabo de criar, que faz muito mais sentido depois que você ver "Filhos da Esperança":



Quando todos os guerreiros, soldados e terroristas do planeta pararem de atirar, olharem nos olhos uns dos outros, e começarem a perceber que toda sua raiva e ódio era uma besteira e que a paz poderia resolver melhor todos os problemas...



...sempre vai ter um idiota com uma bazuca que vai começar a fazer a merda toda rolar de novo.



Enfim.



Petrus.





Powered by ScribeFire.

Filhos da Esperança (Children of Men) (filme)

A revista SET falava que "Filhos da Esperança" era o filme mais injustiçado de 2006, pois foi lançado com péssima publicidade e pouca gente sabe que o filme existe, apesar de ser um dos melhores feitos no ano.



Novamente, a revista SET está certíssima.

Este é um filme que deixa Tolkien triste por ter morrido cedo demais, antes de ver esta bela obra.



A trama é simples: em um futuro apocalíptico, os humanos de repente se tornam incapazes de se reproduzir, sabe-se lá porque. O filme se passa 18 anos depois disso, quando o mundo já está pior do que em Fallout, e eis que Clive Owen de repente encontra a única mulher magicamente grávida do mundo. Mas o ser humano, esta criatura maldita, vai criar encrenca para manter sua existência.



Como filme, é um espetáculo. Tem tudo para arrastar qaulquer telespectador na sua: boas cenas de ação, personagens interessantes, e várias reviravoltas interesseantes.

Já para o ativista político de esquerda, o filme mostra como o ser humano, de qualquer casta da sociedade, pode ser ás vezes ótimo e terrível. Veja bem: se você tiver em mãos a salvação da humanidade (no caso, a única mulher grávida do mundo), você partilha a descoberta com toda a humanidade ou vai atrás de ganhar uns trocados e alguma fama com este "recurso"?! Basicamente, vemos aqui que tanto terroristas, anti-terroristas e pessoas que pensamos que podem virar terroristas podem ser todos igualmente militantes e correndo atrás de vantagens tipicamente capitalistas. Ou, ás vezes, não.



Filmaço. Não perca.



Petrus.



PS: Está nos top 250 do IMDB, e tem a melhor retratação de um mundo pós-apocalíptico que eu vejo em muuuuito tempo. Mais motivos para você correr atrás deste.



PS2: Tem uma cena do filme onde há espirros minúsculos de sangue na câmera, em uma cena particularmente sangrenta. Como li num comentário do IMDB, Hollywood apagaria estas gotículas. O filme não apaga. Ponto para o filme.

sábado, 14 de abril de 2007

Uma Verdade Inconveniente (filme)

Para quem não sabe, este é o filme de Al Gore em que ele fala sobre o aquecimento global e os vários problemas ambientais que isto está causando.



Segundo uma pesquisa recente, acho que inglesa, os brasileiros são o povo no mundo mais preocupado com o assunto. Os Indianos e Estadunidenses são os menos. Não sei quão válida é a pesquisa, mas acho que ela deve ser válida o suficiente.



Se você está lendo este Blog, provavelmente já sabe muito bem da gravidade da questão do aquecimento global. Vamos então falar de alguns aspectos que surgem junto com este filme.



- Al Gore conseguiu, com este filme, ser mais poderoso que Bush pelo menos uma vez. Digo isso porque ele conseguiu por na boca do mundo a questão do aquecimento global. Qualquer revista de negócios do mundo fala do assunto. Visite o site do governo do Brasil, e voce encontrará de cara uma seção só falando de aquecimento global. E por aí vai.



- O que achei mais interessante são os gráficos mostrando como ambientalismo está gerando riqueza. No trampo, leio muitíssimo sobre a Toyota, uma empresa que é a bola da vez, e a grana preta que ela está faturando com duas coisas que parecem ruins para a indústria de automóveis: redução de poluentes e atraso de lançamento de carros para corrigir falhas técnicas. A Toyota, que faz essas coisas, está nadando na grana. A Ford, que se faz isso faz menos, está afundando em prejuízos.



- Os congressistas dos EUA acham que se colocarem imposições de mais economia de combustível na legislação para carros, a indústria automotiva vai perder com isso. Na verdade, a indústria de automóveis dos EUA não está conseguindo exportar carros porque os carros que fabricam não passam na legislação dos outros países! Enquanto isso, a Toyota vai dominando o mercado de carros dos EUA.



É isso aí. Sejamos ecológicos. Além de fazer bem, dá dinheiro! E sem peso na consciência!



Petrus.





Powered by ScribeFire.

Imagem (de um texto) a ser debatida.

Imagem encontrada nesta página, que é continuação desta.



Originalmente, você a encontraria no site "christian-rpg.net".







Petrus





Powered by ScribeFire.

Abre los ojos (filme)

A muito tempo atrás, o  SBT passou este filme na sessão belas artes. Gravei-o e nunca assisiti inteiro. Só fiz isso hoje, quando passou o filme no canal A&E, que apesar de ter boa programação é meio bizarro.





Para quem não sabe, "Abre los ojos" é um filme de 1997 que depois foi refilmado e chamado de "Vanilla Sky", com o Tom Cruise. Penélope Cruz aparece em ambos os filmes. Acho que foi com a versão americana do filme que ela ficou famosa por aquelas bandas.



Os dois filmes realmente possuem a mesma história, quase igual. Sendo assim, e vou ser xingado pelo meu público por falar isso, acho que a versão de Hollywood tem algo de melhor do que a da Espanha, e algo de pior também.



O roteiro da versão espanhola é bem melhor. No filme estadunidense, o roteiro "corria" no final do filme para explicar todas as pontas soltas da história, ficando assim meio tacanho. O filme espanhol faz a transição e a explicação de forma muitíssimo melhor.



Já o filme estadunidense tem melhor atuação, eu diria. Tom Cruise é mais expressivo que seu equivalente espanhol, que francamento é meio apagado na sua versão e fazendo assim o psiquiatra ficar maior do que eu acho que era intentado ser. Penélope Cruz está igual, mas acho qu os homens vão preferir a ver no filme espanhol e, só de sacanagem, ver o que está diferente nela em "Abre los ojos" e "Volver". Por outro lado, na versão dos EUA, ela tem uma frase fácil de lembrar: quem sabe na próxima vida, quando nós dois formos gatos.



A música de Paul McCartney pro filme dos EUA é divertida também.



Se você não viu nenhum dos filmes e tiver que escolher, veja o espanhol primeiro e depois o estadunidense. Se tiver de escolher um só, vá com o da Espanha, afinal é o original e ganha da versão dos EUA pelo seu roteiro.



Petrus.





Powered by ScribeFire.

Escola de arte muito louca. (filme)

Um filme que se vale muito de uma idéia básica sobre como fazer comédia, que eu aprendi lendo este artigo:



Quando você possui um cenário onde um monte de pessoas são idiotas ou agem de forma bizarra, se você colocar alguém na história "normal" você vai ampliar a piada devido à comparação.



Realmente, os melhores momentos do filme são quando o personagem principal, que foi para a escola de arte porque queria ser um artista e fazer desta a sua profissão, se confronta com os outros alunos, que foram para a faculdade porque queriam fazer sexo.

Vale a pena observar os encontros do rapaz com a mulherada do campus e as críticas que seus trabalhos recebem comparados aos outros.



Divertido.



Petrus.





Powered by ScribeFire.

quinta-feira, 12 de abril de 2007

Thomas Crown (filme)

Pierce Brosnan, o ex-007, fez este filme em 1999 onde ele basicamente é um James Bond do mundo dos negócios. René Russo faz seu par como a BondGirl de 45 anos que o que perdeu de corpo desde que tinha 20 anos ganhou em classe e experiência.



Thomas Crown (Brosnan) é um ladrão muito esperto. René Russo é a detetive (da agencia seguradora) igualmente esperta. A trama envolve roubos tão elaborados quanto os de 11 homens e um segredo. Os gastos com luxos do ricaço são abracadabrantes. O negócio aqui é bruto.



Mas de especial interesse neste filme é a excelente trilha sonora que colocaram para acompanhar certas cenas de grande interesse.



- Wasis Diop - Everything (Is never quite enough) (Uma música meio tribal muito legal) - Acabo de ver sobre este filme no IMDB. Lá tem um assunto no forum que diz "uma das melhores cenas de sexo em filme". Realmente, é uma boa cena. Não é pelos peitinhos, que são pequenos. É pela impulsividade da cena (realmente muito forte) e, principalmente, pela música MUITO BOA tocando no fundo. Realmente, um primor de cena.



- Sinnerman - Nina Simone: Você já deve ter visto muitas cenas de roubos elaborados. Tem vários filmes com o assunto. Mas... uma cena de roubo elaborado ao som de NINA SIMONE, isso é MUITO MUITO EMPOLGANTE! Certamente uma das melhores cenas de roubo que já vi. Deixa no chinelo, para mim, 11 homens e um segredo e mesmo aquele filme do Mark Whalberg "The Italian Job".

Além disso, pô, a música se chama SINNERMAN! Nem precisava mais!



2 cenas extremamente bem feitas, ligadas a personagens interessantes em boas atuações, com o bônus de algumas cenas bem engraçadas. É, gostei de ver este filme.



Petrus.



PS: Apesar de toda a classe, acho que a René Russo não eve beijar muito bem não.

Este filme eu quero ver.







Lançaram hoje, acho, nos cinemas dos EUA o filme baseado no desenho "Aqua Teen Hunger Force". Para quem não sabe, é aquele desenho da nossa batata frita, Milk Shake e Almôndega que moram juntos em uma república.



Só de ver este poster, eu já estou interessado!



Petrus.





Powered by ScribeFire.

quarta-feira, 11 de abril de 2007

Supermercado Ouki

Nos primórdios do Blog falei do supermercado Dia %. Não falei muito bem dele.

Deste tal "Ouki", cujo símbolo é um panda, posso falar um pouco melhor. Ele me parece basicamente um mercado de bairro que tem as facilidades de um supermercado de grande rede. Ou seja, tem um caixa humilde, uma decoração humilde, uma seleção humilde, mas tem tudo que precisa e funcionando direitinho.



Na sua seleção, está um rol de cervejas aceitável. Nada sobrenatural, mas bom. O Pão-de-Açúcar é um pouco melhor, e o Dia % só tem cerveja barata e/ou cerveja de qualidade em quantidades mínimas.

De qualquer forma, comprei algumas cervejas Lager Heineken no Ouki hoje. O preço estava basicamente o mesmo do Pão-de-açúcar.

Quando saio de lá, eis que vejo a infame placa no guarda-volumes:

"Bebida alcóolica faz mal para a sua saúde, para a sua família, para a sociedade."

E eu saindo de lá com 3 latinhas de Heineken, faceiro.



Se é tão ruim assim para tanta gente, então porque raios vendem?

Aliás, porque vendem com sleção razoável e gelada?! A Heineken que comprei estava já gelada e antes de a obter percebi que o supermercado tinha uma boa seleção de cervejas de trigo e vinhos de conhecedor!



Capitalismo.



Petrus.





Powered by ScribeFire.

terça-feira, 10 de abril de 2007

O que em londrina custa $1, em SP custa $4.

Gastei hoje 4$ em um belo par de fones de ouvido. São verdes fosforecentes, possuem um fio muito curto e são uma porcaria. Mas enfim, precisava de alguma forma escutar meu Saint-Germain-des-Prés Café Vol.5 enquanto trabalhava em uma apresentação em Powerpoint.



Analisando a caixa dos fones, percebi algumas coisas bizarras sobre ele.

Ele é feito na China. Ok, isto é normal.

Mas... atrás dele existem instruções e especificações de uso em 14 LÍNGUAS! Isso inclui o Inglês, Português, Alemão, Holandês, Espanhol, Russo, Húngaro e Esloveno. ATÉ ESLOVENO! Curiosamente, Chinês é a penúltima língua, logo antes do COREANO. Nada de Japonês aqui. Porque eles colocaram a língua pátria em PENÚLTIMO, e não em último (pelo destaque)?!

Em segundo lugar, a marca do fone de ouvido é SONECA. Sim, o fone de ouvido chamado SONECA! Tudo bem se eles chamassem de "Relax" ou "Lazer", mas SONECA?! Será que a marca SONECA está presente naqueles 14 países também? Qual será sua fatia no mercado esloveno?!



Enfim, acho que terei ainda alguns dias de prazer com esta aquisição. Até o dia em que o fio curto desta porcaria me der nos nervos e eu comprar fones decentes.



Petrus.





Powered by ScribeFire.

Saint-Germain-des-Prés Café Vol. 5 (Álbum)

Hoje escutei, durante o trabalho, mais uma vez, o excelente Álbum de música Saint-Germain-des-Prés Café Vol. 5. Para quem não sabe ainda, sou praticamente um fã desta série de álbuns de Jazz, e corri atrás loucamente de todos os 8 deles.



Como hoje, durante o trabalho, prestei mais atenção que o usual a esta compilação de número 5, descobri que ela continha nada menos do que 3 músicas que fazem combinações maravilhosas de artistas.



- Música 8 - David Borsu & Damia da Costa - Late Nite Swing.

Tudo bem, eu não sei quem é nem David Borsu nem Damia da Costa, nem na wikipedia eles estão. Mas não importa, "Late Nite Swing" é de longe uma das melhores músicas de Jazz que já escutei, e sem dúvida uma da mais sexy. Escutar esta música bebendo um vinho com uma mocinha especial é o suficiente para fazer alguém morrer feliz.



- Música 11 - Koop vs. Astor Piazzolla - Vuelvo Al Sur. Piazzolla sendo interpretado por uma banda Sueca (acho) com adição de sons da praia. Interessante. E afinal, é Piazzolla. Melhor que isso, só "Libertango" no chorinho.



- Música 16 - Gotan Project meets Chet Baker - Round About Midnight. Foi esta música que me encheu os ouvidos no repeat hoje. O Gotan Project começa com Chet Baker ao sax, deixa ele tocar sua melodia por algum tempo solo, aí entra com o bandoneon para falar sua parte em seu próprio solinho, e enfim a música caminha para seu apoteótico medley entre Chet Baker e o Gotan Project. Magnífico!



Boa pedida para quem estiver caçando alguma boa música e tem uma garrafa de vinho em casa.



Petrus.





Powered by ScribeFire.

segunda-feira, 9 de abril de 2007

Edison (filme que não vi)

Estava começando a pouco a "sessão das 10" de cinema no telecine. O filme que ia passar era "Edison - Poder e corrupção".



Vi que o filme tinha Morgan Freeman e Kevin Spacey. Então fui no IMDB ver sobre o filme, para decidir se ia vê-lo ou não.



Só olhei o título do comentário de um telespectador do site:

Me registrei no IMDB só para falar quão ruim este filme é!



Não vi mais nada e desliguei a TV.



Petrus.





Powered by ScribeFire.

Os matadores de focas, novo grupo contra o aquecimento global!

Li hoje na excelente revista "The Economist" sobre o impacto do aquecimento global em uma das mais questionáveis atividades humanas: a caça de focas! Economist de 7/4/2007, p. 34.
Sabem aqueles vídeos grotescos de batedores de focas (seal clubbers) que descem a lenha (literalmente) em foquinhas, que sangram e deixam a neve vermelha enquanto suas peles são arrancadas de seus corpos para darem lucros capitalistas a seus assassinos? Pois é, são estes os novos ativistas que se unem à luta contra o efeito estufa.

O que acontece? É que a temporada de caça à foca foi recentemente aberta no Canadá (país onde a caça à foca é considerada uma tradição nacional) e os batedores de foca descobriram que chegaram tarde demais às geleiras onde suas presas moram. As geleiras favoritas dos caçadores que usavam o chamado "hakapik" (uma mistura de clava, martelo e picareta) para baterem nas foquinhas derreteram, e as foquinhas foram mortas não por porradas em suas cabeças, mas sim por afogamento nas águas geladas (as foquinhas mais novas, que não sabiam nadar e ficavam no gelo sólido, morreram quando este gelo sólido ficou líquido).

Este desastre significa que os caçadores de focas de se deram bem foram só os do norte. Estes preferem, devido ao maior frio da região, matar as focas com rifles. Isso leva, segundo a Economist, a uma falta de conformação por parte dos ativistas ecológicos, que descolavam uma grana e uma boa reputação com os vídeos de focas sendo mortas a pauladas. Focas mortas com rifles geram menos revolta na população em geral, diminuindo o apelo destes vídeos por aí.

E para dar alguns detalhes importantes nesta salada de interesses cada vez mais escusos, aqui estão alguns dados sobre o lado legal e estatístico da morte de focas:
Fazem 20 anos que é ilegal no Canadá matar foquinhas muito novas, daquelas com pelo ainda branco. Os honrosos canadenses, que respeitam mais a lei que as focas, cumprem a lei nestes 20 anos, o que levou a população de focas no mundo a triplicar desde os anos 1970. As focas não estão em extinção. Além disso tudo, para uma foca, uma paulada bem dada em sua cabeça significa morte rápida e relativamente indolor (as imagens posteriores continuam meio grotescas, porém, com todo aquele sangue). Imagino que deve realmente ser menos terrível para uma foquinha morrer com uma paulada do que por afogamento.

Enfim, tenham os batedores de focas uma profissão questionável ou não, o problema do aquecimento global é real e precisa-se fazer algo sobre ele no mundo todo.

Petrus.

PS: certas pesquisas dizem que o Brasil é o país onde há mais preocupação sobre o aquecimento global no mundo. Acho que realmente deve ser verdade. Que pena que os EUA estão lá embaixo na lista, junto com Índia. Melhor seria que as posições se invertessem, Índia e EUA tem mais cacife para lidar com a questão do que nós.

Corrida da Malásia de F1

Ainda bem que ainda existe VCR. Assim pude gravar a corrida da Malásia, que passou às 7:00 da matina em Greenwhich (4:00 em SP), na noite de domingo.

O favoritíssimo era o nosso Felipe Massa. Mas ele cometeu o mesmo erro que sempre acabava com as chances do Rubens: largou pessimamente. Com isso, Alonso pulou para a frente, seu companheiro de equipe Hamilton pulou para segundo, e a corrida estava definida assim.

De qualquer forma, o início da corrida se mostrou bastante emocionante com Massa duelando ferozmente com Hamilton pela segunda posição, enquanto Alonso disparava para a frente. Isso mostrou, primeiro, que o Massa não quer ser picolé de chuchu, quer ganhar as corridas. Segundo, que este jovem Hamilton realmente promete muito. Mais do que nunca espero que ele vença o seu colega Alonso, aquele playboy chato.

Massa fez uma caca ao tentar sua ultrapassagem e perdeu 2 posições. Terminou em quinto por causa disso. Paciência. Fez melhor que o Raikonnen, que quando herdou a terceira posição de Massa ficou lá plantado sem atacar Hamilton. Achou que era melhor garantir o terceiro lugar que fazer besteira. É por isso que nunca é campeão. Me lembro quando ele perdeu pela primeira vez o título para o Schumacher: corri como nunca, e cheguei em segundo como sempre. Ao menos o homem de gelo tem senso de humor.

No final da corrida, o melhor piloto, Hamilton (segunda corrida da carreira, segundo pódio, protagonizou os melhores momentos da corrida) festeja seu segundo pódio com champagne só para ter este líquido sacro espirrado nos olhos pelo espanhol. Sacanagem.

Petrus.

domingo, 8 de abril de 2007

Casino Royale (filme)

Ontem revi este filme de James Bond. Feito para ser a "primeira" aventura do rapaz, este filme com Daniel Craig levanta uma questão crucial: se este era a primeira aventura dele, e se passa no século XXI, como fica as aventuras mais antigas? Ele voltou no tempo?



Bem, não vamos falar sobre isso. Vamos ao invés disso falar de porque o filme é interessante, comparado aos anteriores:



- O James Bond deste filme comete um erro ou outro de vez em quando. Ele é o melhor agente do mundo não porque é perfeito, detalhe que nos últimos filmes depunha contra ele (a platéia dizia "Pô, mas isto que ele faz é impossível!"). Neste filme, ele parece um pouco mais humano, sua habilidade está em desfazer as melecas que faz errado na segunda vez que tenta. Tudo bem, ele as re-faz de forma a nos fazer dizer "Pô, mas isto é impossível!", mas já que é a segunda tentativa a gente deixa passar.



- O filme consegue se contextualizar melhor do que os últimos filmes em matéria de recursos disponíveis para o herói e o vilão. Nos filmes anteriores, tudo rodava em torno de tecnologias e geringonças que, mesmo se fossem possíveis de serem construídas, consumiriam bilhões e bilhões de dólares de procedências que não colavam (satélite que bombardeia qualquer lugar da Terra construído por Norte-Coreanos com grana de diamantes africanos ilegais? Carro invisível? Corta essa!).

Neste filme, os gastos são contidos para a casa dos milhões, e todas as tecnologias disponíveis são plausíveis.



Enfim, no mais, é James Bond. E James Bond sempre é algo que vou querer assisitir.



Petrus.





Powered by ScribeFire.

The Secret ("filme")

Surgiu na Veja uma matéria ótima, sobre o livro de auto-ajuda do momento: um tal de "The Secret". A matéria da Veja faz exatamente aquilo que eu (e imagino que os leitores do blog também) gostaria que ele fizesse: taca o pau na auto-ajuda, dizendo como ela super-simplifica as coisas da vida e do mundo.

A reportagem falou também sobre como as pessoas fanáticas por auto-ajuda tratam o assunto com o fanatismo típico de gente irritante. Mencionou uma empresário brasileira que viu o DVD do "the secret" e já mandou ele ser dublado e legendado para ser usado em sua empresa com todos os funcionários vendo aquilo.



Como a Internet te deixa estúpido, decidi ir ver o dito "the secret" com meus próprios olhos e ouvidos. Não chegou ao Brasil, mas e daí? Eu sabia que aprender inglês ia servir para alguma coisa!



Procurei no Shareaza pelo livro, primeiro. Pasmem, livro de papel que é bom nada, em compensação o audibook do livro é fácil de achar. Todavia, como eram 50 arquivos de áudio, desencanei disto. Baixei 1 só: o DVD do livro.



Já mencionei como pode ser fácil ou difícil baixar um filme pelo Shareaza. Comédias românticas e filmes de super-herói e batata. Filmes canadenses obscuros, bem difícil. O detalhe é que um filme é mais fácil ou mais difícil de baixar dependendo de quantas pessoas o tem.

"The Secret" foi ridiculamente fácil de abaixar. Sentiram o drama?



Pois bem, vi o filme. Não, ele não roubou minha alma.



Vejam bem, o que o filme diz REALMENTE FAZ SENTIDO! Não é uma inverdade.

Mas o problema é mostrar essa coisa que faz sentido do jeito MAIS PIEGAS POSSÍVEL. E mais brega também.



Entrevistas com gente feliz, como metafísicos, professores de Feng Shui, reverendos, "filósofos" e etc. Imagens de natureza, crianças, monges felizes e chocolate. Etc, etc.

É muito brega para alguém como eu.

Existe muito aqui a tentativa de mostrar para as pessoas como tudo pode ser lindo e maravilhoso, e sem dor, e com felicidade, e tc.

Mas a verdade é que o ser humano é mais complexo do que isto. Seres humanos não querem só felicidade e coisas bonitinhas, elas querem drama, sofrimento, querem brigar, adrenalina, querem tudo isso junto com felicidade, criancinhas e chocolate.

Porquê isso? Porque como dira Alec Baldwin, "Ás vezes você precisa mudar algo que funciona perfeitamente apenas para que isso se torne seu".

Provavelmente isso soa mórbido demais. Mas pare para pensar, quem você prefere ter do seu lado? Uma pessoa 100% feliz e que te empurra para que você seja 100% feliz também, ou alguém 50% feliz e que te deixa livre para ser o que você quiser?



Bem, mas já estou bandeando para minha própria auto-ajuda (ou auto-flagelação). Vou agora resumir em duas frases o que "the secret" se trata. Duas frases, diga-se de passagem, que obviamente só não entraram no filme porque eram "feias" e de "gente feia", impopular para quem acha que quem não acredita em Deus OBVIAMENTE é 100% mau.



- Quem olha demais para o abismo deve tomar cuidado para não se tornar o próprio abismo. Quem luta demais contra o monstro precisa tomar cuidado para não virar o próprio monstro.

(Nietzche)



- Na minha vida, eu tive tudo que eu quis. Se eu quis poucas coisas, o problema é meu.

(Oscar Wilde, eu acho. Se não for, alguém me corrijirá)



Petrus.





Powered by ScribeFire.

sábado, 7 de abril de 2007

Impulsividade (Thumbsucker) (filme)

Filme sobre um rapaz que chupa o dedo (thumb) aos 17 anos. O pai e a família acham que ele devia parar com isso porque é coisa que rapazes de 17 anos não fazem. Como ele quer ser um cara normal e amado pela família e pelas garotas, ele tenta deixar de chupar o dedo.



Primeiro ele faz isso com hipnose do dentista dele (Keanu Reeves, melhor personagem do filme), depois com drogas passadas a ele por sua escola (que acha que ele tem DDA) e depois com maconha.



Se fizessem um curta metragem só com as cenas do keanu reeves, ficaria muito legal. Mas o filme como está ficou meio fraquinho. Me pareceu como um filme do Todd Solondz (Histórias Proibidas) só que piegas.



Petrus.





Powered by ScribeFire.

Uma frase engraçada.

Os cães nunca ficam com os narizes sangrando. Mesmo quando cheiram doses excessivas de cocaína.



Se querem saber, tirei esta parvoice daqui.



Petrus.





Powered by ScribeFire.

Uma tira que não resisti em publicar.

A resolução desta tira abaixo ficou ruim? Tente ver por este link.

Petrus.






Meu medo secreto... e quando o derrotei!

Bem, meus caros leitores, é hora de eu fazer uma confissão: por muito tempo eu tive medo. Medo do tipo que me roubou o sono mais de uma noite em que eu ficava preocupado e não dormia, daí quando dormia tinha pesadelos.

Isso aconteceu primeiro com minha monografia de especialização, que eu procrastinei como nunca antes tinha procrastinado e paguei por isso com noites sem dormir por medo de minha própria procrastinação e também com dor física ao tratar do assunto.

Isso depois ocorreu de novo, com outra coisa, mas sem a dor física.



Eu não tinha revelado este medo antes porque ele é esdrúxulo e rídiculo. Temer não se tornar um especialista e perder um ano (aprox.) de estudo é um medo justificável. Este não era.



Meu medo terrível era...



...de que a série "30 rock", da Tina Fey, fosse cancelada e não ganhasse segunda temporada!



Mas, como o título do post menciona meu medo sendo derrotado, obviamente que você já sabe que "30 rock" vai ter pelo meno mais uma temporada. E a carreira de Tina Fey, minha musa do momento, continuará em alta!



Sobre 30 rock, meu melhor motivo para assistir fidedignamente esta série é obviamente só porque tem a Tina Fey. Mas além deste tem outros bons motivos. A série é genuinamente sagaz. Sua estrutura faz com ela pareça a primeira vista 100% cheia de clichés bobos e vistos um milhão de vezes. É aí que está seu trunfo, porque exatamente no momento em que você esperava o cliché máximo que ia fechar o episódio, os personagens fogem do cliché e ganham personalidade, deixando o telespectador boquiaberto com a sagacidade da série.

Veja um episódio. Na primeira metade dele você vai achar que todos os personagens são burros e/ou arrogantes, com profundidade de um pires. Na segunda metade eles magicamente viram humanos, personagens bem-elaborados. É mágica.





Soube da informação pelo "Blog da Fer" (veja na barra do lado direito o link). Este dito blog tem uma autora que basicamente tem as mesma opiniões que eu só que alguns degraus acima na escada do ufanismo em relação a suas séries e filmes.

Procure lá no blog o post dela (não muito antigo, nem muito novo) sobre o começo da terceira temporada de "House". Eu também adoro "House", mas ela me ultrapassa fácil em sua adoração.



Petrus.



PS: E semana passada, resenhei um artigo interessante sobre como gerenciar "pessoas brilhantes". O arquétipo de "pessoa brilhante" era o dr. House cuspido e escarrado.





Powered by ScribeFire.

Trilha sonora do filme "Os Infiltrados"

Hoje finalmente fiz algo que a muito queria fazer: baixei e cataloguei (pus em ordem) a trilha sonora do excelente filme "os infiltrados".



Veja-a em linhas gerias neste link.



Então, as músicas da trilha são em geral interssantes e boas. Destaco 4 aqui. (veja o link que eu dei para saber do que estarei falando)



- Música 1 - Rolling Stones - Let It Loose. O filme é permeado por esta música inteiro. O ritmo e o clima dela são exatamente o do filme.



- Música 2 - Comfortably Numb. Não sei se mencionei no meu comentário do filme, mas a cena em que toca Comfortably Numb é ÓTIMA. E só é tão boa assim pela música que complementa a cena de forma que só o Scorcese consegue mesmo. Cenas como a que menciono são as que fazem um diretor gênio. Se for correr atrás desta versão da musica (com Van Morrison e Roger Walters ao vivo), sugir que antes disso assista o filme e veja a cena. A música acho que fica mais soborosa depois disso.



- Música 7 - I'm Shipping Up To Boston - Dropkick Murphys - Música Punk Com toques irlandeses. Muito divertida. Existem duas versões. Uma do álbum dos Dropkick Murphys (Warrior Spirit, eu acho) e outra deste album da trilha sonora. Vale escutar as duas, com usos diferentes da gaita. Se for sugerir ordem, primeiro a original depois a deste album do filme.



Música 11 - The Departed Tango - A razão que me fez escrever este post. Música MUITO LEGAL! Me lembra um tango que mistura Gotan Project com a Máfia. Está no repeat aqui. Vá atrás desta, apesar de ser meio dificl de encontrar comparada com as outras.



É isso!



Petrus.





Powered by ScribeFire.

quinta-feira, 5 de abril de 2007

Axis (Kaena: La prophétie) (filme)

Gravei este filme porque ele se chamava "AXIS". Nome interessante!



Mas eis que descobri que o nome original, em francês, era Kaena: La prophétie (Kaena, a profeta). Axis era o nome do filme na versão em inglês e no Brasil. Deram esse nome porque era o nome do mundo fantasioso do filme.



Mundo fantasioso. Hmmm... coisa de RPG, não?!



Sim. Neste caso, de Final Fantasy, mais especificamente.



Este filme é a tentativa francesa de copiar o filme "Final Fantasy". É todo feito em computação gráfica, e sua aposta está nos visuais bizarros que pipocam no filme.

Infelizmente para os franceses, visuais em 3d não fazem personagens profundos.



A história é sua típica história de Final Fantasy: mundo de fantasia, algo terrível ameaça o mundo, e uma criança (sempre tem de ser um fedelho) é quem salva o mundo. O lado bom é que o clichê não é aqui luta do bem contra o mal, não há um lado dos "maus" exatamente. O lado ruim é que existe o clichê da civilização antiga da qual só há um sobrevivente.



Bem, o filme é curto e previsível. Jogos de "Final Fantasy" são longos e previsíveis, em contraste, mas ao menos é mais divertido quando você salva o mundo pessoalmente.



O filme "Final Fantasy" é meio fraco e só quem gosta de RPG gosta dele. No fundo, o que realmente me deixa embasbacado naquele filme é como eles fizeram personagens humanos tão realistas. Até os poros dos cidadãos eram bem-feitos!



Petrus.





Powered by ScribeFire.

Terapia do Amor (filme)

Sim. Eu assisti esse filme só porque era com Uma Thurman.

Mas tem a Meryl Streep nele também!



A carreira de Uma vai e vem. Tem seus "Kill Bills", monumentais. Tem "O Pagamento", momentos mais fracos. "Terapia do Amor" é definitivamente dos magnanimos. Mas provavelmente vai ficar mais desabercebido, visto que é uma comédia romântica e essas sofrem de preconceitos milenares.



Uma pena (trocadilho não intencional), porque é só preconceito que pode fazer um filme como "Terapia do Amor" receber nota menor que 7 no IMDB. Os casaisinhos que foram ver o filme provavelmente queriam só encontrar alguma mensagem do tipo "o amor vence tudo", não um filmaço.



"Terapia do Amor" faz rir, e rir bem, como uma boa comédia romântica deve fazer. Mas depois de você rir, você se delicia com personagens extremamente bem desenvolvidos em uma trama que beira muito bem o possível e o absrudo, o suficiente para te empolgar.

Como trunfo maior, é um filme muito adulto, com uma abordagem excelente e madura de uma situação bastante plausível, e que trata tudo de maneira respeitosa e que assume que o telespectador tem aquilo que chamam por aí de "cérebro".



Não veja com sua namorada. Porque este filme é para ser visto como bom cinema, não como desculpa para outras coisas. Espero que a mensagem esteja clara.



Petrus.



PS: Não. Sem peitinhos aqui.





Powered by ScribeFire.

Porque não coloco música aqui no blog.

Respondendo a perguntas mais ou menos recentes...

Desde que eu comecei o blog, pensei em fazer como fazem outros blogueiros, colocar uma seção "o que estou ouvindo hoje" no blog ou coisa do tipo. Mas decidi veementemente não fazer isso por alguns motivos.

1- Isso envolveria comprometimento com o blog diário. E não quero isso. Meu modelo de blog é mais como o do "The Real Savoy" (link na barra ao lado), é um blog que atualizo quando dá na telha, sem compromisso. Verdade que o atualizo mais que imaginava que o atualizaria, mas enfim, o namoro está bom e não quero casar ainda.

2- Meu gosto musical é meio cíclico. Quase sempre escuto Jazz ou músicas igualmente obscuras. Quando estou com uma música na cabeça, ponho-a no repeat dia após dia. Hoje em dia, a música que está no meu repeat é "Swoundosophy" do [re:jazz]. Amanhã talvez seja outra, ou não. Mas quando for outra, provavelmente será alguma que já está comigo a tempos. E um dia a música de hoje voltará a seu lugar de destaque. Em resumo, uma seção "o que estou ouvindo" seria meio repetitiva.

3- Não ando escutando muita música hoje em dia. Não comprei fones de ouvido para usar no trampo ainda, e ando dormindo cedo. Além disso, no computador ando baixando mais filmes do que música.

4- Eu acho que faço posts suficientes sobre música. Aquele sobre Tina Fey e o invento que ganhou o prêmio ignóbel é um deles!

Enfim.

Petrus.

PS: para quem pediu música aqui... porque não ressucita o seu blog (flog)?! Você deve estar coçando para fazer isso!

Pô, Lena, assim também não...

Depois de visitar o IMDB para ver a nota do filme "300" por ali (8.0, acho que merecia mais algo em torno de 7.6), descubro que Lena Headey (anteriormente famosa por "Os Atores" e posteriormente por VÁRIAS POSIÇÕES) está participando, entre outros projetos...

... como protagonista da série SARAH CONNOR CHRONICLES!

Quando vi o título, fiquei meio incrédulo. Esperava que fosse outra Sarah Connor, e não a mãe de John Connor dos filmes da série "Exterminador do futuro".

Enganei-me. Era a própria dita cuja!

Pô, Lena! Fazer várias posições tudo bem, a Nicole Kidman já fez o mesmo (naquele filme onde o marido dela reencarna numa criança) e tal, mas ressucitar o exterminador do futuro já é demais!

Petrus.

quarta-feira, 4 de abril de 2007

300 (filme)

Muito bem, garotada, chegou o momento que todos esperavam! Vou fazer meu comentário sobre "330"!



Primeiro, vamos falar das bobagens que não interessam, como roteiro, direção e fotografia do filme.



A fotografia do filme é fantástica. Realmente coisa de Oscar. A indumentária dos espartanos ficou bacana, a dos persas também. Os Imortais em grupo ficaram bem legais, e deviam ter aparecido mais no filme. Rodrigo Santoro pode ficar orgulhoso, pois afinal a representação feita de Xerxes ficou muito legal. A pompa toda que se esperaria da comitiva do deus-imperador ficou, em geral, pomposa e luxuosa sem ser brega.



Dizem que imagens valem por mil palavras. Se isso é verdade, não sei, mas valem mais que as palavras do filme.

As melhores linhas de diálogo ficaram com... Rodrigo Santoro! Sim, para quem reclama que ele não fala nada em seus filmes estadunidenses, aqui está a sua vingança.

Infelizmente, porém, isso acontece não porque Rodrigo é bom, e sim porque os diálogos são HORRÍVEIS. O que os diálogos falam exatamente não é o problema, isso é adequado. O problema é COMO os persongens falam suas linhas. Façamos a comparação:



Santoro: Não preciso matar vocês. Basta que você se ajoelhe perante mim.

O que Leônidas (rei de esparta) responderia, se fosse eu fazendo o diálogo aqui: Não vamos nos render. Preferimos jantar no inferno.

O que Leônidas responde no filme EFETIVAMENTE: Mas isto é Esparta! A cidade máxima da grécia! Nossos filhos irão se colocar a plantar as sementes de futuras grandes conquistas neste solo sagrado encharcado com o sangue de meus 299 colegas, a quem eu jurei fidelidade até o fim, e blablablablabla...

...blablabla não vamos nos render!

Santoro (como ele fala no filme): É uma pena. Recusaram a oferta de um Deus generoso.



Esqueceram que shakespeare fazia tragédias, não filmes de luta.

Quem mais sofreu na repartição das falas foi a maravilhosa Lena Headey. 100% de suas falas são feitas para shakespeare, não "300".



E agora vamos falar do que interessa, da porrada.



Então, o filme basicamente faz bem neste sentido. Imaginei que o filme se pareceria como um videogame. E parece, realmente. Eis aqui mais um momento em que ouso sugerir falas alternativas:



Fala no filme: Espartanos! Agora começa a nossa luta pela nossa liberdade! Hoje, todo espartano é um rei!

Fala que eu acho mais apropriada: Press Start!



E que tal este dito videogame? Até que é um videogame razoavel. Pense por exemplo em clássicos como Final Fight, Streets of Rage, Golden Axe, etc. São jogos em que basicamente você dá porrada em um bando de inimigos que vem surgindo enquanto você e um amigo (porque este jogos são mais legais em dupla) vão avançando no nível, em que aparecem cada vez mais inimigos mais fortes para você bater.



O detalhe é que em qualquer jogo que se preze, além dos inimigos genéricos, você tem os chefões. E, francamente, o melhor de um video-game são os chefes! E um bom chefe sempre tem alguns atributos básicos: são grandes, são muito fortes, tem alguma arma ou habilidade muito louca, precisam ser socados e fustigados muitas e muitas vezes mais do que o seu personagem aguenta, sempre vão roubar uma ou duas vidas suas enquanto você não descobrir como funciona o ataque especial dele, e acima de tudo eles te dão um enorme senso de satisfação quando você finalmente os mata.



"300" tem muitos inimigos genéricos. Mas chefes, que é bom, tem poucos. Tem, por exemplo, o super-imortal, um cara grande, feio e incontrolável, que mata persas e espartanos sem pestanejar. A batalha entre leônidas e este chefão é até legal, passa no teste. Mas este é só o primeiro chefe. Os chefes que vêm depois deveriam ser mais legais ainda! Não é o caso. A batalha contra o rinoceronte gigante podia ser muito, muito louca. Mas é desapontadoramente rápida. Os elefantes gigantes roubados de "Senhor dos anéis", então, tem vida na tela menos tempo ainda. Morrem tão rápido e de forma tão ridícula que de certa forma aquela cena besta em que o elfo mata o Olifante sozinho parece quase elogiosa.

Enfim, faltaram os chefes legais. Seria interessante se Rodrigo Santoro matasse algum espartano à la Darth Vader. Daria um chefão final legal.



Então, chegamos aqui. Enfim, digo que este filme é recomendado, ou não?!

Eu estava meio em cima do muro e pendendo para o "não", porém...



Vamos aos extras!



Como disse anteriormente, fui ver este filme com a mamãe. Afinal é quase uma comédia romântica. Ela adorou.

O que ela mas falou do filme?

"Nossa, como estes espartanos são bonitos  musculosos, não?!"

Realmente, os coitados dos atores do filme tiveram de malhar como espartanos, os seus músculos devidamente desenvolvidos são reais. Merecem os parabéns.



Respondi para ela:

"Olha, cá entre nós, prefiro as mulheres!"

"Em especial a esposa do Leônidas!"



Que fique clara uma coisa, este filme bem que faz uma séria crítica ao puritanismo. Não só o filme pipoca aqui e ali uma crítica ao "misticismo" (os sacerdotes todos do filme são considerados vilões), mas há ainda uma espécie de cena de pedofilia entre um sacerdote e uma belíssima ruiva de 16 anos. E sim, rolam peitinhos.

Peitinhos é pouco, mais para o fim do filme temos a cena do harém do nosso amigo Rodrigo Santoro. Aí rolam peitinhos e peitões.



E para finalizar, o momento definidor do filme: SEXO PRATICAMENTE EXPLÍCITO COM A LENA HEADEY. Melhor que o cine privé! Tem peitinhos! Tem gemidos! Tem VÀRIAS POSIÇÕES (tem mesmo)! TEM A LENA HEADEY!



Ei... porque você parou de ler e foi comprar este ingresso?! Querer comprar ingresso do filme tudo bem, mas... com uma mão só?!



Petrus.



PS: Falando sério, cena de sexo, tudo bem, normal. Peitinhos, beleza. Gemidos, bem, se forem necessários até passa. Mas VÁRIAS POSIÇÕES?! Aí já é pornô mesmo!





Powered by ScribeFire.

Aprendendo história com "300".

(veja em outro post meus comentários principai sobre o filme)

Vendo "300", aprendi um pouco mais sobre metalurgia espartana.

Um bom escudo espartano é feito de titânio! Quiçá até de adamantium, como o Wolverine dos X-Men.
Só assim que os escudos deles podiam resistir a uma chuva de flechas que cobria todo o céu e NENHUM ESPARTANO MORRER COM ISSO.

Mas tudo bem. Flechas que tapam o Sol dão chefões bobos mesmo.

Petrus.

PS: VÁRIAS POSIÇÕES!
(escapou)

Quando Jerry Seinfeld vai pra São Paulo.

O título do post é uma paródia da música "Quando Frank Zappa vai pra Martinica".

Hoje, no caminho para o trabalho, vejo da janela do ônibus um vetusto senhor fazer uma conversão à direita e seguir em frente dentro da via expressa a bordo de sua bike.
Obviamente que sua bike era uma daquelas máquinas práticas e velozes, com um banco e quatro rodinhas, que pessoas que não podem andar direito, especialmente vetustos senhores, se utilizam para se locomover.
Obviamente também que me lembrei da clássica cena de Seinfeld que envolve George Constanza em uma perseguição de alta velocidade nas ruas de Nova Iorque, onde ele e seu veículo são perseguidos por uma turba de veículos similares pilotados habilmente. Lá foi cunhada também a famosa frase:

Get the bikes!

Petrus.

PS: e por falar em "Nova Iorque", descobri ontem que a potência da antiguidade Cartago, na língua nativa da cidade (um tipo de hebreu antigo) queria dizer exatamente "Nova Cidade". Que nome original!

segunda-feira, 2 de abril de 2007

As Aventuras de Alceu e Dentinho (filme)

Existe a possibilidade de que um dia você encontre este filme na sessão da tarde. Afinal é um desenho animado infantil. E você provavelmente iria passar direto por ele, achando que é um filme infantil.

Este filme ganha o troféu de "filme infantil que menos sucesso deve fazer com a criançada". Isso porque o humor do filme é MUITO inteligente. É humor político do começo ao fim. A criançada provavelmente ficaria chateada de ver seus pais rindo de piadas que (se forem crianças inocentes) não entendem.

O desenho animado em que o filme se baseia é um desenho dos anos 60 também muito inteligente, que também eu não sei como foi ser exibido como desenho infantil. Afinal os temas tratados no desenho envolvem o mercado de ações da bolsa e relações diplomáticas internacionais.

Mas enfim, o desenho virou este filme, e conta com a participação de Robert de Niro, Renée Russo, Jason Alexander (o George de Seinfeld), e pequenas mas memoráveis aparições de Billy Cristal, John Goodman, Whoopi Goldberg e Janeane Garofalo. Todos os personagens tem nomes que são piadas com o próprio filme. Aliás o principal temas de piadas do filme é a própria tosquice do filme.

Além deste tema, eis aqui uns dos outros temas dos quais o filme tira suas gargalhadas:

- Metalinguagem. (O filme é completamente cheio de piadas que referenciam ao próprio filme e à estrutura cinematográfica).
- Corrupção no governo, corrupção no sistema judiciário, e manipulação da mídia pelo governo e pelo capitalismo.
- Crítica do capitalismo: como iniciativas ecológicas apenas são apoiadas quando rola uma grana, e como o capitalismo aliena as pessoas e destrói a cultura.
- Uma piada onde se faz uma metáfora sobre uma mulher batendo uma para o namorado no escuro do cinema.

Que outros filmes infantis abordam tais assuntos?!

Fique bem de olho na programação da sessão da tarde.

Petrus.

PS: Eu Não sei porque, mas este filme recebeu apenas a nota 4.1 no geral do IMDB. Não sei porque tanta gente deu notas baixas para o filme. Já para o desenho animado dos anos 60, a nota é 9.4.

Lendo os comentários acho que entendi porque o filme recebeu nota baixa: as crianças que viram o filme dizem que não entenderam as piadas! No comentário do desenho, existe mais de um de pessoas que eram crianças nos anos 60, dizem que não entendiam o desenho quando o viam, e só começaram a o apreciar quando ficaram adultos e entenderam as piadas.

Anne Hathaway não faz dieta.

Notícia pertinente (se eu disser que vai mudar o mundo seria plágio):



"Anne Hathaway quer fazer dieta". (Askmen.com, 18/3/2007)



Se for para perder um papel porque o diretor acha que fiquei gorda, paciência. Prefiro isto a ter de fazer dieta.



Obrigado, Anne.

Você não seria o monumento que é se fosse magricela.



Petrus.



PS: E que Jennifer Connelly lhe ouça! (se bem que já é tarde para ela)





Powered by ScribeFire.

domingo, 1 de abril de 2007

300 - o que espero deste filme.

Já confirmei com minha mamãe que vamos ver juntos aquela comédia romântica "300", que saiu no cinema a pouco tempo. A idéia foi dela.



Assisti com ela também "Sin City". Foi uma ótima companhia. Nada como rir junto com sua mãe vendo o Elijah Wood sendo esquartejado e depois almoçado vivo por cãezinhos famintos.

No entanto, se há algo de realidade no filme, ela é a pior das companhias. Vendo "Ray" junto com ela, parecia que ela ia ter um troço quando Ray Charles enfiava uma agulha no braço.

A diferença seria que, enquanto o primeiro filme é uma total fantasia, o segundo seria "realidade".



"300" se encaixa na categoria total fantasia. Apesar da batalha histórica entre espartanos e peras er acontecido e os persas terem uma vantagem absurda sobre os gregos, que mesmo assim deram um belo show, a "história como aconteceu" não tem nada a ver com "300".

Primeiro, o único historiador que "documentou" a batalha era um bardo (Heródoto) que ganhava a vida contando histórias e as tornando mais fabulosas. Sendo grego e querendo agradar gregos, ele trata os espartanos como semideuses e os persas como não-gente. Para os gregos, qualquer não-grego era menos que humano.

Segundo, porque arqueólogos e estudiosos de fontes do lado persa acreditam que a batalha real não envolveu 300 gregos, mas sim 7.000. Os "300" seriam apenas os senhores dos 7.000 escravos, e estes sim ralaram contra os invasores. O exército persa era pelo menos 5 vezes maior, mas ainda assim falar de "300" ao invés de "7000" envolve um pouco de fantasia.



Vamos ao que espero do filme. Toda a crítica que vi sobre o filme esculachou-o. Menos a crítica que eu respeito: a revista SET. Para eles o filme é bom. Talvez não um clássico atemporal, mas deve ser visto por qualquer cinéfilo que se preze.



O elenco é um ponto forte. Rodrigo Santoro merece nosso apoio depois de "Abril Despedaçado". Gerald Butler é um ator muito divertido, o vi em "Querido Frankie" e mesmo no papel de "pai postiço perfeito" ele é divertido e fodão. Lena Headley é uma mulher maravilhosa e dá um baile sempre que aparece como "personagem feminina com responsabilidades de primeira grandeza".



Mas o que espero mesmo é que este filme seja uma revolução no cinema. Um filme que não enrola nas besteiras que o "politicamente correto" exige. Que seja um filme que dê ao telespectador exatamente aquilo que ele queria ver.

Filmes de ação são filmes de ação porque tem cenas de ação. Quem os assiste quer ver cenas muito loucas de ação, não miasmas de almas chuvosas. São filmes que preenchem uma função social específica, que ajudam a preencher algum vazio existencial nas pessoas. Minha mãe está cuidando de uma paciente sofrendo de Alzheimer que requer atenção 24 horas e sem agradecimentos no final do dia. Que motivo tenho eu para lhe negar que veja o Rodrigo Santoro seminu e Gerald Butler jantando no Inferno?!



Ninguém gostaria de admitir, mas todos temos vontade de enfiar uma espada ou bala na cabeça de quem não gostamos. Acho que são pessoas negadas a formas sadias de liberarem as emoções reprimidas que acabam aderindo a formas não-sadias. Os religiosos adorariam que apenas reprimíssemos nossos desejos secretos e pronto, mas como somos humanos as coisas não funcionam bem assim.



Espero que "300" seja portanto um filme que responda a algum desejo humano que faz parte do buraco de nossas almas, e que os xingamentos da crítica ao filme sejam apenas reflexo de como gostaríamos de que pudéssemos apenas não ter estes ditos desejos.



Muitos filmes tentaram, mas falharam neste preenchimento.



O primeiro é "Tróia". A set diz que "300" é o filme que "Tróia" queria ser quando crescesse. Também pudera. Quem foi ver Tróia esperava ver umas cenas de batalha bacanas. Ao invés disso, o que mais as pessoas se lembram é dos números absurdos de barcos gregos no horizonte de Tróia, e de como os cineastas transformaram 10 anos em 12 dias. "Tróia" paga caríssimo por querer ser "realista", sem magia ou deuses. Seu "realismo" faz um fime de merda.

Os telespectadores queriam ver no filme batalhas bacanas, e não batalhas que precisam sempre encontrar justificativas dúbias para acontecerem.



Um filme com batalhas boas é "Alexandre" de Oliver Stone. Nada tão surreal quanto a cena em que as falanges gregas encontram com elefantes indianos na selva. A batalha entre Alexandre e Dário também é notável, com uma trilha sonora que pontua a pulsação do exército inteiro em luta. Só que as batalhas magníficas de Alexandre pecam por terem sido marqueteadas como algo para um público hostil a elas. "Alexandre" é quase um filme de arte, e não um filme de luta para homens e mulheres tolhidas por seus pais e suas igrejas com dúvidas sobre suas sexualidades. A maioria dos telespectadores ficou chocada com Alexandre ser gay (pior que era mesmo, e como) e ficou cega para a magia do cinema que lhes foi presenteada.



Por fim eu lembro de mais um filme com uma cena de batalha memorável: Nárnia. Nasceu com o estigma de ser um caça-níqueis querendo fazer grana em cima do "Senhor dos Anéis". É um filme infantil e bobo, mas sua cena de batalha para mim deixa "Senhor dos Anéis" no chinelo.

Batalhas de mundos de fantasia não são para mim elfos "overpower" matando Olifantes sozinhos. Prefiro ver Centauros e Minotauros correndo em carga uns contra os outros, enquanto uma feroz batalha aérea entre corujas e morcegos ocorre nos céus.



E agora que venha "300". Que seja um filme honesto, que aponte seu dedo para o telespectador e diga "você quer sangue e porrada, seu maldito bárbaro sem cultura?! Então aqui está!"



Honestidade sempre faz bem.



Petrus.



PS: A Folha de São Paulo acusa o filme de ser propaganda anti-Irã. Imaginei que alguém diria iso mais cedo ou mais tarde.

Acho a acusação uma idiotice. O filme é só um filme. Os antagonistas do filme são Persas da antiguidade, não Shiitas Iranianos. Rodrigo Santoro não usa um turbante e nem pretende lançar "flechas nucleares" na grécia. Nenhum soldado estadunidense (nem suas mães) quer lutar na sombra das flechas inimigas nem jantar no inferno.

Se as coisas fossem sempre metáforas tão preto-e-brancas, uma pessoa chamada "Obama" não teria chance de se tornar o próximo presidente dos EUA.





Powered by ScribeFire.