quinta-feira, 19 de abril de 2007

O debate de armas nos EUA: algumas considerações.

Depois de ver o website da CNN, cheguei a ver um pouco da própria CNN na TV. A notícia em destaque: legislação de armas nos EUA.

A questão obviamente seria discutida. Na Virgínia, aparentemente existe a segunda mais permissiva legislação em relação a armas dos EUA. Isso me leva a uma pergunta: qual o estado número 1 nisso? Seria o Texas?!

De qualquer forma, um dos argumentos a favor da maior permissividade da legislação e contra mudanças restritivas é a de que desastres como este poderiam ser evitados se alguém com uma arma parasse o atirador. A lógica é que com menor permissividade, todos os cidadãos dentro de uma zona de tiroteio estariam assim desarmados contra tal ameaça.

Bem, é claro que o argumento é fundado em uma lógica meio absurda, pelo menos para mim. A solução para o problema dos matadores com armas em colégios são mais armas no colégio?!

Mas para mim o buraco é mais embaixo. Digamos que a lógica esteja correta e se alguém tivesse uma arma lá na faculdade atacada esta pessoa podia parar o matador antes dele matar mais gente. Daí minha pergunta passa a ser: porque afinal não tinha ninguém lá dentro com uma arma para parar o matador, se as leis de armas são tão permissivas?!

Acho que o grande detalhe na discussão toda envolve a natureza meio 8 ou 80 que os estadunidenses parecem mostrar de vez em quando. Acho que ninguém lá nos EUA quer banir armas no país por completo, acho que o interesse é só limitar um pouco o controle de armas para que pelo menos alguém fique atento quando um rapaz não muito confiável por as mãos em uma.

Será que a indústria de armas perderia com uma atitude destas?! Eles teriam talvez menos vendas e não contariam com a grana de alguns adolescentes frustados extras. Mas será que a "limpeza de imagem" obtida com ações do tipo não resultaria, talvez, em mais vendas por consumidores satisafeitos?!

No setor automotivo, as empresas mais preocupadas em deixar seus carros menos poleuntes estão gozando de mais lucros que as qe lutam por mais permissividade poluidora. Seria possível algo similar com a muito diferente indústria de armas? Será que algum dos executivos da Lockheed-Martin pensou no assunto?!

Petrus.

Um comentário:

Anônimo disse...

Boas ponderações.