Assisti hoje a este filme com Elijah Wood (o Frodo) e Franka Potente (Corra Lola Corra).
O considero um Road Movie sem estrada. Na verdade o personagem principal passa a maior parte do filme em seu lar. Digo que é um "road Movie" porque o caminho que o leva é o caminho de sua vida. Poesia barata, mas cola.
Os personagens são todos interessantes, apesar de discretos, em um misto de estilo Linklateriano, Seinféldico e Shiamalaico (o diretor de sexto sentido). Não sei se isto faz sentido, mas enfim.
Um filme obviamente pouco ambicioso, mas o que faz, faz direito.
Ele passa toda a Hora no Telecine, e pode agraciar uma madrugada do SBT um dia. Se se deparar com este filme, pode assisti-lo numa boa, vai ser uma hora e meia interessante.
Petrus.
PS: Franka Potente finalmente faz neste filme uma atuação digna de tudo que sempre se espera dela.
segunda-feira, 26 de fevereiro de 2007
O Oscar Voltou a ser Bom!
O Oscar deste ano mostrou que fez uma coisa certíssima: fez tudo o que devia fazer do jeito certinho.
Foi um Oscar que teve a humildade de deixar de lado parte de sua regalia besta e se deixou levar um pouco menos a sério. Este foi seu grande trunfo.
Eis alguns dos outros trunfos:
- Ellen DeGeneres está razoável em seu papel de anfitriã. Isso significa que não está absurdamente cômica como um Billy Crystal, mas pelo menos está melhor que Whoopi Goldberg e não está cuspindo no prato que comeu como o apresentador do ano passado, que era engraçado mas que obviamente deu tiros em seu próprio pé.
- Para complementar Ellen, o Oscar deixou espaço a diversos outros atores para fazerem algumas piadas e melhorarem a cerimònia, de modo a deixar os telespectadores comalgum motivo para a assistir. Especialmente digno de nota foi a apresentação hilária de Jack Black, Will Ferrel e Joh C. Reilly. Procure por ela no YouTube!
- O Oscar foi bem menos "politicamente correto" desta vez. A fala de Seinfeld no momento do Oscar de documentários foi excelente, engraçada e simplesmente verdadeira quando ele falou que todos aqueles filmes eram "incrivelmente deprimentes".
- O Oscar está menos melodramático e "preocupado socialmente". Na seção obrigatória reservada a este dramalhão, ele trouxe um Al Gore que conseguia ao mesmo tempo balançar seriedade crível com humor inteligente. Al Gore para presidente!
- Finalmente acharam uma solução ótima para os momentos em que os vencedores do Oscar sobem ao palco. Simplesmente usaram o tempo que o artista leva fazend o trajeto falando alguma curiosidade sobre ele. Excelente!
Enfim, o Oscar fez a lição de casa desta vez. Que continue assim!
Petrus
Foi um Oscar que teve a humildade de deixar de lado parte de sua regalia besta e se deixou levar um pouco menos a sério. Este foi seu grande trunfo.
Eis alguns dos outros trunfos:
- Ellen DeGeneres está razoável em seu papel de anfitriã. Isso significa que não está absurdamente cômica como um Billy Crystal, mas pelo menos está melhor que Whoopi Goldberg e não está cuspindo no prato que comeu como o apresentador do ano passado, que era engraçado mas que obviamente deu tiros em seu próprio pé.
- Para complementar Ellen, o Oscar deixou espaço a diversos outros atores para fazerem algumas piadas e melhorarem a cerimònia, de modo a deixar os telespectadores comalgum motivo para a assistir. Especialmente digno de nota foi a apresentação hilária de Jack Black, Will Ferrel e Joh C. Reilly. Procure por ela no YouTube!
- O Oscar foi bem menos "politicamente correto" desta vez. A fala de Seinfeld no momento do Oscar de documentários foi excelente, engraçada e simplesmente verdadeira quando ele falou que todos aqueles filmes eram "incrivelmente deprimentes".
- O Oscar está menos melodramático e "preocupado socialmente". Na seção obrigatória reservada a este dramalhão, ele trouxe um Al Gore que conseguia ao mesmo tempo balançar seriedade crível com humor inteligente. Al Gore para presidente!
- Finalmente acharam uma solução ótima para os momentos em que os vencedores do Oscar sobem ao palco. Simplesmente usaram o tempo que o artista leva fazend o trajeto falando alguma curiosidade sobre ele. Excelente!
Enfim, o Oscar fez a lição de casa desta vez. Que continue assim!
Petrus
domingo, 25 de fevereiro de 2007
A Remissão de Natalie Portman.
Natalie Portman. Linda. Sensual. Inteligente. Sósia da Keira Knightley.
Tudo isto posto a risco quando leio seu perfil, e suas curiosidades, no IMDB.
Basicamente, nestas seções mencionadas, ela surge como uma quase santa, do tipo que se preocupa com o que criancinhas que vêem seu trabalho vão pensar.
Aí ela aparece no Saturday Night Live e faz este clássico.
Redimida!
Vale notar que o som da cadeira acertando a cabeça do cidadão no vídeo é na verdade o barulho da catapulta do jogo Lords of the Realm 2. Informação deveras útil! Meu detalhismo anda alto demais.
Petrus.
Tudo isto posto a risco quando leio seu perfil, e suas curiosidades, no IMDB.
Basicamente, nestas seções mencionadas, ela surge como uma quase santa, do tipo que se preocupa com o que criancinhas que vêem seu trabalho vão pensar.
Aí ela aparece no Saturday Night Live e faz este clássico.
Redimida!
Vale notar que o som da cadeira acertando a cabeça do cidadão no vídeo é na verdade o barulho da catapulta do jogo Lords of the Realm 2. Informação deveras útil! Meu detalhismo anda alto demais.
Petrus.
sábado, 24 de fevereiro de 2007
Citação [1]
Ah, as Mulheres. Elas fazem os pontos altos da vida mais altos, e os pontos baixos mais freqüentes.Petrus.
- Nietzche.
sexta-feira, 23 de fevereiro de 2007
Credibilidade do AskMen.com
Eu conheci este site hoje mesmo e já saí escrevendo posts sobre ele.
Enfim, acho que encontrei uma nesga de credibilidade no site lendo os comentários sobre a atriz Krista Allen:
Este itálico me é o suficiente!
Petrus.
PS: O mesmo site tem este comentário bastante lúcido na seção "talento e personalidade" da página dedicada a Monica Bellucci:
Enfim, acho que encontrei uma nesga de credibilidade no site lendo os comentários sobre a atriz Krista Allen:
"Ela Colocou sua marca no mundo para sempre... ok essa piada já está velha, e estamos sendo meio malvados com a Krista. Foi mal!
(...) Depois de fazer comerciais para a Budweiser, ela tomou a sábia decisão de fazer o papel de Emanuelle na cópia estadunidense da série Francesa."
Este itálico me é o suficiente!
Petrus.
PS: O mesmo site tem este comentário bastante lúcido na seção "talento e personalidade" da página dedicada a Monica Bellucci:
"Sejamos honestos aqui, você está vendo esta página não porque quer saber de seu talento ou personalidade, mas porque você quer mais fotos da Monica."
Tabelas: AskMen.com "99 mulheres mais desejadas edição 2007". [POST 1]
Além de todas estas outras coisas que ando postando sobre no site, gosto muito de tabelas em geral.
A muitos dias atrás, diz uma tabela sobre que mulheres naquele momento eu estava mais interessado em. Lembro que incluí nela Naomi Watts e Tina Fey, duas opções incomuns. Tina Fey é famosa por ser uma escritora e uma comediante, profissões que denotam geralmente mulheres pouco atraentes. Já quem pensa em Naomi Watts costuma pensar também em sua grande amiga Nicole Kidman, e nos duelos entre as duas a preferencia costuma estar com a segunda.
A tabela que estou lendo agora é a das 99 mulheres mais desejadas do site "AskMen.com". Uma tabela deveras interessante, creio eu! Sinto que, enquanto passo por estas tabelas, preciso fazer algum comentário sobre algumas das colocações que encontro pelo caminho. Vou lendo e vou fazendo este post.
Vamos lá:
(Pensando bem, vou escrever este post, e então vou escrever outro post com minhas conclusões.)
Petrus.
A muitos dias atrás, diz uma tabela sobre que mulheres naquele momento eu estava mais interessado em. Lembro que incluí nela Naomi Watts e Tina Fey, duas opções incomuns. Tina Fey é famosa por ser uma escritora e uma comediante, profissões que denotam geralmente mulheres pouco atraentes. Já quem pensa em Naomi Watts costuma pensar também em sua grande amiga Nicole Kidman, e nos duelos entre as duas a preferencia costuma estar com a segunda.
A tabela que estou lendo agora é a das 99 mulheres mais desejadas do site "AskMen.com". Uma tabela deveras interessante, creio eu! Sinto que, enquanto passo por estas tabelas, preciso fazer algum comentário sobre algumas das colocações que encontro pelo caminho. Vou lendo e vou fazendo este post.
Vamos lá:
(Pensando bem, vou escrever este post, e então vou escrever outro post com minhas conclusões.)
Petrus.
Tabelas: AskMen.com "99 mulheres mais desejadas edição 2007". [POST 2]
Vamos em frente!
(Este vai ser um posto bem longo, então pode ir ler outro se achar que tem coisa melhor a fazer.)
Nota: Minha previsão antes de escrever isto é que Scarlett Johansson esteja em primeiro lugar. Em segundo lugar, chuto que encontrei Eva Longoria.
Posição 99 - Ivanka Trump. A Filha de Donald Trump. Interessante início. Interessante nome.
Posição 91 - As posições no final da lista, do número 90 a 99, geralmente são ocupadas por mulheres que não tem como principal qualidade o fato de serem gostosas. Costumam ser cantoras, filhas de gente rica, ou atrizes mais velhas com talento real. Na posição 91, está a pobre Jennifer Love-Hewitt, cujo maior atributo é ser gostosa. E mais, ser gostosa para adolescentes e para Nerds que acessam sites como o AskMen.com. Espero que ela tenha guardado uma boa grana, porque assim sua carreira provavelmente não vai melhorar.
Posição 89 - Alana de la Garza. Não sei quem é, mas é a primeira moça desta lista que realmente eu vejo e digo "uau".
Posição 88 - Mayra Veronica. A primeira da lista que vejo e acho feia.
Posição 87 - Paz Vega. Bonita, gostosa e com cara de ser esperta. Merecia uma posição melhor.
Posição 85 - Dita Von Teese. A primeira vez que a vi foi pelada em um filme erótico "soft", tipo "Cine Privé". Tivesse eu conhecido-a apenas agora, acharia-a muito mais bonita e misteriosa. Tem peitinhos maravilhosos, todavia, com belos mamilos.
Posição 83 - Zhang Ziyi. De "O Tigre e o Dragão". Atriz Chinesa de filmes onde sempre achei as co-estrelas dela mais bonitas. Vamos ver se alguma outra aparece mais bem cotada aqui.
Posição 80 - Anne Hathaway. Disparate! Uma mera posição 80 para esta deusa?! Mais visitantes do site precisam ver Brokeback Mountain!
Posição 77 - Rosario Dawson. Cara de esperta, gostosa e faz sempre filmes interessantes.
Posição 75 - Jennifer Lopez. Não dou bola para ela, mas achei que ela apareceria em posição maior.
Posição 69 - Jennifer Esposito. Faz filmes muito bons, mas não sei como ela ganha aqui de Anne Hathaway e Rosario Dawson.
Posição 67 - Bridget Moynahan. Adoro esta mulher! Facilmente entre minhas 10 favoritas! Além de ser bonita, esta mulher tem uma pose magnífica. Nunca antes desta lista alguém tinha concordado comigo nestes pontos. Que bom saber que não sou o único apreciador desta moça!
Posição 64 - Vida Guerra. Primeira mulher na lista que genuinamente parece um travesti. E nesta boa colocação. Pelos deuses, que lástima.
Posição 62 - Sienna Miller. Ex-namorada do Jude Law, não a acho nada especial. Sempre confundo seu nome com o da Sienna Guillory; esta sim eu acho divina e maravilhosa.
Posição 60 - Fergie. Detesto o Black Eyed Peas.
Posição 58 - Cheryl Tweedy. Clonaram a Deborah Secco?!
Posição 57 - Kristin Kreuk. Detesto SmallVille.
Posição 54 - Sienna Guillory. Olha ela aí! E melhor colocada que sua xará! Estou vingado!
Posição 52 - Keira Knightley. Esta mulher está na mera posição 52?! Achei que ela era mais idolatrada do que isto! Será que a sua sósia, a Natalie Portman, está mais bem colocada?
Posição 51 - Alena Seredova. Não sei quem é, mas gostei do seu naipe e seu nome (Alena). Diz o site que ela foi miss República Tcheca em 1988. Um grande feito deste país magnífico!
Posição 49 - Sharapova. Meu pai adora esta mulher. Eu, menos.
Posição 47 - Lucy Liu. Posição merecida!
Posição 45 - Eva Mendes. Como Jennifer Lopez, outra que achei que ia ter uma posição altíssima, maior que a que recebeu.
Posição 42 - Sofia Vergara. Pelos deuses, um belo busto.
Posição 41- Caterina Murino. Belíssimo rosto.
Posição 36 - Penelope Cruz. Achei que ia estar entre as 10 melhores. Enganei-me.
Posição 34 - Gong Li. Uma co-atriz de Zang Ziyi mais bem colocada do que ela. E olha que muito mais bem colocada! Ela está muito bem no filme "2046", um filme onde inclusive era Zang Ziyi a menina no papel típico de "bela ninfeta". Não imaginaria nunca que outros concordassem, ainda por cima em tal magnitude, com minha opinião.
Posição 32 - Salma Hayek. Não poderia faltar na lista. Achei que estaria nos top 20, se pá no top 10.
Posição 30 - Evangeline Lilly. Gostei das sardas.
Posição 25 - Brooke Burke. Gostei da sonoridade do nome.
Posição 23 - Eva Green. Não poderia faltar. Tem peitos maravilhosos. Só que este site escolheu uma foto terrível para colocar como a primeira a aparecer dela. Deixaram-na quase careca e com dentes amarelos!
Posição 22 -Natalie Portman. É, ela ficou melhor colocada que Keira Knightley!
Posição 20 - Rihanna. Nome estranho, face estranha. Como venceu 79 concorrentes?!
Posição 18 - Monica Bellucci. Excelente!
Posição 17 - Eva Longoria. Errei em minha previsão. Só a posição 17 para ela. É, esta lista não é feita pela galera da revista "Maxim".
Posição 16 - Kate Beckinsale. Só seus olhos já garantem que ela apareça nesta lista. Interessante notar que ano passado sua posição foi substancialmente pior, de número 74! Aparecer no filme da Adam Sandler foi o que teve tal efeito em seu posicionamento?!
Posição 14 - Gisele Bündchen. Ei-la.
Posição 11 - Halle Berry. Ela ainda está com a bola tão cheia assim?!
Posição 09 - Angelina Jolie. Ao menos uma pessoa que eu achei que estaria entre as top 10 eu acertei.
Posição 07 - Shakira. Pô, Shakira na sétima posição?! Pelos deuses!
Posição 04 - Adriana Lima. Já chegou a ser a numero 1 da lista, em 2005. Pelos deuses, que lástima. E ainda por cima ela tem este sorriso feio.
Posição 03 - Jessica Alba. Foi a número 1 de 2006. Os americanos tem uma fixação enorme nesta mulher.
Posição 02 - Scarlett Johansson. Quase acertei. Droga. E agora, quem tomou a primeira posição no lugar de Scarlett Johansson?!
Posição 01 - Beyoncé. Compreendo que seja a número 1, mesmo que no ano passado tenha sido a número 50. Prefiro a Scarlett.
Enfim, foi divertido. Não entendo como certas criaturas entraram, mas nem sequer uma menção tenha sido feita a Nicole Kidman ou Naomi Watts. Desde o início já achei que não encontraria Tina Fey nesta listagem, mas seria divertido a ter visto aqui. Uma que acho que merecia alguma menção que fosse era a Uma Thurman, mas acho que só em anos anteriores ela teve tal glória. Talvez meus gostos pela mulherada já estejam ficando velhos.
Petrus.
PS: Dando uma olhada na lista de 2006, vejo que é uma lista MUITO mais próxima do que eu imaginava que esta de 2007 seria, uma lista onde minhas previsões estavam mais corretas (menos a de Scarlett Johansson). Lá estão Nicole Kidman, Uma Thurman, Jennifer Connelly, Catherine Zeta-Jones, Jennifer Garner, Cameron Diaz e até Naomi Watts numa honrosa vigésima nona posição, logo antes de Scarlett Johansson. Como o mundo mudou em apenas um ano!
(Este vai ser um posto bem longo, então pode ir ler outro se achar que tem coisa melhor a fazer.)
Nota: Minha previsão antes de escrever isto é que Scarlett Johansson esteja em primeiro lugar. Em segundo lugar, chuto que encontrei Eva Longoria.
Posição 99 - Ivanka Trump. A Filha de Donald Trump. Interessante início. Interessante nome.
Posição 91 - As posições no final da lista, do número 90 a 99, geralmente são ocupadas por mulheres que não tem como principal qualidade o fato de serem gostosas. Costumam ser cantoras, filhas de gente rica, ou atrizes mais velhas com talento real. Na posição 91, está a pobre Jennifer Love-Hewitt, cujo maior atributo é ser gostosa. E mais, ser gostosa para adolescentes e para Nerds que acessam sites como o AskMen.com. Espero que ela tenha guardado uma boa grana, porque assim sua carreira provavelmente não vai melhorar.
Posição 89 - Alana de la Garza. Não sei quem é, mas é a primeira moça desta lista que realmente eu vejo e digo "uau".
Posição 88 - Mayra Veronica. A primeira da lista que vejo e acho feia.
Posição 87 - Paz Vega. Bonita, gostosa e com cara de ser esperta. Merecia uma posição melhor.
Posição 85 - Dita Von Teese. A primeira vez que a vi foi pelada em um filme erótico "soft", tipo "Cine Privé". Tivesse eu conhecido-a apenas agora, acharia-a muito mais bonita e misteriosa. Tem peitinhos maravilhosos, todavia, com belos mamilos.
Posição 83 - Zhang Ziyi. De "O Tigre e o Dragão". Atriz Chinesa de filmes onde sempre achei as co-estrelas dela mais bonitas. Vamos ver se alguma outra aparece mais bem cotada aqui.
Posição 80 - Anne Hathaway. Disparate! Uma mera posição 80 para esta deusa?! Mais visitantes do site precisam ver Brokeback Mountain!
Posição 77 - Rosario Dawson. Cara de esperta, gostosa e faz sempre filmes interessantes.
Posição 75 - Jennifer Lopez. Não dou bola para ela, mas achei que ela apareceria em posição maior.
Posição 69 - Jennifer Esposito. Faz filmes muito bons, mas não sei como ela ganha aqui de Anne Hathaway e Rosario Dawson.
Posição 67 - Bridget Moynahan. Adoro esta mulher! Facilmente entre minhas 10 favoritas! Além de ser bonita, esta mulher tem uma pose magnífica. Nunca antes desta lista alguém tinha concordado comigo nestes pontos. Que bom saber que não sou o único apreciador desta moça!
Posição 64 - Vida Guerra. Primeira mulher na lista que genuinamente parece um travesti. E nesta boa colocação. Pelos deuses, que lástima.
Posição 62 - Sienna Miller. Ex-namorada do Jude Law, não a acho nada especial. Sempre confundo seu nome com o da Sienna Guillory; esta sim eu acho divina e maravilhosa.
Posição 60 - Fergie. Detesto o Black Eyed Peas.
Posição 58 - Cheryl Tweedy. Clonaram a Deborah Secco?!
Posição 57 - Kristin Kreuk. Detesto SmallVille.
Posição 54 - Sienna Guillory. Olha ela aí! E melhor colocada que sua xará! Estou vingado!
Posição 52 - Keira Knightley. Esta mulher está na mera posição 52?! Achei que ela era mais idolatrada do que isto! Será que a sua sósia, a Natalie Portman, está mais bem colocada?
Posição 51 - Alena Seredova. Não sei quem é, mas gostei do seu naipe e seu nome (Alena). Diz o site que ela foi miss República Tcheca em 1988. Um grande feito deste país magnífico!
Posição 49 - Sharapova. Meu pai adora esta mulher. Eu, menos.
Posição 47 - Lucy Liu. Posição merecida!
Posição 45 - Eva Mendes. Como Jennifer Lopez, outra que achei que ia ter uma posição altíssima, maior que a que recebeu.
Posição 42 - Sofia Vergara. Pelos deuses, um belo busto.
Posição 41- Caterina Murino. Belíssimo rosto.
Posição 36 - Penelope Cruz. Achei que ia estar entre as 10 melhores. Enganei-me.
Posição 34 - Gong Li. Uma co-atriz de Zang Ziyi mais bem colocada do que ela. E olha que muito mais bem colocada! Ela está muito bem no filme "2046", um filme onde inclusive era Zang Ziyi a menina no papel típico de "bela ninfeta". Não imaginaria nunca que outros concordassem, ainda por cima em tal magnitude, com minha opinião.
Posição 32 - Salma Hayek. Não poderia faltar na lista. Achei que estaria nos top 20, se pá no top 10.
Posição 30 - Evangeline Lilly. Gostei das sardas.
Posição 25 - Brooke Burke. Gostei da sonoridade do nome.
Posição 23 - Eva Green. Não poderia faltar. Tem peitos maravilhosos. Só que este site escolheu uma foto terrível para colocar como a primeira a aparecer dela. Deixaram-na quase careca e com dentes amarelos!
Posição 22 -Natalie Portman. É, ela ficou melhor colocada que Keira Knightley!
Posição 20 - Rihanna. Nome estranho, face estranha. Como venceu 79 concorrentes?!
Posição 18 - Monica Bellucci. Excelente!
Posição 17 - Eva Longoria. Errei em minha previsão. Só a posição 17 para ela. É, esta lista não é feita pela galera da revista "Maxim".
Posição 16 - Kate Beckinsale. Só seus olhos já garantem que ela apareça nesta lista. Interessante notar que ano passado sua posição foi substancialmente pior, de número 74! Aparecer no filme da Adam Sandler foi o que teve tal efeito em seu posicionamento?!
Posição 14 - Gisele Bündchen. Ei-la.
Posição 11 - Halle Berry. Ela ainda está com a bola tão cheia assim?!
Posição 09 - Angelina Jolie. Ao menos uma pessoa que eu achei que estaria entre as top 10 eu acertei.
Posição 07 - Shakira. Pô, Shakira na sétima posição?! Pelos deuses!
Posição 04 - Adriana Lima. Já chegou a ser a numero 1 da lista, em 2005. Pelos deuses, que lástima. E ainda por cima ela tem este sorriso feio.
Posição 03 - Jessica Alba. Foi a número 1 de 2006. Os americanos tem uma fixação enorme nesta mulher.
Posição 02 - Scarlett Johansson. Quase acertei. Droga. E agora, quem tomou a primeira posição no lugar de Scarlett Johansson?!
Posição 01 - Beyoncé. Compreendo que seja a número 1, mesmo que no ano passado tenha sido a número 50. Prefiro a Scarlett.
Enfim, foi divertido. Não entendo como certas criaturas entraram, mas nem sequer uma menção tenha sido feita a Nicole Kidman ou Naomi Watts. Desde o início já achei que não encontraria Tina Fey nesta listagem, mas seria divertido a ter visto aqui. Uma que acho que merecia alguma menção que fosse era a Uma Thurman, mas acho que só em anos anteriores ela teve tal glória. Talvez meus gostos pela mulherada já estejam ficando velhos.
Petrus.
PS: Dando uma olhada na lista de 2006, vejo que é uma lista MUITO mais próxima do que eu imaginava que esta de 2007 seria, uma lista onde minhas previsões estavam mais corretas (menos a de Scarlett Johansson). Lá estão Nicole Kidman, Uma Thurman, Jennifer Connelly, Catherine Zeta-Jones, Jennifer Garner, Cameron Diaz e até Naomi Watts numa honrosa vigésima nona posição, logo antes de Scarlett Johansson. Como o mundo mudou em apenas um ano!
CSI 1 (TV)
Além de House e Saturday Night Live, também assisto a CSI, embora com menos afinco.
Hoje acabo de assistir um episódio onde a equipe de CSI desmascara o Serial Killer da temporada.
Na primeira temporada, era um cara que matava as pessoas em banheiras e fazia tdo parecer um suicídio. Descobrem quem ele em um episódio mas não o acham para prender. O episódio em que esta situação se resolve é tenso e bem interessante. No final, o serial killer se suicida. Fim.
Nesta temporada, o serial killer fazia maquetes detalhadas ao extremo das cenas onde suas vítimas apareceriam mortas. Demora-se vários episódios sem pistas e não se descobre quem é o rapaz. Neste episódio de hoje, o caso principal é de um cara azarado que mata por acidente duas pessoas, em uma paródia da comédia tipo "pastelão". E depois, de repente, um dos suspeitos de ser o serial killer da temporada parece de repente, confessa ser o assassino, e se mata depois disto.
O que passa pela cabeça de Jerry Bruckheimer?! O que este capitalista cafetão de seus seriados e filmes está pensando?! Que final mais anti-climático para uma das principais histórias recorrentes no seriado! Será que a "puta" (como ele chama seus seriados) está ficando velha demais pra dar no couro?!
Petrus.
Hoje acabo de assistir um episódio onde a equipe de CSI desmascara o Serial Killer da temporada.
Na primeira temporada, era um cara que matava as pessoas em banheiras e fazia tdo parecer um suicídio. Descobrem quem ele em um episódio mas não o acham para prender. O episódio em que esta situação se resolve é tenso e bem interessante. No final, o serial killer se suicida. Fim.
Nesta temporada, o serial killer fazia maquetes detalhadas ao extremo das cenas onde suas vítimas apareceriam mortas. Demora-se vários episódios sem pistas e não se descobre quem é o rapaz. Neste episódio de hoje, o caso principal é de um cara azarado que mata por acidente duas pessoas, em uma paródia da comédia tipo "pastelão". E depois, de repente, um dos suspeitos de ser o serial killer da temporada parece de repente, confessa ser o assassino, e se mata depois disto.
O que passa pela cabeça de Jerry Bruckheimer?! O que este capitalista cafetão de seus seriados e filmes está pensando?! Que final mais anti-climático para uma das principais histórias recorrentes no seriado! Será que a "puta" (como ele chama seus seriados) está ficando velha demais pra dar no couro?!
Petrus.
quinta-feira, 22 de fevereiro de 2007
A Rainha (filme)
Acabo de assistir a "A Rainha". É um filme sobre a Rainha da Inglaterra que foca o episódio da Morte da Princesa Diana e como isto foi lidado por parte da família real inglesa.
O único motivo para se ver o filme é ver a atuação de Helen Mirren como a própria, ou pelo menos é o único motivo chamativo do filme. Sim, ela está ótima no filme, porém o personagem transcende a Rainha; o verdadeiro personagem aqui é o amálgama de toda a família real. Este personagem maior, este sim, está excelente.
É difícil não torcer para este grande personagem no filme. Depois de tê-lo visto, passei a detestar a princesa Diana e todos seus admiradores. Deus salve a Rainha!
Vendo o filme, descobri que Tony Blair se parece com Jerry Seinfeld, mas enfim, divago deveras. Na verdade, seu papel é instrumental no filme.
O filme mostra no fundo um duelo de valores típico de nosso tempo. De um lado, a Rainha: representa a nobreza, o senso do dever, o lado racional do ser humano. Do outro, Diana: representa as massas, o culto da personalidade, o lado emocional do ser humano.
Enquanto para a Rainha é importante, mesmo durante uma crise, manter as tradições da nobreza e se fazer o que sempre se mandou a uma rainha fazer, para as massas que veneram a princesa Diana é necessário expressar emoção, chorar a dor, homenagear hiperbolicamente a ídola com barragens e mais barragens de flores.
Para a Rainha, o mastro com a bandeira no palácio de Buckingham é um símbolo da praticidade e da honra, e não se deve colocar estendida lá a bandeira a meio-pau porque ela não é um símbolo do pesar do país, mas sim um utensílio quase militar de diplomacia. Para as massas, a bandeira deveria ser colocada a meio-pau em homenagem à Diana, não se importando as regras diplomáticas quanto a tal bandeira.
Um lado sempre é cego quanto às motivações do outro. A Rainha não entende porque as massas pedem que se utilize uma bandeira para uma função que não é a da tradição. As massas xingam a Rainha por ela não demonstrar compaixão ao não erguer a bandeira a meio-pau.
Em uma comparação extremamente dicotômica e surreal, a família real aqui é Churchill (o enfezado primeiro-ministro que adorava a tradição e o imperialismo) e Diana morta é Hitler (o homem que levava com seus discursos emocionados as massas a fazerem atos praticamente irracionais).
Petrus.
PS: Fãs da Diana, não reclamem de minha comparação dela com Hitler! Já falei que é extremada, e é só a título de mostrar a dicotomia! Além disto, o filho dela já foi a festas à fantasia vestido como ele!
O único motivo para se ver o filme é ver a atuação de Helen Mirren como a própria, ou pelo menos é o único motivo chamativo do filme. Sim, ela está ótima no filme, porém o personagem transcende a Rainha; o verdadeiro personagem aqui é o amálgama de toda a família real. Este personagem maior, este sim, está excelente.
É difícil não torcer para este grande personagem no filme. Depois de tê-lo visto, passei a detestar a princesa Diana e todos seus admiradores. Deus salve a Rainha!
Vendo o filme, descobri que Tony Blair se parece com Jerry Seinfeld, mas enfim, divago deveras. Na verdade, seu papel é instrumental no filme.
O filme mostra no fundo um duelo de valores típico de nosso tempo. De um lado, a Rainha: representa a nobreza, o senso do dever, o lado racional do ser humano. Do outro, Diana: representa as massas, o culto da personalidade, o lado emocional do ser humano.
Enquanto para a Rainha é importante, mesmo durante uma crise, manter as tradições da nobreza e se fazer o que sempre se mandou a uma rainha fazer, para as massas que veneram a princesa Diana é necessário expressar emoção, chorar a dor, homenagear hiperbolicamente a ídola com barragens e mais barragens de flores.
Para a Rainha, o mastro com a bandeira no palácio de Buckingham é um símbolo da praticidade e da honra, e não se deve colocar estendida lá a bandeira a meio-pau porque ela não é um símbolo do pesar do país, mas sim um utensílio quase militar de diplomacia. Para as massas, a bandeira deveria ser colocada a meio-pau em homenagem à Diana, não se importando as regras diplomáticas quanto a tal bandeira.
Um lado sempre é cego quanto às motivações do outro. A Rainha não entende porque as massas pedem que se utilize uma bandeira para uma função que não é a da tradição. As massas xingam a Rainha por ela não demonstrar compaixão ao não erguer a bandeira a meio-pau.
Em uma comparação extremamente dicotômica e surreal, a família real aqui é Churchill (o enfezado primeiro-ministro que adorava a tradição e o imperialismo) e Diana morta é Hitler (o homem que levava com seus discursos emocionados as massas a fazerem atos praticamente irracionais).
Petrus.
PS: Fãs da Diana, não reclamem de minha comparação dela com Hitler! Já falei que é extremada, e é só a título de mostrar a dicotomia! Além disto, o filho dela já foi a festas à fantasia vestido como ele!
Bryan Singer e House
Hoje descobri que Bryan Singer, diretor dos dois primeiros filmes dos X_men e de "Superman-O retorno" (filme que acho que só eu gostei, ou melhor, adorei) é produtor do seriado "House". Ele dirigiu alguns poucos episódios da série também.
Ele fez sua fama (e fortuna) com o sucesso do X-Men na telona. Além disto, teve a decência de fazer um filme do super-homem fiel aos filmes anteriores naquilo que interessava ser fiel: na trilha sonora. Nunca perdoarei quem fez "Homem-Aranha" por desprezar os Ramones.
Enfim, começo a respeitar ainda mais este rapaz. Sua foto no seu perfil no IMDB também é digna de aplauso.
Petrus.
Ele fez sua fama (e fortuna) com o sucesso do X-Men na telona. Além disto, teve a decência de fazer um filme do super-homem fiel aos filmes anteriores naquilo que interessava ser fiel: na trilha sonora. Nunca perdoarei quem fez "Homem-Aranha" por desprezar os Ramones.
Enfim, começo a respeitar ainda mais este rapaz. Sua foto no seu perfil no IMDB também é digna de aplauso.
Petrus.
quarta-feira, 21 de fevereiro de 2007
Carnaval e Folha de SP
A primeira página de hoje da Folha de SP mostra basicamente os destaques (mulheres famosas da TV) das escolas de samba em várias fotos, além da manchete em letras pequenas "Escola de samba tal (esqueci o nome) é campeã de São Paulo", outra pequena manchete, sobre a Igreja Católica militando pela Amazônia, aparecia na página, em letras pequenas.
Só no carnaval você não vê a Folha exibindo em letras garrafais o último desastre feito pelo governo daqui ou de algum outro país.
Carnaval é isso aí. Pena que não vi este ano sem sequer um momento dos desfiles na TV.
Petrus.
Só no carnaval você não vê a Folha exibindo em letras garrafais o último desastre feito pelo governo daqui ou de algum outro país.
Carnaval é isso aí. Pena que não vi este ano sem sequer um momento dos desfiles na TV.
Petrus.
segunda-feira, 19 de fevereiro de 2007
Filme de Amor (Cena de Filme)
Assisti a umas duas cenas do filme "Filme de Amor", e então procurei sobre ele no IMDB. O Comentário no site diz tudo sobre o filme.
São três personagens num filme sem enredo falando sobre o que lhes dá tesão.
O mesmo que uma das várias peças Londrinenses que assisti durante a faculdade. Tem até peitinhos.
Acho que nunca vou esquecer da última peça do tipo que assisti em Londrina. Peitinhos maravilhosos!
Petrus.
São três personagens num filme sem enredo falando sobre o que lhes dá tesão.
O mesmo que uma das várias peças Londrinenses que assisti durante a faculdade. Tem até peitinhos.
Acho que nunca vou esquecer da última peça do tipo que assisti em Londrina. Peitinhos maravilhosos!
Petrus.
Cinema, Aspirinas e Urubus (filme)
Acabo de assistir a "Cinema, Aspirinas e Urubus", filme Brasileiro cotado por alguns como o melhor filme Brasileiro desde "Cidade de Deus".
Realmente é um bom filme. É um genuíno "road movie", envolvendo a estrada e personagens profundos e deveras humanos em situações igualmente humanas. A motivação dos protagonistas fica bastante clara, bem como os acontecimentos que os levaram a seus predicamentos.
Filme recomendado. Apreciei o fato de que quem interpreta o personagem alemão do filme é um Alemão.
Petrus.
Realmente é um bom filme. É um genuíno "road movie", envolvendo a estrada e personagens profundos e deveras humanos em situações igualmente humanas. A motivação dos protagonistas fica bastante clara, bem como os acontecimentos que os levaram a seus predicamentos.
Filme recomendado. Apreciei o fato de que quem interpreta o personagem alemão do filme é um Alemão.
Petrus.
Caderno +MAIS e a violência.
Neste domingo, o caderno +MAIS da Folha de SP trouxe como matéria de capa uma discussão sobre pensadores brasileiros falando da questão da violência, sendo que o que traz à tona o assunto é o assassinato de um garoto de 7 anos que foi arrastado por quilômetros por um carro.
O artigo tentava trazer explicações para o porquê disto ter ocorrido, e como pode haver uma solução para o problema da violência no Brasil.
Não ando sendo capaz de ler ou ver nada na mídia sem prestar mais atenção nas entrelinhas do que nas linhas.
O artigo traz opiniões de pessoas bastante respeitáveis e que trabalham o tema de forma bastante satisfatória. Um deles inclusive coloca no artigo várias das reações, opiniões e propostas dos leitores do jornal e dá suas respostas sobre elas. Os leitores opinam: "Falta policiamento", "É necessário mais ensino religioso", "Diminuir a maioridade penal ajudaria?". O Jornalista responde dando suas opiniões. Uma interessante leitura de linhas.
Vamos às entrelinhas.
A grande dificuldade em se tratar de um tema como a violência urbana está no fato de que este assunto mexe com nossas emoções muito mais do que com nossa razão. E eu acredito que o grande problema de se lidar racionalmente com um problema emocional está no fato de que geralmente as respostas racionais ao problema não o resolvem. Soluções de algo emocional envolvem geralmente uma incrível dose de atitude contra-intuitiva. Envolve fazer coisas que não se pensaria em fazer geralmente, pois elas não parecem fazer sentido uma com a outra.
Não vou entrar neste assunto agora, na contra-intuição, porque isto é muito complexo e controverso, inclusive para mim. Teria de falar sobre Stephen Levitt e outros pensadores, mas não acho que este post seja o melhor para isto. O que quero ressaltar mesmo é que o Caderno +MAIS fez uma artigo sobre a violência se baseando em um exemplo extremo, do tipo que envolve muito mais nossas emoções do que nossa razão, e por este motivo acho que seria mais importante se estudar impactos emocionais causados por este crime do que dar respostas racionais a problemas que não vieram à tona graças à nossa razão. No mínimo, seria uma abordagem inédita do problema.
Petrus.
O artigo tentava trazer explicações para o porquê disto ter ocorrido, e como pode haver uma solução para o problema da violência no Brasil.
Não ando sendo capaz de ler ou ver nada na mídia sem prestar mais atenção nas entrelinhas do que nas linhas.
O artigo traz opiniões de pessoas bastante respeitáveis e que trabalham o tema de forma bastante satisfatória. Um deles inclusive coloca no artigo várias das reações, opiniões e propostas dos leitores do jornal e dá suas respostas sobre elas. Os leitores opinam: "Falta policiamento", "É necessário mais ensino religioso", "Diminuir a maioridade penal ajudaria?". O Jornalista responde dando suas opiniões. Uma interessante leitura de linhas.
Vamos às entrelinhas.
A grande dificuldade em se tratar de um tema como a violência urbana está no fato de que este assunto mexe com nossas emoções muito mais do que com nossa razão. E eu acredito que o grande problema de se lidar racionalmente com um problema emocional está no fato de que geralmente as respostas racionais ao problema não o resolvem. Soluções de algo emocional envolvem geralmente uma incrível dose de atitude contra-intuitiva. Envolve fazer coisas que não se pensaria em fazer geralmente, pois elas não parecem fazer sentido uma com a outra.
Não vou entrar neste assunto agora, na contra-intuição, porque isto é muito complexo e controverso, inclusive para mim. Teria de falar sobre Stephen Levitt e outros pensadores, mas não acho que este post seja o melhor para isto. O que quero ressaltar mesmo é que o Caderno +MAIS fez uma artigo sobre a violência se baseando em um exemplo extremo, do tipo que envolve muito mais nossas emoções do que nossa razão, e por este motivo acho que seria mais importante se estudar impactos emocionais causados por este crime do que dar respostas racionais a problemas que não vieram à tona graças à nossa razão. No mínimo, seria uma abordagem inédita do problema.
Petrus.
A Múmia (Filme)
Depois de ver uma cena do filme, acabei vendo ele inteiro.
Não alugaria este filme, mas também não vou falar muito mal dele. É um filme fraco, com um roteiro previsível, e com atuações até boas dos protagonistas, que pelo menos deixam o filme engraçado. Basta não comparar este filme a "Conan" e está tudo bem.
O que me chamou a atenção foram os créditos do filme. De relance, achei ter visto o nome de "Ron Hubbard" entre os colaboradores do filme, o nome do criador da Cientologia.
Fui procurar no IMDB se o Ron Hubbard fez algo que aparecessem nos créditos de "A Múmia". Não era Ron Hubbard que fez algo no filme, mas sim "Ros Hubbard", outra pessoa. De qualquer forma, passei pela página do IMDB sobre o Ron, e vi alguns posts no Fórum de lá sobre ele.
Todos os posts eram ou sobre as maravilhas da Cientologia ou sobre como ela era Anti-Cristã.
Minha opinião sobre a Cientologia é que até agora ela tem pelo menos a decência e a cara-de-pau de pedir suas doações e falar de suas teorias sem as envernizar como coisas perfeitamente naturais e que vêm sendo feitas pelas "pessoas boas" desde o início dos tempos. Talvez eles sejam menos transparentes do que isso, mas de qualquer forma meu contato com eles é limitado.
A UnCyclopedia (a Wikipédia de artigos falsos) tem um artigo sobre a Cientologia que vem com um aviso: "O Leitor deve estar ciente que este artigo não é, nem nunca será, tão engraçado quanto a verdade."
Petrus
PS: Se você quiser saber mais sobre a Cientologia, jogue Ultima 7 ou Fallout 2. Recomendados, mesmo se você não liga para a Cientologia!
Não alugaria este filme, mas também não vou falar muito mal dele. É um filme fraco, com um roteiro previsível, e com atuações até boas dos protagonistas, que pelo menos deixam o filme engraçado. Basta não comparar este filme a "Conan" e está tudo bem.
O que me chamou a atenção foram os créditos do filme. De relance, achei ter visto o nome de "Ron Hubbard" entre os colaboradores do filme, o nome do criador da Cientologia.
Fui procurar no IMDB se o Ron Hubbard fez algo que aparecessem nos créditos de "A Múmia". Não era Ron Hubbard que fez algo no filme, mas sim "Ros Hubbard", outra pessoa. De qualquer forma, passei pela página do IMDB sobre o Ron, e vi alguns posts no Fórum de lá sobre ele.
Todos os posts eram ou sobre as maravilhas da Cientologia ou sobre como ela era Anti-Cristã.
Minha opinião sobre a Cientologia é que até agora ela tem pelo menos a decência e a cara-de-pau de pedir suas doações e falar de suas teorias sem as envernizar como coisas perfeitamente naturais e que vêm sendo feitas pelas "pessoas boas" desde o início dos tempos. Talvez eles sejam menos transparentes do que isso, mas de qualquer forma meu contato com eles é limitado.
A UnCyclopedia (a Wikipédia de artigos falsos) tem um artigo sobre a Cientologia que vem com um aviso: "O Leitor deve estar ciente que este artigo não é, nem nunca será, tão engraçado quanto a verdade."
Petrus
PS: Se você quiser saber mais sobre a Cientologia, jogue Ultima 7 ou Fallout 2. Recomendados, mesmo se você não liga para a Cientologia!
A Múmia (Cena do Filme)
Nunca assisti ao Blockbuster "A Múmia". Ao que tudo indica, é um belo lixo. Aliás, a série toda deve ser. Puros filmes de "Sessão da Tarde".
De qualquer forma, este filme com Brendan Frasier e Rachel Weisz apresenta aparentemente uma atuação deveras engraçada dos dois. Acabo de assistir a duas cenas do filme e cheguei a abrir um sorriso.
Rachel Weisz é uma excelente atriz britânica que começou sua carreira no Teatro. O interessante de sua carreira é que ela entrou no cinema como "Típica Mocinha Bonitinha", aparecendo na telona por ter um rostinho bonito. Felizmente para ela, ela sabe atuar muito bem também, porque hoje em dia, poucos anos depois de ser "bonitinha", ela já não o é suficiente para manter-se em um filme só pela beleza.
Aliás, Rachel Weisz sabe muito bem escolher em que filmes vai participar. Os filmes bons que ela escolhe ("O Jardineiro Fiel", "Círculo de Fogo") são realmente muitíssimo bons, e os ruins ("A Múmia" 1 e 2) pelo menos fazem sucesso. Uma das grandes mulheres do cinema atual, certamente.
Petrus.
De qualquer forma, este filme com Brendan Frasier e Rachel Weisz apresenta aparentemente uma atuação deveras engraçada dos dois. Acabo de assistir a duas cenas do filme e cheguei a abrir um sorriso.
Rachel Weisz é uma excelente atriz britânica que começou sua carreira no Teatro. O interessante de sua carreira é que ela entrou no cinema como "Típica Mocinha Bonitinha", aparecendo na telona por ter um rostinho bonito. Felizmente para ela, ela sabe atuar muito bem também, porque hoje em dia, poucos anos depois de ser "bonitinha", ela já não o é suficiente para manter-se em um filme só pela beleza.
Aliás, Rachel Weisz sabe muito bem escolher em que filmes vai participar. Os filmes bons que ela escolhe ("O Jardineiro Fiel", "Círculo de Fogo") são realmente muitíssimo bons, e os ruins ("A Múmia" 1 e 2) pelo menos fazem sucesso. Uma das grandes mulheres do cinema atual, certamente.
Petrus.
domingo, 18 de fevereiro de 2007
Duelo (desequilibrado): Paulo Betti X Marlon Brando
No post anterior, falei do filme "Mauá".
A cena que descrevi me lembra o filme "Queimada".
No primeiro filme, temos uma cena em que o ator que representa Paulo Betti Jovem tenta convencer um nobre que é necessário abolir a escravidão, entre outras cositas más.
No segundo, Marlon Brando, já na maturidade, tenta convencer com um discurso cheio de metáforas, elipses, e em nenhum momento alguma simplificação, nem de discurso nem de personagem, que um certo país escravista faria muito bem em deixar de sê-lo.
Qual deste dois filmes parece despertar mais interesse? E qual dos dois efetivamente encontrou seu caminho como clássico nas salas de aula de professores de história?
Petrus
A cena que descrevi me lembra o filme "Queimada".
No primeiro filme, temos uma cena em que o ator que representa Paulo Betti Jovem tenta convencer um nobre que é necessário abolir a escravidão, entre outras cositas más.
No segundo, Marlon Brando, já na maturidade, tenta convencer com um discurso cheio de metáforas, elipses, e em nenhum momento alguma simplificação, nem de discurso nem de personagem, que um certo país escravista faria muito bem em deixar de sê-lo.
Qual deste dois filmes parece despertar mais interesse? E qual dos dois efetivamente encontrou seu caminho como clássico nas salas de aula de professores de história?
Petrus
Mauá (Cena de Filme)
Acabo de assistir a uma cena do filme "Mauá: O Imperador e O Rei". Não pretendo ver o filme inteiro, que deve ser bastante razoável, porque uma única cena dele já mostrou que ele sofre de um dos maiores problemas do cinema brasileiro hoje em dia: a super-simplificação.
Na cena, o jovem Mauá conversa com uma espécie de nobre do Império. Eis uma aproximação do que é dialogado na cena:
Mauá: A escravidão é uma desgraça no nosso país.
Nobre: Mas Mauá, a escravidão é fundamental para o Império! Sem escravidão, não há império! Me diga, se você fosse Deus, o que daria para o Brasil?
Mauá: Daria... Ferro para o Brasil.
Nobre: Ferro?! Não seria melhor Ouro?!
Mauá: O Brasil já teve muito Ouro. O que ele precisa é de Ferro, Carvão, Livre Comércio, Abolição, Indústrias! O Brasil é muito elitista, e precisa de menos aristocracia e mais igualdade!
Temos aí, primeiro, a simplificação dos personagens. O nobre é 100% escravista (e portanto, "mau", pelo menos no filme) e o jovem Mauá não é apenas 100% bonzinho mas também é o maior pensador liberal do país, mesmo na tenra idade, e certamente é dada a impressão de que se ele fosse o Presidente ou Imperador o Brasil ia para a frente. Entrelinhas no cinema são implacáveis.
Em segundo lugar temos a simplificação da situação. No meio de um encontro praticamente casual, o nobre e Mauá já duelam suas ideologias implacavelmente. Nada de personalidade entre os dois, talvez alguns cumprimentos entre os dois, algum respeito de um pelo outro, alguma tensão no ar do tipo que faz você pensar "o que será que ele vai fazer agora".
É por causa de simplificações como estas, onde personagens são praticamente apenas suas ideologias e não humanos, que se pode contar nos dedos os personagens memoráveis do nosso cinema. Jogue aí uma Carlota Joaquina (só porque é interpretada por Marieta Severo) e um Zé Pequeno, talvez um Sherlock Holmes (do filme baseado no livro de Jô Soares) e acabou-se. Linklater sozinho já abateu um país todo neste quesito.
Petrus.
Na cena, o jovem Mauá conversa com uma espécie de nobre do Império. Eis uma aproximação do que é dialogado na cena:
Mauá: A escravidão é uma desgraça no nosso país.
Nobre: Mas Mauá, a escravidão é fundamental para o Império! Sem escravidão, não há império! Me diga, se você fosse Deus, o que daria para o Brasil?
Mauá: Daria... Ferro para o Brasil.
Nobre: Ferro?! Não seria melhor Ouro?!
Mauá: O Brasil já teve muito Ouro. O que ele precisa é de Ferro, Carvão, Livre Comércio, Abolição, Indústrias! O Brasil é muito elitista, e precisa de menos aristocracia e mais igualdade!
Temos aí, primeiro, a simplificação dos personagens. O nobre é 100% escravista (e portanto, "mau", pelo menos no filme) e o jovem Mauá não é apenas 100% bonzinho mas também é o maior pensador liberal do país, mesmo na tenra idade, e certamente é dada a impressão de que se ele fosse o Presidente ou Imperador o Brasil ia para a frente. Entrelinhas no cinema são implacáveis.
Em segundo lugar temos a simplificação da situação. No meio de um encontro praticamente casual, o nobre e Mauá já duelam suas ideologias implacavelmente. Nada de personalidade entre os dois, talvez alguns cumprimentos entre os dois, algum respeito de um pelo outro, alguma tensão no ar do tipo que faz você pensar "o que será que ele vai fazer agora".
É por causa de simplificações como estas, onde personagens são praticamente apenas suas ideologias e não humanos, que se pode contar nos dedos os personagens memoráveis do nosso cinema. Jogue aí uma Carlota Joaquina (só porque é interpretada por Marieta Severo) e um Zé Pequeno, talvez um Sherlock Holmes (do filme baseado no livro de Jô Soares) e acabou-se. Linklater sozinho já abateu um país todo neste quesito.
Petrus.
sábado, 17 de fevereiro de 2007
A Marca dos Trinta
Passei a marca dos trinta posts.
Não imaginava que sequer chegaria a tal marca, quanto mais com tal ânimo!
Agora é só achar alguns leitores!
Avante!
Petrus.
Não imaginava que sequer chegaria a tal marca, quanto mais com tal ânimo!
Agora é só achar alguns leitores!
Avante!
Petrus.
Albergue Espanhol + Bonecas Russas (Filmes)
A vários anos, aluguei e assisti a um filme chamado "O Albergue Espanhol". O tal "albergue" não era um albergue, mas sim uma república de estudantes em Barcelona. O filme é Francês, e o personagem em que a história é focada é um Francês, mas sua idéia era mostrar na república de Barcelona a idéia de várias pessoas de vários lugares e países vivendo juntos.
Aluguei o filme esperando ver algo comparável à minha vida como estudante morador de república. Decepcionei-me. O filme na verdade se foca quase exclusivamente na vida do rapaz francês, e a república multicultural em si não passa exatamente de umas pessoas que racham um teto e umas contas. Alguns personagens possuem profundidade, outros não. Algumas situações do filme são bem interessantes, inclusive uma que pode facilmente entrar nos anais das "cenas mais antológicas e/ou engraçadas do cinema", mas não salva um filme que podia ter muito mais cenas assim. Minha vida de morador de república não apenas foi mais divertida como também me apresentou mais pessoas diferentes do que aparecem no filme.
Um detalhe que nunca vou me esquecer é o menu do DVD deste filme. O DVD era lançado pela FOX, e até algum tempo atrás os DVDs da FOX eram o exemplo máximo do não-aproveitamento das novidades do DVD. Os filmes em DVD da FOX vinham sem nenhum extra, e ainda por cima todos eles tinham o mesmo Menu de raiz, padronizado com a marca da FOX. Deste filme, que é Francês e falado em várias línguas, especialmente em Francês, a dublagem original era acessada no menu escolhendo a opção "Inglês", com um asterisco que dizia embaixo "algumas partes do filme são faladas não em inglês, mas em outras línguas". Em resumo, este DVD mostrava que a FOX nem se interessou em trocar neste DVD a escolha de "áudio em inglês" para "áudio original".
Mas justiça seja feita, hoje a FOX mudou isto, e seus DVDs são alguns dos mais recheados de extras hoje em dia.
Falo deste filme porque acabo de assistir à continuação dele. É o filme "Bonecas Russas". O DVD é da "Europa Filmes", e não da FOX.
De continuação, o filme basicamente só tem os mesmos personagens. Felizmente!
Se o primeiro filme foi para mim uma decepção, o segundo atingiu níveis de excelência quase que Linklater-icos. Não tendo a premissa de mostrar uma humanidade multicultural, o filme decide explorar mais um pouco da vida do personagem do primeiro filme. Agora, livre da incumbência, o personagem começa a viver situações em que realmente se pode fazer uma ponte entre o que acontece com ele e ao seu redor e nossas vidas como pobres mortais.
O filme começa com uma introdução animada e genial, com imagens e músicas empolgantes, do tipo que recomendaria para qualquer estudante de cinema. O filme começa em um bom ritmo, conquista o telespectador com momentos engraçados, momentos filosóficos e momentos de elaboração dos personagens. Tais personagens acabam ficando tão bem desenvolvidos que seguram sozinhos o filme em sua parte final. Você quer ver como acaba o filme só porque se importa com eles.
E isso, meus caros, é algo que poucos filmes conseguem fazer. "Dália Negra" não conseguiu, aliás passou longe disso.
Recomendo então este segundo filme. Não é necessário em absoluto ver o primeiro para se apreciar o segundo.
Petrus.
Aluguei o filme esperando ver algo comparável à minha vida como estudante morador de república. Decepcionei-me. O filme na verdade se foca quase exclusivamente na vida do rapaz francês, e a república multicultural em si não passa exatamente de umas pessoas que racham um teto e umas contas. Alguns personagens possuem profundidade, outros não. Algumas situações do filme são bem interessantes, inclusive uma que pode facilmente entrar nos anais das "cenas mais antológicas e/ou engraçadas do cinema", mas não salva um filme que podia ter muito mais cenas assim. Minha vida de morador de república não apenas foi mais divertida como também me apresentou mais pessoas diferentes do que aparecem no filme.
Um detalhe que nunca vou me esquecer é o menu do DVD deste filme. O DVD era lançado pela FOX, e até algum tempo atrás os DVDs da FOX eram o exemplo máximo do não-aproveitamento das novidades do DVD. Os filmes em DVD da FOX vinham sem nenhum extra, e ainda por cima todos eles tinham o mesmo Menu de raiz, padronizado com a marca da FOX. Deste filme, que é Francês e falado em várias línguas, especialmente em Francês, a dublagem original era acessada no menu escolhendo a opção "Inglês", com um asterisco que dizia embaixo "algumas partes do filme são faladas não em inglês, mas em outras línguas". Em resumo, este DVD mostrava que a FOX nem se interessou em trocar neste DVD a escolha de "áudio em inglês" para "áudio original".
Mas justiça seja feita, hoje a FOX mudou isto, e seus DVDs são alguns dos mais recheados de extras hoje em dia.
Falo deste filme porque acabo de assistir à continuação dele. É o filme "Bonecas Russas". O DVD é da "Europa Filmes", e não da FOX.
De continuação, o filme basicamente só tem os mesmos personagens. Felizmente!
Se o primeiro filme foi para mim uma decepção, o segundo atingiu níveis de excelência quase que Linklater-icos. Não tendo a premissa de mostrar uma humanidade multicultural, o filme decide explorar mais um pouco da vida do personagem do primeiro filme. Agora, livre da incumbência, o personagem começa a viver situações em que realmente se pode fazer uma ponte entre o que acontece com ele e ao seu redor e nossas vidas como pobres mortais.
O filme começa com uma introdução animada e genial, com imagens e músicas empolgantes, do tipo que recomendaria para qualquer estudante de cinema. O filme começa em um bom ritmo, conquista o telespectador com momentos engraçados, momentos filosóficos e momentos de elaboração dos personagens. Tais personagens acabam ficando tão bem desenvolvidos que seguram sozinhos o filme em sua parte final. Você quer ver como acaba o filme só porque se importa com eles.
E isso, meus caros, é algo que poucos filmes conseguem fazer. "Dália Negra" não conseguiu, aliás passou longe disso.
Recomendo então este segundo filme. Não é necessário em absoluto ver o primeiro para se apreciar o segundo.
Petrus.
Dália Negra (filme)
Acabo de assistir a "Dália Negra".
O filme é dirigido por Brian de Palma. Muito bem dirigido, por sinal. A fotografia o filme é magnífica. As cenas de ação são muito bem feitas. As atuações dos atores são todas bastante boas, também. O filme tem várias mulheres bonitas e arrumadas, como Scarlett Johansson e Rose McGowan. Hillary Swank, que sempre faz papel de mulheres meio masculinas (começou a carreira sendo discípula do sr. Miagy em "Karate Kid 5", ganhou o Oscar por "Meninos não choram" e "Menina de Ouro", e neste filme aparece pela primeira vez no filme em uma boate lésbica), é a melhor atriz do filme, com um sotaque ótimo escocês e uma bela bunda.
Mas o filme é absolutamente arruinado pelo roteiro mal-feito. Várias histórias ficam truncadas de várias maneiras, ao mesmo tempo em que temos a impressão de que nada está acontecendo no filme. Depois de uma hora de filme (o filme em duas) eu já estava fazendo piada do filme e, para piorar, tendo público para as tais piadas. É um roteiro que simplesmente tira a seriedade e o clima do filme. Quando descobrem quem foi o assassino, você já não liga muito para isso não.
Detalhe: a SET, o IMDB e a crítica em geral falaram mal do filme, exatamente por causa do roteiro, e deram notas não-muito-altas para o filme. A Folha de São Paulo, por sua vez, deu quatro estrelas para o filme. Se me perguntarem o motivo, vou dizer que é porque o filme é distribuído pela "Imagem Filmes". A Folha quase sempre dá notas altas para os filmes distribuídos por eles. Aposto que as duas empresas são dos mesmos donos.
Petrus.
PS: Mesmo com este conluio entre a Folha e a "Imagem Filmes", ainda acho esta a melhor distribuidora de DVDs do Brasil. Não apenas ela lança no país alguns dos melhores filmes disponíveis, como "Kill Bill", "Confissões de uma Mente Perigosa" e "The Corporation", mas também ela comumente inclui muitos extras em seus DVDs.
O filme é dirigido por Brian de Palma. Muito bem dirigido, por sinal. A fotografia o filme é magnífica. As cenas de ação são muito bem feitas. As atuações dos atores são todas bastante boas, também. O filme tem várias mulheres bonitas e arrumadas, como Scarlett Johansson e Rose McGowan. Hillary Swank, que sempre faz papel de mulheres meio masculinas (começou a carreira sendo discípula do sr. Miagy em "Karate Kid 5", ganhou o Oscar por "Meninos não choram" e "Menina de Ouro", e neste filme aparece pela primeira vez no filme em uma boate lésbica), é a melhor atriz do filme, com um sotaque ótimo escocês e uma bela bunda.
Mas o filme é absolutamente arruinado pelo roteiro mal-feito. Várias histórias ficam truncadas de várias maneiras, ao mesmo tempo em que temos a impressão de que nada está acontecendo no filme. Depois de uma hora de filme (o filme em duas) eu já estava fazendo piada do filme e, para piorar, tendo público para as tais piadas. É um roteiro que simplesmente tira a seriedade e o clima do filme. Quando descobrem quem foi o assassino, você já não liga muito para isso não.
Detalhe: a SET, o IMDB e a crítica em geral falaram mal do filme, exatamente por causa do roteiro, e deram notas não-muito-altas para o filme. A Folha de São Paulo, por sua vez, deu quatro estrelas para o filme. Se me perguntarem o motivo, vou dizer que é porque o filme é distribuído pela "Imagem Filmes". A Folha quase sempre dá notas altas para os filmes distribuídos por eles. Aposto que as duas empresas são dos mesmos donos.
Petrus.
PS: Mesmo com este conluio entre a Folha e a "Imagem Filmes", ainda acho esta a melhor distribuidora de DVDs do Brasil. Não apenas ela lança no país alguns dos melhores filmes disponíveis, como "Kill Bill", "Confissões de uma Mente Perigosa" e "The Corporation", mas também ela comumente inclui muitos extras em seus DVDs.
sexta-feira, 16 de fevereiro de 2007
Pensamentos advindos de "House".
Ontem passou no canal "Universal" mais um episódio da série "House". Excelente série.
O episódio em questão foi especialmente tenso, e me fez ficar pensando sem parar no que ia acontecer em seguida. O episódio tem 2 partes, e assim que a primeira passou na TV corri para a Internet para procurar a segunda parte.
Muito interessante o que acontece, e certamente se trata de um dos melhores momentos da série. De qualquer forma, não vou dar detalhes sobre nada, e apenas falar de algumas coisas meio genéricas sobre o que assisti.
O ponto alto da série é que ela explora principalmente o "animal humano". Sempre para descobrir o que está errado com seus pacientes, House precisa conhecer o humano que está tratando e sua vida. No episódio em questão, a solução do mistério é obtida duas vezes, ao mesmo tempo, por duas pessoas diferentes. Uma utiliza um procedimento médico arriscado, a outra analisa um comportamento recorrente de um paciente. O tal comportamento: a vontade de não pagar nada que possa ser "pilhado" sem que ninguém descubra.
Este tal comportamento, a chave para o mistério que consome 2 episódios inteiros, me deixou pensando sobre a humanidade, especialmente depois de meu post sobre a Wikipédia.
O paciente de House estava sempre dando um jeitinho para não pagar por alguns itens básicos de sobrevivência. Ficou doente por isso, mas só se descobre isto quando é tarde demais. Isso demonstra, como parábola, como alguns comportamentos humanos se adaptam para que possam ocorrer em situações variadas.
Estou divagando demais. A idéia aqui é que o paciente levou seu hábito de buscar aproveitar coisas que podia obter de graça ao limite. Os usuários da Wikipédia, como eu, provavelmente fariam o mesmo sem ela acabasse, de maneiras diferentes porém similares.
Pensamento excessivamente filosófico e distante. Verdadeiro Petrusebrianismo!
Petrus.
O episódio em questão foi especialmente tenso, e me fez ficar pensando sem parar no que ia acontecer em seguida. O episódio tem 2 partes, e assim que a primeira passou na TV corri para a Internet para procurar a segunda parte.
Muito interessante o que acontece, e certamente se trata de um dos melhores momentos da série. De qualquer forma, não vou dar detalhes sobre nada, e apenas falar de algumas coisas meio genéricas sobre o que assisti.
O ponto alto da série é que ela explora principalmente o "animal humano". Sempre para descobrir o que está errado com seus pacientes, House precisa conhecer o humano que está tratando e sua vida. No episódio em questão, a solução do mistério é obtida duas vezes, ao mesmo tempo, por duas pessoas diferentes. Uma utiliza um procedimento médico arriscado, a outra analisa um comportamento recorrente de um paciente. O tal comportamento: a vontade de não pagar nada que possa ser "pilhado" sem que ninguém descubra.
Este tal comportamento, a chave para o mistério que consome 2 episódios inteiros, me deixou pensando sobre a humanidade, especialmente depois de meu post sobre a Wikipédia.
O paciente de House estava sempre dando um jeitinho para não pagar por alguns itens básicos de sobrevivência. Ficou doente por isso, mas só se descobre isto quando é tarde demais. Isso demonstra, como parábola, como alguns comportamentos humanos se adaptam para que possam ocorrer em situações variadas.
Estou divagando demais. A idéia aqui é que o paciente levou seu hábito de buscar aproveitar coisas que podia obter de graça ao limite. Os usuários da Wikipédia, como eu, provavelmente fariam o mesmo sem ela acabasse, de maneiras diferentes porém similares.
Pensamento excessivamente filosófico e distante. Verdadeiro Petrusebrianismo!
Petrus.
A Batalha pela Wikipédia
Hoje descobri, via Folha de São Paulo, que a Wikipédia está em perigo. Ela está em sérios problemas financeiros, o que é compreensível, mas também está correndo o risco de ser banida de bibliotecas nos EUA devido a propostas de um tal senador de lá. A Fundação da Wikipédia está chamando por militantes para a ajudar nesta crise. A Wikipédia está mais interessada em militantes do que em dinheiro, o problema da censura é que pode fazer a Wikipédia ser destruída. Estes são os detalhes que conheço deste dilema, não são muitos.
Me colocaria facilmente do lado dos militantes da Wikipédia. Ela é de longe minha leitura favorita e uma fonte inestimável de informação.
No entanto, fico realmente pensando o que se passa na cabeça dos estrategistas anti-wikipédia. O que eles querem banindo-a das bibliotecas? Querem proteger direitos autorais em nome do capitalismo? Ou talvez pensem que a Wikipédia possibilita o acesso a muitas informações sobre sexualidade e pontos de vista diferentes, e querem controlar o fluxo de informações em nome de sua religião?
Geralmente os interessados em "banir" alguma coisa são pessoas com um pensamento ou muito retrógrado ou muito religioso, quando não os dois. Acho que o senador interessado em conseguir isto comete muitos erros em seu discurso se quer atingir seus fins. A palavra "banir" é muito "feia" no mundo de hoje.
Se o senador conseguir "banir" a Wikipédia, como pretende, fará dela uma mártir do mundo contemporâneo. Nas bibliotecas, alunos gastarão várias horas bolando truques para fazer a Wikipédia ser acessada e em alguns momentos conseguirão. Horas que podiam ser gastadas em estudo serão gastas em duelos de acesso e banimento ao site martirizado.
A destruição arbitrária da Wikipédia provavelmente faria ocorrer algo parecido como foi o fim do Napster. O serviço foi mutilado, mas no vácuo criado outros clones seus tomaram seu lugar. O Napster trouxe o hábito do download de MP3 para milhões de internautas. Sua destruição mudou apenas onde e como as pessoas baixavam suas músicas, não o hábito.
Fosse a Wikipédia destruída, outros sites seriam construídos às pressas para ancorar conhecimento enciclopédico tal como ela faz. Talvez no início se tratassem de sites de baixa qualidade e com poucos artigos, porém em um ou dois anos já seria provável que se desenvolvessem mais de um substituto à sua altura. Nesta altura, o fenômeno e a idéia já estariam a muito incontroláveis.
Esta batalha me faz pensar em muitas coisas. Falarei mais dela eventualmente.
Petrus.
Me colocaria facilmente do lado dos militantes da Wikipédia. Ela é de longe minha leitura favorita e uma fonte inestimável de informação.
No entanto, fico realmente pensando o que se passa na cabeça dos estrategistas anti-wikipédia. O que eles querem banindo-a das bibliotecas? Querem proteger direitos autorais em nome do capitalismo? Ou talvez pensem que a Wikipédia possibilita o acesso a muitas informações sobre sexualidade e pontos de vista diferentes, e querem controlar o fluxo de informações em nome de sua religião?
Geralmente os interessados em "banir" alguma coisa são pessoas com um pensamento ou muito retrógrado ou muito religioso, quando não os dois. Acho que o senador interessado em conseguir isto comete muitos erros em seu discurso se quer atingir seus fins. A palavra "banir" é muito "feia" no mundo de hoje.
Se o senador conseguir "banir" a Wikipédia, como pretende, fará dela uma mártir do mundo contemporâneo. Nas bibliotecas, alunos gastarão várias horas bolando truques para fazer a Wikipédia ser acessada e em alguns momentos conseguirão. Horas que podiam ser gastadas em estudo serão gastas em duelos de acesso e banimento ao site martirizado.
A destruição arbitrária da Wikipédia provavelmente faria ocorrer algo parecido como foi o fim do Napster. O serviço foi mutilado, mas no vácuo criado outros clones seus tomaram seu lugar. O Napster trouxe o hábito do download de MP3 para milhões de internautas. Sua destruição mudou apenas onde e como as pessoas baixavam suas músicas, não o hábito.
Fosse a Wikipédia destruída, outros sites seriam construídos às pressas para ancorar conhecimento enciclopédico tal como ela faz. Talvez no início se tratassem de sites de baixa qualidade e com poucos artigos, porém em um ou dois anos já seria provável que se desenvolvessem mais de um substituto à sua altura. Nesta altura, o fenômeno e a idéia já estariam a muito incontroláveis.
Esta batalha me faz pensar em muitas coisas. Falarei mais dela eventualmente.
Petrus.
quinta-feira, 15 de fevereiro de 2007
Diogo Mainardi e a Hanna-Barbera
Li hoje um artigo de um escritor que ainda não tinha lido. E a partir de hoje, acho que encontrei um escritor do qual preciso ler mais obras: o famoso Diogo Mainardi, o Führer do Brasil.
Li a sua coluna na veja de 31/1/2007, a que tem na capa uma matéria sobre como os Brasileiros não confiam em seus políticos.
A coluna falava sobre a felicidade que seu autor sentiu quando soube da morte de Joseph Barbera, co-fundador da Hanna-Barbera, e Iwao Takamoto, criador do Scooby-Doo.
A Hanna-Barbera criou diversos desenhos clássicos, como o Zé Colméia, os Flintstones, e mais tarde o Cartoon Network e o Adult Swim.
Para facilitar, coloco imagens escaneadas do artigo neste link e neste outro link.
Lendo o artigo, não posso deixar de simplesmente achar este cara um tremendo fanfarrão.
Não sou um defensor da Hanna-Barbera, apesar de achar que eles fizeram mais bem do que mal para a humanidade. Os responsáveis pela versão dos anos 80 de Tom e Jerry foram muito mais malignos. De qualquer forma, se Diogo Mainardi quer xingar a Hanna-Barbera, sem problemas.
Até aí, tudo bem. O lado cômico aparece quando Mainardi escreve coisas como "nada representa com tanta clareza o barateamento intelectual do nosso tempo quanto os desenhos animados de Hanna-Barbera". Mais, diz ele que "os pioneiros de Hanna-Barbera acabam de morrer, mas nossa época está irremediavelmente perdida".
Dramático, não?
Quer dizer então que quando a equipe de produção da Hanna-Barbera decidiu cortar custos e assim possibilitar a sobrevivência da empresa, a humanidade se viu destinada ao fracasso? Faz muito sentido. Afinal, aqueles desenhos da Disney e da MGM que tem custos mais altos obviamente eram muuuuuito mais perspicazes do que os da Hanna-Barbera. Suponho que estes sim representavam uma obra de arte autêntica, visando não o lucro mas a grandeza humana. E a grandeza roedora, também.
Acho que o Diogo Mainardi vem passado muito tempo no bar. Artigos como este parecem aquelas coisas que você fala bêbado e fazem total sentido no seu estado ébrio.
Agora vou parar de escrever. Tenho que chegar no meu abrigo nuclear antes que comece a passar "Harvey, o Advogado".
Petrus.
PS: Eu assisto um filme em que a Nona Sinfonia é transformada em Rap e depois me vem o cara dizer que a Hanna-Barbera é que representa o nosso barateamento intelectual?!
Li a sua coluna na veja de 31/1/2007, a que tem na capa uma matéria sobre como os Brasileiros não confiam em seus políticos.
A coluna falava sobre a felicidade que seu autor sentiu quando soube da morte de Joseph Barbera, co-fundador da Hanna-Barbera, e Iwao Takamoto, criador do Scooby-Doo.
A Hanna-Barbera criou diversos desenhos clássicos, como o Zé Colméia, os Flintstones, e mais tarde o Cartoon Network e o Adult Swim.
Para facilitar, coloco imagens escaneadas do artigo neste link e neste outro link.
Lendo o artigo, não posso deixar de simplesmente achar este cara um tremendo fanfarrão.
Não sou um defensor da Hanna-Barbera, apesar de achar que eles fizeram mais bem do que mal para a humanidade. Os responsáveis pela versão dos anos 80 de Tom e Jerry foram muito mais malignos. De qualquer forma, se Diogo Mainardi quer xingar a Hanna-Barbera, sem problemas.
Até aí, tudo bem. O lado cômico aparece quando Mainardi escreve coisas como "nada representa com tanta clareza o barateamento intelectual do nosso tempo quanto os desenhos animados de Hanna-Barbera". Mais, diz ele que "os pioneiros de Hanna-Barbera acabam de morrer, mas nossa época está irremediavelmente perdida".
Dramático, não?
Quer dizer então que quando a equipe de produção da Hanna-Barbera decidiu cortar custos e assim possibilitar a sobrevivência da empresa, a humanidade se viu destinada ao fracasso? Faz muito sentido. Afinal, aqueles desenhos da Disney e da MGM que tem custos mais altos obviamente eram muuuuuito mais perspicazes do que os da Hanna-Barbera. Suponho que estes sim representavam uma obra de arte autêntica, visando não o lucro mas a grandeza humana. E a grandeza roedora, também.
Acho que o Diogo Mainardi vem passado muito tempo no bar. Artigos como este parecem aquelas coisas que você fala bêbado e fazem total sentido no seu estado ébrio.
Agora vou parar de escrever. Tenho que chegar no meu abrigo nuclear antes que comece a passar "Harvey, o Advogado".
Petrus.
PS: Eu assisto um filme em que a Nona Sinfonia é transformada em Rap e depois me vem o cara dizer que a Hanna-Barbera é que representa o nosso barateamento intelectual?!
quarta-feira, 14 de fevereiro de 2007
Se eu fosse você (Filme)
No mesmo dia que assisti dois bons filmes sobre a Índia, assisti a esta lástima Brasileira.
Na verdade, o filme não é necessariamente um completo lixo. É engraçado em alguns momentos, e Tony Ramos atua bem fingindo que é uma mulher. Para quem não sabe, Glória Pires e Tony Ramos são um casal no filme em que um belo dia um acorda no corpo do outro.
O filme se perde mesmo porque super-simplifica tudo. Os personagens tem todos a profundidade de um pires excepcionalmente raso. A família é sua típica burguesia carioca com sua casa, empregada e filha pré-adolescente. O homem é grosso e a mulher é delicadinha. No começo do filme, quando a mulher no corpo do homem vai para o trabalho do rapaz, é tudo estranho e difícil para ela, e vice-versa no caso do homem no corpo da mulher. Obviamente, até o final do filme, cada um fará o trabalho do outro melhor do que o próprio.
O melhor momento é quando Lavínia Vlasak aparece de roupas de banho no filme.
O pior (e mais infame) é quando o coral da escola de freiras vai apresentar a música que o homem no corpo e na profissão de sua mulher ensinou (em um mísero dia) para eles cantarem. A música é a nona sinfonia de Beethoven... transformada em um hip-hop à la Beyoncé.
Se você assistir este filme, cuidado. O fantasma atormentado de Beethoven pode vir te assombrar.
Petrus.
PS: Na verdade, existe uma coisa que me chamou atenção no filme. A mulher em corpo de homem fica engraçada. Tony Ramos dá ao filme assim seus melhores momentos cômicos. Mas o homem em corpo de mulher não fica engraçado. Como Glória Pires não pode fazer num filme da globo coisas como falar palavrões e fazer outras coisas mais politicamente incorretas, sua atuação como homem é esquecível.
Fico imaginando, então, que a graça ou falta dela se explica no fato de que aceita-se em nosso mundo cotidiano que uma mulher aja como homem, mas não que um homem aja como mulher. Fica no ar o pensamento.
PS2: Eu disse que o melhor momento do filme é a Lavínia Vlasak, mas antes disso há uma exibição gratuita dos peitos de Danielle Winits. Ridiculamente gratuita mesmo. Palavrão não pode, mas peitinhos (e peitões) pode. O Ibope explica.
Como a Danielle Winits pelada já é carne-de-vaca a esta altura, mantenho que o melhor momento é a Lavínia.
Na verdade, o filme não é necessariamente um completo lixo. É engraçado em alguns momentos, e Tony Ramos atua bem fingindo que é uma mulher. Para quem não sabe, Glória Pires e Tony Ramos são um casal no filme em que um belo dia um acorda no corpo do outro.
O filme se perde mesmo porque super-simplifica tudo. Os personagens tem todos a profundidade de um pires excepcionalmente raso. A família é sua típica burguesia carioca com sua casa, empregada e filha pré-adolescente. O homem é grosso e a mulher é delicadinha. No começo do filme, quando a mulher no corpo do homem vai para o trabalho do rapaz, é tudo estranho e difícil para ela, e vice-versa no caso do homem no corpo da mulher. Obviamente, até o final do filme, cada um fará o trabalho do outro melhor do que o próprio.
O melhor momento é quando Lavínia Vlasak aparece de roupas de banho no filme.
O pior (e mais infame) é quando o coral da escola de freiras vai apresentar a música que o homem no corpo e na profissão de sua mulher ensinou (em um mísero dia) para eles cantarem. A música é a nona sinfonia de Beethoven... transformada em um hip-hop à la Beyoncé.
Se você assistir este filme, cuidado. O fantasma atormentado de Beethoven pode vir te assombrar.
Petrus.
PS: Na verdade, existe uma coisa que me chamou atenção no filme. A mulher em corpo de homem fica engraçada. Tony Ramos dá ao filme assim seus melhores momentos cômicos. Mas o homem em corpo de mulher não fica engraçado. Como Glória Pires não pode fazer num filme da globo coisas como falar palavrões e fazer outras coisas mais politicamente incorretas, sua atuação como homem é esquecível.
Fico imaginando, então, que a graça ou falta dela se explica no fato de que aceita-se em nosso mundo cotidiano que uma mulher aja como homem, mas não que um homem aja como mulher. Fica no ar o pensamento.
PS2: Eu disse que o melhor momento do filme é a Lavínia Vlasak, mas antes disso há uma exibição gratuita dos peitos de Danielle Winits. Ridiculamente gratuita mesmo. Palavrão não pode, mas peitinhos (e peitões) pode. O Ibope explica.
Como a Danielle Winits pelada já é carne-de-vaca a esta altura, mantenho que o melhor momento é a Lavínia.
Se eu fosse você (Extras do DVD)
Se o filme não é lá essas coisas e perturba o sono de alguns compositores clássicos, os extras do filme são outra história.
A seção de cenas excluídas é especialmente interessante. Elas tem um comentário do diretor onde ele fala vários detalhes interessantes do filme e das cenas, além do diretor as mostrar junto com as cenas incluídas mais próximas em preto e branco. Assim, você tem uma boa idéia de quais são os momentos no filme em que estas cenas apareceriam, e ainda pode perceber facilmente quais pedaços das cenas entraram e quais não.
E olha que este DVD é lançado pela FOX, que até pouco tempo atrás não incluía um sequer mísero extra em seus DVDs!
Petrus.
A seção de cenas excluídas é especialmente interessante. Elas tem um comentário do diretor onde ele fala vários detalhes interessantes do filme e das cenas, além do diretor as mostrar junto com as cenas incluídas mais próximas em preto e branco. Assim, você tem uma boa idéia de quais são os momentos no filme em que estas cenas apareceriam, e ainda pode perceber facilmente quais pedaços das cenas entraram e quais não.
E olha que este DVD é lançado pela FOX, que até pouco tempo atrás não incluía um sequer mísero extra em seus DVDs!
Petrus.
Índia em 2 Filmes.
Hoje assisti a dois filmes cujo pano de fundo é a Índia. Um foi "Gandhi", o outro "Nascidos em Bordéis".
Sobre Gandhi, não há muito de novo a se dizer que já não tenha sido dito antes. O filme é excelente, como há muito já sabia visto os inúmeros louvores a Ben Kingsley no papel-título. Este britânico até foi se bronzear na Índia para ficar com um bronzeado genuinamente de Gandhi!
Este filme deveria ser assistido no Irã e no Iraque, visto que claramente contrapões duas formas de se lutar contra opressores capitalistas. Uma é a de Gandhi, a não-cooperação pacífica. A outra é a dos críticos de Gandhi que querem também a independência Indiana, o terrorismo. Nos dias de hoje, acho esta discussão sobre métodos de coerção do inimigo deveras interessante.
"Nascidos em Bordéis" faz o que "Edifício Master" não faz, uma denúncia inteligente de uma miséria alimentada não tanto por "porcos imperialistas", mas principalmente por toda uma rede social complexa. Mostra a luta de uma ocidental excessivamente corajosa que dá aulas de fotografia para um grupo de crianças que nasceram e vivem no distrito da Luz Vermelha de Calcutá. Dito lugar é cheio de corredores sujos, feios e entupidos com todo tipo de ameaça à saúde humana, habitados por dinastias de prostitutas e cafetões (há casos em que a avó era prostitua, a mãe também era e a filha está sendo treinada para ser). Uma favela Brasileira pelo menos teria melhor reputação.
O esforço da dita moça corajosa para dar uma vida melhor a estas crianças, que por sinal reconhecem muito bem que precisam cuidar de seus futuros se quiserem ter um, encontra todo tipo de obstáculo dentro da Índia, visto que nenhum indiano quer ter alguma coisa a ver com aquelas crianças. Os únicos que dão alguma pelota para esta situação são instituições ocidentais que fazem um belo esforço para encaminharem as crianças a algum lugar que possa lhes dar um futuro decente.
Este filme consegue encontrar humanidade em um ambiente desumano e ainda consegue discursar em favor do bem-estar de tal humanidade e de uma real mudança desta situação. Eu não teria muito respeito a este filme se ele simplesmente chegasse nos bordéis e contasse as "historinhas engraçadinhas" de quem nasceu e vive lá.
Petrus.
Sobre Gandhi, não há muito de novo a se dizer que já não tenha sido dito antes. O filme é excelente, como há muito já sabia visto os inúmeros louvores a Ben Kingsley no papel-título. Este britânico até foi se bronzear na Índia para ficar com um bronzeado genuinamente de Gandhi!
Este filme deveria ser assistido no Irã e no Iraque, visto que claramente contrapões duas formas de se lutar contra opressores capitalistas. Uma é a de Gandhi, a não-cooperação pacífica. A outra é a dos críticos de Gandhi que querem também a independência Indiana, o terrorismo. Nos dias de hoje, acho esta discussão sobre métodos de coerção do inimigo deveras interessante.
"Nascidos em Bordéis" faz o que "Edifício Master" não faz, uma denúncia inteligente de uma miséria alimentada não tanto por "porcos imperialistas", mas principalmente por toda uma rede social complexa. Mostra a luta de uma ocidental excessivamente corajosa que dá aulas de fotografia para um grupo de crianças que nasceram e vivem no distrito da Luz Vermelha de Calcutá. Dito lugar é cheio de corredores sujos, feios e entupidos com todo tipo de ameaça à saúde humana, habitados por dinastias de prostitutas e cafetões (há casos em que a avó era prostitua, a mãe também era e a filha está sendo treinada para ser). Uma favela Brasileira pelo menos teria melhor reputação.
O esforço da dita moça corajosa para dar uma vida melhor a estas crianças, que por sinal reconhecem muito bem que precisam cuidar de seus futuros se quiserem ter um, encontra todo tipo de obstáculo dentro da Índia, visto que nenhum indiano quer ter alguma coisa a ver com aquelas crianças. Os únicos que dão alguma pelota para esta situação são instituições ocidentais que fazem um belo esforço para encaminharem as crianças a algum lugar que possa lhes dar um futuro decente.
Este filme consegue encontrar humanidade em um ambiente desumano e ainda consegue discursar em favor do bem-estar de tal humanidade e de uma real mudança desta situação. Eu não teria muito respeito a este filme se ele simplesmente chegasse nos bordéis e contasse as "historinhas engraçadinhas" de quem nasceu e vive lá.
Petrus.
domingo, 11 de fevereiro de 2007
Detalhes sobre a Manufatura de Consoles.
Lendo uma pequena reportagem do site ROMHustler sobre o Super Nintendo, descobri que uma das qualidades que o console possuía e que a Nintendo achou muito importante desenvolver era um design para o console que tornasse muito difícil uma pessoa apoiar copos em cima do console.
Imaginei em uma reunião na Nintendo, no Japão, um alto executivo falando sobre o que precisava ser desenvolvido em seu produto:
"Queremos um design arrojado, bonito, funcional, e principalmente incapaz de servir como um bom apoio para um copo."
Então a mesma reportagem revelou a importância deste fator. O primeiro console da Nintendo era deveras amigável a servir como suporte de copos. Isso levou uma grande quantidade de crianças estabanadas a colocarem copos sobre seus aparelhos de Video-Game e depois derramarem o conteúdo líquido sobre o frágil console, estragando-o.
Interessante decisão de design.
Petrus.
Imaginei em uma reunião na Nintendo, no Japão, um alto executivo falando sobre o que precisava ser desenvolvido em seu produto:
"Queremos um design arrojado, bonito, funcional, e principalmente incapaz de servir como um bom apoio para um copo."
Então a mesma reportagem revelou a importância deste fator. O primeiro console da Nintendo era deveras amigável a servir como suporte de copos. Isso levou uma grande quantidade de crianças estabanadas a colocarem copos sobre seus aparelhos de Video-Game e depois derramarem o conteúdo líquido sobre o frágil console, estragando-o.
Interessante decisão de design.
Petrus.
Mulheres Maravilhosas no momento.
Decidi compilar um top 5 de mulheres que no momento estou achando maravilhosas.
Ou seja, isto está sujeito a mudanças a qualquer momento.
Avante, na ordem em que lhes entrego os louros de grandeza:
5. Scarlett Johansson
4. Julie Delpy
3. Naomi Watts
2. Anne Hataway
1. Tina Fey
Até a próxima mudança,
Petrus.
Ou seja, isto está sujeito a mudanças a qualquer momento.
Avante, na ordem em que lhes entrego os louros de grandeza:
5. Scarlett Johansson
4. Julie Delpy
3. Naomi Watts
2. Anne Hataway
1. Tina Fey
Até a próxima mudança,
Petrus.
Jazz 1
Talvez vocês não saibam, mas um britânico ganhou um prêmio IG-Nobel por inventar um aparelho que afasta adolescente através de tecnologia sônica.
Tina Fey, no segmento de notícias falsas do Saturday Night Live, elucidou mais sobre tal aparelho:
"Um cientista britânico recentemente inventou um aparelho capaz de emitir sons que repelem adolescentes. O invento foi batizado de 'Disco de Jazz'.".
- Tina Fey
Petrus.
Tina Fey, no segmento de notícias falsas do Saturday Night Live, elucidou mais sobre tal aparelho:
"Um cientista britânico recentemente inventou um aparelho capaz de emitir sons que repelem adolescentes. O invento foi batizado de 'Disco de Jazz'.".
- Tina Fey
Petrus.
Um Clipe.
No Canal Sony passa, de vez em quando, um clipe de uma música do filme "serpentes a bordo".
A música não é nada de especial, e o clipe tem uma loira que é para ser gostosa mas eu não acharia muito especial em muitas cirscunstâncias.
Porém eu gosto de ver a loira no clipe. Seu papel é apenas falar "Oh, I'm Ready for it". Não sei para que ela está preparada, mas acho sexy. No Clipe.
Acho que isto acontece apenas porque ela fala com sotaque britânico. Bonito.
Portanto, eis um exemplo de duas coisas que não apreciei (uma loira meio sonsa e uma música não muito boa) mas que quando misturadas eu achei bom.
Petrus.
A música não é nada de especial, e o clipe tem uma loira que é para ser gostosa mas eu não acharia muito especial em muitas cirscunstâncias.
Porém eu gosto de ver a loira no clipe. Seu papel é apenas falar "Oh, I'm Ready for it". Não sei para que ela está preparada, mas acho sexy. No Clipe.
Acho que isto acontece apenas porque ela fala com sotaque britânico. Bonito.
Portanto, eis um exemplo de duas coisas que não apreciei (uma loira meio sonsa e uma música não muito boa) mas que quando misturadas eu achei bom.
Petrus.
sábado, 10 de fevereiro de 2007
O Diabo Veste Prada (filme)
Meu pai alugou o Diabo Veste Prada por motivos de trabalho, e eu revi o filme.
É um filme ótimo. Anne Hataway está, como sempre, uma delícia e mostrando que até sabe atuar. Meryl Streep está ótima também, com o mérito de estar representando uma personagem diferente da que ela sempre representa. O filme é divertido e consegue ser bem engraçado. E mesmo se fosse chato, bem, ao menos sempre teremos Anne Hataway.
O que me irrita neste filme é o namorado da personagem de Anne. Basicamente ele é um chef hippie bosta. No começo do filme, Anne é também uma hippie, se bem que gostosa, mas com o passar do tempo ela começa a fazer coisas como se maquiar e vestir roupas bonitas. Mas seu namorado não faz nada senão reclamar que ela está "traindo seus princípios". Isso seria louvável se Anne estivesse assassinando cachorrinhos, mas não, ela só está trabalhando mais, ganhando dinheiro e ficando mais deliciosa. Eventualmente ele começa a reclamar com ela porque ela tem de trabalhar e ficar rica e não tem tempo de ir na roda de violão dele. Em certas partes do filme ela é devidamente cortejada por um rapaz que ao menos sabe apreciar algo ao vislumbre. Mas não, este homem que eu poderia respeitar não é devidamente recompensado pelo roteiro do filme.
Ou seja, um filme ótimo de se ver. Só é deprimente ver aquela criatura carente e reclamona com Anne Hataway nas mãos. O mundo às vezes é mesmo uma bosta.
Petrus.
É um filme ótimo. Anne Hataway está, como sempre, uma delícia e mostrando que até sabe atuar. Meryl Streep está ótima também, com o mérito de estar representando uma personagem diferente da que ela sempre representa. O filme é divertido e consegue ser bem engraçado. E mesmo se fosse chato, bem, ao menos sempre teremos Anne Hataway.
O que me irrita neste filme é o namorado da personagem de Anne. Basicamente ele é um chef hippie bosta. No começo do filme, Anne é também uma hippie, se bem que gostosa, mas com o passar do tempo ela começa a fazer coisas como se maquiar e vestir roupas bonitas. Mas seu namorado não faz nada senão reclamar que ela está "traindo seus princípios". Isso seria louvável se Anne estivesse assassinando cachorrinhos, mas não, ela só está trabalhando mais, ganhando dinheiro e ficando mais deliciosa. Eventualmente ele começa a reclamar com ela porque ela tem de trabalhar e ficar rica e não tem tempo de ir na roda de violão dele. Em certas partes do filme ela é devidamente cortejada por um rapaz que ao menos sabe apreciar algo ao vislumbre. Mas não, este homem que eu poderia respeitar não é devidamente recompensado pelo roteiro do filme.
Ou seja, um filme ótimo de se ver. Só é deprimente ver aquela criatura carente e reclamona com Anne Hataway nas mãos. O mundo às vezes é mesmo uma bosta.
Petrus.
Cafundó (filme).
A TV ao meu lado está exibindo "Cafundó", filme Brasileiro com Lázaro Ramos e outra pessoa que logo mencionarei. Outra pessoa o está assitindo. Eu não estou, porém vejo algumas cenas aqui no meu canto e faço conjecturas.
Desta vez não direi se o filme é bom ou não. Parece ter uma proposta boa e um bom elenco, mas isso não garante um bom filme, só ajuda.
O detalhe do filme que notei é que a co-estrela do filme é Leona Cavalli, que fez "Amarelo Manga" e outros filmes não muito comerciais, como por exemplo um bom curta sobre a vida de dois franco-atiradores da polícia aparentemente dessensibilizados com a violência devido à profissão (ela é a refém do criminoso-alvo dos atiradores).
Quando vi que este filme tinha Leona Cavalli no elenco, profetizei aos que iam assitir ao filme: "este filme tem obscenidades, sacanagem, ou mesmo ambos". Me deram algum, mas pouco, crédito pela profecia.
Acabo de escutar dos telespectadores do filme: "você estava certo".
Acho que Leona Cavalli é uma atriz competente. Mas pelo visto ela está relegada a só ser chamada para fazer papéis que outras atrizes não topariam fazer com medo de terem suas carreiras marcadas. Pelo visto, a dela já está.
Petrus.
Desta vez não direi se o filme é bom ou não. Parece ter uma proposta boa e um bom elenco, mas isso não garante um bom filme, só ajuda.
O detalhe do filme que notei é que a co-estrela do filme é Leona Cavalli, que fez "Amarelo Manga" e outros filmes não muito comerciais, como por exemplo um bom curta sobre a vida de dois franco-atiradores da polícia aparentemente dessensibilizados com a violência devido à profissão (ela é a refém do criminoso-alvo dos atiradores).
Quando vi que este filme tinha Leona Cavalli no elenco, profetizei aos que iam assitir ao filme: "este filme tem obscenidades, sacanagem, ou mesmo ambos". Me deram algum, mas pouco, crédito pela profecia.
Acabo de escutar dos telespectadores do filme: "você estava certo".
Acho que Leona Cavalli é uma atriz competente. Mas pelo visto ela está relegada a só ser chamada para fazer papéis que outras atrizes não topariam fazer com medo de terem suas carreiras marcadas. Pelo visto, a dela já está.
Petrus.
sexta-feira, 9 de fevereiro de 2007
Edifício Master.
Hoje assisti ao filme "Edifício Master".
O filme é um documentário que trata de um prédio de apartamentos no Rio de Janeiro. O prédio foi uma espécie de "Favela/Bordel Vertical" a alguns anos, mas hoje é um prédio menos barra-pesada. A equipe de documentaristas passa pelos corredores do prédio e entrevista os habitantes do local. Tais habitantes são em geral pessoas de classe média-baixa, eu diria.
Depois de ver o filme, cheguei a duas conclusões:
- Velhinhos são excessivamente tarados. Os entrevistados mais jovens falam sobre a vida em geral. Os velhinhos só falam de sexo e namoro.
- O Brasil necessita DESESPERADAMENTE ter um sistema educacional mais eficiente e inclusivo. Especialmente de educação sexual. Aposto que não apresentaram para as pessoas que contam sobre suas visitas ao "centro espírita que faz seu neném descer" algo que chamam de "camisinha".
Não preciso de um documentário para chegar a estas conclusões. Uma delas é óbvia e a outra (a vida sexual dos velhinhos) francamente não é da minha conta.
Ver as histórias dos habitantes do prédio me deixou ou indiferente, ou horrorizado com o sistemas pensamento de alguns habitantes. Não pude deixar de rir quando demonstraram que a habitante mais culta do prédio, uma poetisa que morou em Nova Orleans, é aparentemente altista e curte ópio.
Não fui muito fã do filme. Acho que o diretor queria fazer uma espécie de "história oral" mostrando apenas as opiniões dos habitantes do prédio e seus mundinhos "extraordinários".
Sendo que considero diretores os principais formadores de opinião de um filme, não posso aprovar que ele se ausente como opinador de seu filme. Michael Moore não seria Michael Moore se não utilizasse seus filmes como meios para expressar suas idéias.
Se eu me engano e o diretor está presente, e o filme de fato for uma expressão da mente do diretor, então acho que simplesmente não gosto deste diretor e de sua pessoa. Detesto quem tenta glamourizar a miséria, e minha impressão é que o diretor fez exatamente isto.
Fazendo comentários assim, serei odiado logo logo pelos cientistas sociais!
Petrus.
O filme é um documentário que trata de um prédio de apartamentos no Rio de Janeiro. O prédio foi uma espécie de "Favela/Bordel Vertical" a alguns anos, mas hoje é um prédio menos barra-pesada. A equipe de documentaristas passa pelos corredores do prédio e entrevista os habitantes do local. Tais habitantes são em geral pessoas de classe média-baixa, eu diria.
Depois de ver o filme, cheguei a duas conclusões:
- Velhinhos são excessivamente tarados. Os entrevistados mais jovens falam sobre a vida em geral. Os velhinhos só falam de sexo e namoro.
- O Brasil necessita DESESPERADAMENTE ter um sistema educacional mais eficiente e inclusivo. Especialmente de educação sexual. Aposto que não apresentaram para as pessoas que contam sobre suas visitas ao "centro espírita que faz seu neném descer" algo que chamam de "camisinha".
Não preciso de um documentário para chegar a estas conclusões. Uma delas é óbvia e a outra (a vida sexual dos velhinhos) francamente não é da minha conta.
Ver as histórias dos habitantes do prédio me deixou ou indiferente, ou horrorizado com o sistemas pensamento de alguns habitantes. Não pude deixar de rir quando demonstraram que a habitante mais culta do prédio, uma poetisa que morou em Nova Orleans, é aparentemente altista e curte ópio.
Não fui muito fã do filme. Acho que o diretor queria fazer uma espécie de "história oral" mostrando apenas as opiniões dos habitantes do prédio e seus mundinhos "extraordinários".
Sendo que considero diretores os principais formadores de opinião de um filme, não posso aprovar que ele se ausente como opinador de seu filme. Michael Moore não seria Michael Moore se não utilizasse seus filmes como meios para expressar suas idéias.
Se eu me engano e o diretor está presente, e o filme de fato for uma expressão da mente do diretor, então acho que simplesmente não gosto deste diretor e de sua pessoa. Detesto quem tenta glamourizar a miséria, e minha impressão é que o diretor fez exatamente isto.
Fazendo comentários assim, serei odiado logo logo pelos cientistas sociais!
Petrus.
MAIS: O Homem Duplo + Edifício Master
Aproveitando meu recente descontentamento com o "Edifício Master", farei um pequeno exercício sobre uma reflexão que tive.
Eu acho que "Edifício Master" faz um desfavor pessoal a alguns habitantes deste prédio em alguns momentos. Como diria a personagem de Winona Ryder em "O Homem Duplo", os inimigos do sistema as vezes se excedem e se mostram tão perversos quanto seus oponentes.
Sendo franco, algumas das histórias dos moradores genuinamente os consagram e mostram-nos numa aura de humanidade digna de emulação. Um exemplo é um morador que declara que "é satisfeito com sua vida, nunca usou drogas nem bebeu, e acha que foi um bom filho", e de quebra conta uma história sobre seu ex-chefe que ensina uma lição interessante sobre como ser um bom chefe.
Mas algumas histórias francamente devem arruinar as vidas sociais de alguns moradores. Por exemplo, temos a história de uma mulher de 20 anos que tem uma filha desde os 14, e que conta como foi seu primeiro programa. Ela diz:"Eu senti muito medo no dia, mas fiquei muito feliz quando ganhei 150 reais. Eu tenho que trabalhar um mês inteiro para ganhar isso. Naquele dia peguei minha filha e fomos festejar no Shopping, gastei lá todo o dinheiro. Claro que hoje nem tenho coragem de fazer isso de novo.". Pergunta o entrevistador: "Não tem coragem de fazer programa de novo?", e a mulher responde: "não, de gastar 150 reais desse jeito".
A história da mulher pode ser contada, tudo bem. Mas deveriam ter mantido seu anonimato, no mínimo! Ao invés disto, os cineastas mostram-na contando esta história em frente à câmera, sem censura nem um "biombo" para esconder sua face.
Depois dos moradores do prédio verem o filme que ajudaram a fazer, imagine o que devem pensar hoje no prédio desta mulher? Esse filme deve ter dificultado sua vida e a de outras pessoas que contaram histórias deste naipe.
Não se pode fazer o discurso da "ética" e da "justiça" quem sacrifica gratuitamente pela causa quem por ela não se voluntariou.
Petrus.
Eu acho que "Edifício Master" faz um desfavor pessoal a alguns habitantes deste prédio em alguns momentos. Como diria a personagem de Winona Ryder em "O Homem Duplo", os inimigos do sistema as vezes se excedem e se mostram tão perversos quanto seus oponentes.
Sendo franco, algumas das histórias dos moradores genuinamente os consagram e mostram-nos numa aura de humanidade digna de emulação. Um exemplo é um morador que declara que "é satisfeito com sua vida, nunca usou drogas nem bebeu, e acha que foi um bom filho", e de quebra conta uma história sobre seu ex-chefe que ensina uma lição interessante sobre como ser um bom chefe.
Mas algumas histórias francamente devem arruinar as vidas sociais de alguns moradores. Por exemplo, temos a história de uma mulher de 20 anos que tem uma filha desde os 14, e que conta como foi seu primeiro programa. Ela diz:"Eu senti muito medo no dia, mas fiquei muito feliz quando ganhei 150 reais. Eu tenho que trabalhar um mês inteiro para ganhar isso. Naquele dia peguei minha filha e fomos festejar no Shopping, gastei lá todo o dinheiro. Claro que hoje nem tenho coragem de fazer isso de novo.". Pergunta o entrevistador: "Não tem coragem de fazer programa de novo?", e a mulher responde: "não, de gastar 150 reais desse jeito".
A história da mulher pode ser contada, tudo bem. Mas deveriam ter mantido seu anonimato, no mínimo! Ao invés disto, os cineastas mostram-na contando esta história em frente à câmera, sem censura nem um "biombo" para esconder sua face.
Depois dos moradores do prédio verem o filme que ajudaram a fazer, imagine o que devem pensar hoje no prédio desta mulher? Esse filme deve ter dificultado sua vida e a de outras pessoas que contaram histórias deste naipe.
Não se pode fazer o discurso da "ética" e da "justiça" quem sacrifica gratuitamente pela causa quem por ela não se voluntariou.
Petrus.
quinta-feira, 8 de fevereiro de 2007
Cavalo Marinho.
"Espertinho é o cavalo marinho, que se fingiu de peixe só para não puxar a carroça."
- Zé Bonitinho.
Petrus.
Interação com a natureza.
Qual a diferença entre o sites de sexo e pornografia que pipocam na Internet todos os dias (e noites) e os sites de "ensaios sensuais", como o "The Girl", do Terra, com fotos no estilo da revista VIP?
Bem, só mesmo em um site como o "The Girl" pode inocentemente nos presentear com chamadas para seus ensaios como esta:
Obviamente foi para pessoas interessadas em interagir com a natureza que este e outros sites foram criados, não é mesmo?!
Petrus.
Bem, só mesmo em um site como o "The Girl" pode inocentemente nos presentear com chamadas para seus ensaios como esta:
"Amanda MüllerEcológico!
Interação com a natureza
Ex-jogadora de tênis faz seu primeiro ensaio para o The Girl em uma praia paradisíaca"
Obviamente foi para pessoas interessadas em interagir com a natureza que este e outros sites foram criados, não é mesmo?!
Petrus.
Cientistas presumem que por volta de 2010, os computadores tomarão o lugar dos humanos como usuários mais comuns da Internet.
Essa estimativa é feita com base na hipótese de que até 2010 os computadores aprenderão a se masturbar.
-Tina Fey, "Weekend Update" do Saturday Night Live.
Postagens gigantescas.
Minhas postagens andam muito gigantescas ultimamente.
Sempre pensei que quando fosse fazer um blog ia fazer postagens menores do que ando fazendo.
Que surpresa para mim ver que minha escrita se extende além do que eu imaginava que extender-se-ia.
Agora era só começar a escrever algo de útil!
Petrus.
Sempre pensei que quando fosse fazer um blog ia fazer postagens menores do que ando fazendo.
Que surpresa para mim ver que minha escrita se extende além do que eu imaginava que extender-se-ia.
Agora era só começar a escrever algo de útil!
Petrus.
Supermercado Dia %
A tempos eu queria falar com alguém sobre o supermercado Dia %, para expor minhas preocupações sobre esta empresa do grupo Carrefour. Agora que bebo uma lata de Bohemia lá comprada, sinto que chegou o momento de chorar minhas pitangas neste blog.
Perto de meu lar, o Dia % se configura como o supermercado mais próximo. Não é tanto quanto o era o Musamar Express, porém. O Dia % fica a umas 3 quadras de meu lar. Se eu caminhar mais umas 2 quadras, chego no Pão de Açúcar. Visto que ambos ficam na Avenida Padre Antônio José dos Santos, ir ao Dia % ou ao Pão de Açúcar nem sempre faz muita diferença em termos de distância.
Pensando com a razão, costumo ir mais no Dia % que no Pão de Açúcar, afinal ele é mais perto, mesmo que não pareça sempre assim, e ele é "mais barato".
Digo "mais barato entre aspas" porque "ser mais barato" é o barato deste mercado (o jogo de palavras foi intencional). Seu slogan e o seu atrativo é justamente o fato de que o Dia % é o supermercado mais barato de São Paulo.
É mais barato mesmo?! Eu diria que é, comparando o preço da cerveja Antarctica. No Dia %, custa 0,99$, no Pão de Açúcar custa 1,05$.
Como Petrus Ebrium, o meu melhor ponto de referencia em preços é a cerveja. Mas acho que o Dia % é em geral mais barato sim. Se bem que a economia se dá na casa dos centavos, quando muito chega a um ou dois reais, acredito. Pelo menos é assim nos níveis de compra que efetuo.
Mas agora, qual preço temos de pagar para pagar um preço menor?!
Vejam bem, leitores, o Pão de Açúcar perto de meu lar é um supermercado "normal". Pode ser comparado ao Fatão em Londrina, por exemplo, ou mesmo ao Musamar Express. É um lugar relativamente limpo, é organizado, coloca sua marca em todas as etiquetas de preço nas gôndolas, coloca em letras garrafais certas ofertas e certas seções, etc e tal.
Já o Dia %, o supermercado "mais barato", cada vez mais me parece que faz questão de demonstrar uma coisa:
é feito por pobres para que os pobres possam comprar e consumir.
Por mais cruel e preconceituoso que isso possa parecer, eu genuinamente acho que o Dia % se vale da "estética da pobreza" no seu supermercado. Vamos aos detalhes:
- As paredes são brancas, com faixas vermelhas onde está escrito "Dia %" em alguns pontos. Não há mais nenhum adorno nas paredes do lugar.
- A variedade de produtos é pequena, e se resume ao básico "povanesco". Com cerveja, por exemplo, você encontra apenas cervejas baratas (Rio Branco, Crystal, etc.), as da Ambev (Skol, Antarctica, Brahma), e no máximo uma Bohemia num nível superior. E tudo em lata, nada de Long Neck. No Pão de Açúcar, que pelo menos no perto de casa não é um "point" de cervejeiros exatamente, você encontra bem mais variedade, como long necks de Cintra, Brahma Extra e Germânia.
- As etiquetas de preços parecem impressas em alguma fonte genérica de Impressora Matricial. Mostram números feios e grandes, alguns impressos de forma que um conhecedor de impressoras matriciais, como eu, pode deduzir que a fita da impressora está sendo usada ao limite. Crédito seja dado ao Dia %, existem pouquíssimos conhecedores de impressora matricial no Brasil e no Mundo, e a informação do preço é eficaz. Mas, pelos deuses, é feia.
- Ainda nas etiquetas de preço, algumas são impressas em papéis de cores diferentes umas das outras. Uma etiqueta pode ser impressa em papel branco, outra em papel verde, outra em rosa, e assim vai. Isso pode chegar ao extremo: lá já encontrei o preço de uma cachacinha sendo mostrado em um papel verde, escrito à mão! E com uma caligrafia duvidosa, ainda por cima!
- Não existem "gondolas" exatamente no Dia %, cheias de produtos prontos para serem pegos para seu consumo. Existem caixas marrons abertas com seus conteúdos expostos. Isso seria bonito no Atacadão, mas o Dia % é varejista.
- Por fim, você mesmo coloca em sacolinhas suas compras. Seria algo pouco notável, se pelo menos antes de você ter de colocar suas compras nas sacolinhas você não tivesse de enfrentar uma fila de três pessoas para pagar (porque só um ou no máximo dois caixas estão abertos no lugar) e ainda por cima teve de pagar suas compras para uma caixa que sempre é feia, mal-arrumada e parece ter cara de burra.
Depois de tantos insultos, serei franco: o Dia % realmente é barato, cumpre seu trabalho, e não me lesa como consumidor em nenhum momento.
Porém eu, como consumidor que não é completamente contra o capitalismo e o consumismo e que convivo diariamente com a indústria da consultoria de empresas, acho que a postura do Dia % ou é diabolicamente voltada à estética da miséria ou então é apenas vazio de conhecimento sobre "branding", ou a arte de cativar clientes que optarão por sua marca ao invés de outras.
E, apesar de tudo isto, eu ainda continuo comprando lá alguns dias. É verdade. Mas este supermercado só se beneficia dos meus desejos consumistas antes de minha entrada lá. Posso dizer com certeza que outros supermercados ganharam mais do meu dinheiro ao me darem mais desejos depois que lá entre, e não os culpo visto que hoje mesmo assisti "A Scanner Darkly".
Petrus.
Perto de meu lar, o Dia % se configura como o supermercado mais próximo. Não é tanto quanto o era o Musamar Express, porém. O Dia % fica a umas 3 quadras de meu lar. Se eu caminhar mais umas 2 quadras, chego no Pão de Açúcar. Visto que ambos ficam na Avenida Padre Antônio José dos Santos, ir ao Dia % ou ao Pão de Açúcar nem sempre faz muita diferença em termos de distância.
Pensando com a razão, costumo ir mais no Dia % que no Pão de Açúcar, afinal ele é mais perto, mesmo que não pareça sempre assim, e ele é "mais barato".
Digo "mais barato entre aspas" porque "ser mais barato" é o barato deste mercado (o jogo de palavras foi intencional). Seu slogan e o seu atrativo é justamente o fato de que o Dia % é o supermercado mais barato de São Paulo.
É mais barato mesmo?! Eu diria que é, comparando o preço da cerveja Antarctica. No Dia %, custa 0,99$, no Pão de Açúcar custa 1,05$.
Como Petrus Ebrium, o meu melhor ponto de referencia em preços é a cerveja. Mas acho que o Dia % é em geral mais barato sim. Se bem que a economia se dá na casa dos centavos, quando muito chega a um ou dois reais, acredito. Pelo menos é assim nos níveis de compra que efetuo.
Mas agora, qual preço temos de pagar para pagar um preço menor?!
Vejam bem, leitores, o Pão de Açúcar perto de meu lar é um supermercado "normal". Pode ser comparado ao Fatão em Londrina, por exemplo, ou mesmo ao Musamar Express. É um lugar relativamente limpo, é organizado, coloca sua marca em todas as etiquetas de preço nas gôndolas, coloca em letras garrafais certas ofertas e certas seções, etc e tal.
Já o Dia %, o supermercado "mais barato", cada vez mais me parece que faz questão de demonstrar uma coisa:
é feito por pobres para que os pobres possam comprar e consumir.
Por mais cruel e preconceituoso que isso possa parecer, eu genuinamente acho que o Dia % se vale da "estética da pobreza" no seu supermercado. Vamos aos detalhes:
- As paredes são brancas, com faixas vermelhas onde está escrito "Dia %" em alguns pontos. Não há mais nenhum adorno nas paredes do lugar.
- A variedade de produtos é pequena, e se resume ao básico "povanesco". Com cerveja, por exemplo, você encontra apenas cervejas baratas (Rio Branco, Crystal, etc.), as da Ambev (Skol, Antarctica, Brahma), e no máximo uma Bohemia num nível superior. E tudo em lata, nada de Long Neck. No Pão de Açúcar, que pelo menos no perto de casa não é um "point" de cervejeiros exatamente, você encontra bem mais variedade, como long necks de Cintra, Brahma Extra e Germânia.
- As etiquetas de preços parecem impressas em alguma fonte genérica de Impressora Matricial. Mostram números feios e grandes, alguns impressos de forma que um conhecedor de impressoras matriciais, como eu, pode deduzir que a fita da impressora está sendo usada ao limite. Crédito seja dado ao Dia %, existem pouquíssimos conhecedores de impressora matricial no Brasil e no Mundo, e a informação do preço é eficaz. Mas, pelos deuses, é feia.
- Ainda nas etiquetas de preço, algumas são impressas em papéis de cores diferentes umas das outras. Uma etiqueta pode ser impressa em papel branco, outra em papel verde, outra em rosa, e assim vai. Isso pode chegar ao extremo: lá já encontrei o preço de uma cachacinha sendo mostrado em um papel verde, escrito à mão! E com uma caligrafia duvidosa, ainda por cima!
- Não existem "gondolas" exatamente no Dia %, cheias de produtos prontos para serem pegos para seu consumo. Existem caixas marrons abertas com seus conteúdos expostos. Isso seria bonito no Atacadão, mas o Dia % é varejista.
- Por fim, você mesmo coloca em sacolinhas suas compras. Seria algo pouco notável, se pelo menos antes de você ter de colocar suas compras nas sacolinhas você não tivesse de enfrentar uma fila de três pessoas para pagar (porque só um ou no máximo dois caixas estão abertos no lugar) e ainda por cima teve de pagar suas compras para uma caixa que sempre é feia, mal-arrumada e parece ter cara de burra.
Depois de tantos insultos, serei franco: o Dia % realmente é barato, cumpre seu trabalho, e não me lesa como consumidor em nenhum momento.
Porém eu, como consumidor que não é completamente contra o capitalismo e o consumismo e que convivo diariamente com a indústria da consultoria de empresas, acho que a postura do Dia % ou é diabolicamente voltada à estética da miséria ou então é apenas vazio de conhecimento sobre "branding", ou a arte de cativar clientes que optarão por sua marca ao invés de outras.
E, apesar de tudo isto, eu ainda continuo comprando lá alguns dias. É verdade. Mas este supermercado só se beneficia dos meus desejos consumistas antes de minha entrada lá. Posso dizer com certeza que outros supermercados ganharam mais do meu dinheiro ao me darem mais desejos depois que lá entre, e não os culpo visto que hoje mesmo assisti "A Scanner Darkly".
Petrus.
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