sexta-feira, 16 de fevereiro de 2007

Pensamentos advindos de "House".

Ontem passou no canal "Universal" mais um episódio da série "House". Excelente série.

O episódio em questão foi especialmente tenso, e me fez ficar pensando sem parar no que ia acontecer em seguida. O episódio tem 2 partes, e assim que a primeira passou na TV corri para a Internet para procurar a segunda parte.

Muito interessante o que acontece, e certamente se trata de um dos melhores momentos da série. De qualquer forma, não vou dar detalhes sobre nada, e apenas falar de algumas coisas meio genéricas sobre o que assisti.

O ponto alto da série é que ela explora principalmente o "animal humano". Sempre para descobrir o que está errado com seus pacientes, House precisa conhecer o humano que está tratando e sua vida. No episódio em questão, a solução do mistério é obtida duas vezes, ao mesmo tempo, por duas pessoas diferentes. Uma utiliza um procedimento médico arriscado, a outra analisa um comportamento recorrente de um paciente. O tal comportamento: a vontade de não pagar nada que possa ser "pilhado" sem que ninguém descubra.

Este tal comportamento, a chave para o mistério que consome 2 episódios inteiros, me deixou pensando sobre a humanidade, especialmente depois de meu post sobre a Wikipédia.

O paciente de House estava sempre dando um jeitinho para não pagar por alguns itens básicos de sobrevivência. Ficou doente por isso, mas só se descobre isto quando é tarde demais. Isso demonstra, como parábola, como alguns comportamentos humanos se adaptam para que possam ocorrer em situações variadas.

Estou divagando demais. A idéia aqui é que o paciente levou seu hábito de buscar aproveitar coisas que podia obter de graça ao limite. Os usuários da Wikipédia, como eu, provavelmente fariam o mesmo sem ela acabasse, de maneiras diferentes porém similares.

Pensamento excessivamente filosófico e distante. Verdadeiro Petrusebrianismo!

Petrus.

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